PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
OMS lança nova campanha de luta contra tabaco em África
Genebra- Suíça (PANA) -- A Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou sexta-feira uma nova campanha de luta contra o tabaco em África, com vista a impedir o tabagismo de tornar-se tão frequente no continente como é visível noutras regiões do mundo.
Segundo um comunicado da OMS transmitido à PANA, o objectivo último deste programa é reforçar as capacidades dos países de aplicar a Convenção-Quadro para a luta antitabaco, o tratado internacional em matéria de saúde que rege os esforços nacionais antitabagismo.
Outro propósito da campanha é criar um centro regional de excelência para apoiar o reforço das capacidades dos países de resistir à propagação do tabagismo.
"O tabagismo é a causa mais evitável de doença e de morte", indica a nota, citando o director-geral adjunto da OMS para as doenças não transmissíveis e saúde mental, Ala Alwan.
Lembrando que o tabagismo mata mais de cinco milhões de pessoas por ano, Ala Alwan diz acreditar que, se não for controlado, "vai matar mais de oito milhões de pessoas anualmente até 2030, com mais de 80 porcento das mortes que ocorrem nos países em desenvolvimento".
Embora o tabagismo tenha sido menos frequente em África do que nas outras regiões do mundo, disse, este quadro "vai mudar se não tomarmos medidas".
O tabagismo é um factor de risco das principais doenças não transmissíveis tais como os ataques cardíacos e cerebrais, os cancros, a diabete, a asma e outras doenças crónicas na origem de 60 por cento de todas as mortes.
Nos 46 países da OMS para África (AFRO), as doenças não transmissíveis são apontadas como a causa de 46 por cento dos falecimentos até 2030, contra 25 por cento em 2004.
"O tabagismo em África é mais um problema de sáude.
É igualmente um problema de desenvolvimento.
O tabaco mantém a pobreza, mata as pessoas numa altura em que elas são mais produtivas.
Ele consome os orçamentos familiares e da saúde", insistiu Alwan.
Segundo ele, o dinheiro gasto nos produtos derivados do tabaco é desviado de necessidades essenciais como a educação, a alimentação e a medicina.
"Nós devemos agir agora para aplicar a Convenção-Quadro da OMS a fim de impedir uma epidemia do tabaco em África", declarou o director de Programas da representação regional da OMS para África (OMS/AFRO).
A nova campanha será financiada em parte por uma subvenção de 10 milhões de dólares americanos da Fundação Bill
Segundo um comunicado da OMS transmitido à PANA, o objectivo último deste programa é reforçar as capacidades dos países de aplicar a Convenção-Quadro para a luta antitabaco, o tratado internacional em matéria de saúde que rege os esforços nacionais antitabagismo.
Outro propósito da campanha é criar um centro regional de excelência para apoiar o reforço das capacidades dos países de resistir à propagação do tabagismo.
"O tabagismo é a causa mais evitável de doença e de morte", indica a nota, citando o director-geral adjunto da OMS para as doenças não transmissíveis e saúde mental, Ala Alwan.
Lembrando que o tabagismo mata mais de cinco milhões de pessoas por ano, Ala Alwan diz acreditar que, se não for controlado, "vai matar mais de oito milhões de pessoas anualmente até 2030, com mais de 80 porcento das mortes que ocorrem nos países em desenvolvimento".
Embora o tabagismo tenha sido menos frequente em África do que nas outras regiões do mundo, disse, este quadro "vai mudar se não tomarmos medidas".
O tabagismo é um factor de risco das principais doenças não transmissíveis tais como os ataques cardíacos e cerebrais, os cancros, a diabete, a asma e outras doenças crónicas na origem de 60 por cento de todas as mortes.
Nos 46 países da OMS para África (AFRO), as doenças não transmissíveis são apontadas como a causa de 46 por cento dos falecimentos até 2030, contra 25 por cento em 2004.
"O tabagismo em África é mais um problema de sáude.
É igualmente um problema de desenvolvimento.
O tabaco mantém a pobreza, mata as pessoas numa altura em que elas são mais produtivas.
Ele consome os orçamentos familiares e da saúde", insistiu Alwan.
Segundo ele, o dinheiro gasto nos produtos derivados do tabaco é desviado de necessidades essenciais como a educação, a alimentação e a medicina.
"Nós devemos agir agora para aplicar a Convenção-Quadro da OMS a fim de impedir uma epidemia do tabaco em África", declarou o director de Programas da representação regional da OMS para África (OMS/AFRO).
A nova campanha será financiada em parte por uma subvenção de 10 milhões de dólares americanos da Fundação Bill