Agência Panafricana de Notícias

OMS nota elevado número de casos de tuberculose

resistente Washington DC- Estados Unidos (PANA) -- Casos de tuberculose residente aos medidamentos aumentaram no mundo, indica um novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado quinta-feira última.
Nalgumas regiões do mundo, um novo doente em cada quatro contrai a forma desta doença resistente ao tratamento clássico, lê-se na nota.
A título de exemplo, o documento mostra que 28 por cento dos novos doentes de tuberculose numa região do noroeste da Rússia desenvolveram a forma resistente da doença em 2008, o que constitui um nível desigualado nunca comunicado à OMS.
O precedente recorde em 2007 era de 22 por cento em Baku, no Azerbaijão referiu o novo relatório global de 2010 da OMS sobre o controlo e risposta à tuberculose multirresistente.
A OMS estima que 440 mil pessoas no mundo contraíram em 2008 esta forma de patologia e que um terço deles faleceu.
A Ásia possui o maior número destes doentes ao passo que a China e a Índia albergariam cerca de 50 por cento destes casos no mundom de acordo com a fonte.
Em África, as estimativas elevam o número de casos para 69 mil mas a maioria não foi diagnosticada, indica o relatório.
Segundo o documento, os programas de luta contra a tuberculose resistente fazem face a enormes desafios para reduzir as taxas, mas existem sinais encorajadores que demonstram que, mesmo face a uma epidemia severa, os Governos e parceiros podem inverter a tendência dos casos de tuberculose resistente graças ao reforço dos esforços de controlo desta doença e à aplicação das recomendações da OMS.
Ele sublinha que duas regiões na Rússia, dsignadamente Orel e Tomsk, conseguiram fazer recuar a doença num espoaço de cinco anos.
Estas regiões juntam-se a dois países, precisamente a Estónia e a Letónia, que conseguiram diminuir as suas taxas elevadas.
Os Estados Unidos, a China, nomeadamente a sua cidade de Hong Kong, conseguiram manter o controlo deste flagelo.
Porém, o relatório estima que os progressos estão lentos na maioria dos países.
Sessenta por cento dos pacientes que recebem um tratamento no mundo são curados, no entanto, estima-se que sete por cento dos doentes da tuberculose multirresistente são diagnosticados.
"Isto demonstra a urgente necessidade de melhorar as infraestruturas de laboratório, o acesso a um diagnóstico rápido e a um tratamento com a ajuda dos medicamentos eficazes, bem como duma redução dos programas de tratamento para menos de dois anos", indica a OMS num comunicado.
A OMS está envolvida num programa quinquenal de reforço dos laboratórios em cerca de 30 países e trabalha estreitamente com o Fundo Mundial contra a Sida, Tuberculose e Paludismo e a comunidade internacional para aumentar o acesso ao tratamento.