PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
OMS fornece meios para prevenção de ébola em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - O representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) em Cabo Verde, Ambrósio Disadidí, entregou ao Governo de Cabo Verde 6.350 kits de equipamentos para prevenção da ébola no arquipélago, soube a PANA, na cidade da Praia, de fonte oficial.
Trata-se de um primeiro lote de equipamentos constituído por máscaras, luvas, óculos, entre outros materiais, destinados aos profissionais de saúde.
Ambrósio Disadidí afirmou que, numa segunda fase, a OMS irá entregar outros materiais e medicamentos como soro, seringas e analgésicos.
O representante da OMS explicou que, embora não haja registo de casos suspeitos no país, a instituição partilha a preocupação do Ministério da Saúde de Cabo Verde sobre a importância de preparar e instruir os profissionais sanitários para a utilização destes equipamentos em caso de necessidade.
Ambrósio Disadidí disse que tendo em conta que o “risco zero não existe” quanto ao eventual surgimento da doença, a OMS decidiu ajudar Cabo Verde na prevenção e na preparação dos profissionais para fazer face a casos que possam surgir.
Na ocasião, a ministra adjunta e da Saúde, Cristina Fontes Lima, fez questão de esclarecer que o material entregue pela OMS é apenas uma medida preventiva e que "não há razões para alarme" em Cabo Verde.
A governante e o responsável pela OMS estiveram sexta-feira no aeroporto Nelson Mandela, na cidade da Praia, a distribuir desdobráveis e a passar mensagens através de uma campanha que começa por sensibilizar os passageiros no aeroporto de Dakar (Senegal) de onde provém a grande maioria dos voos que transportam pessoas originárias de alguns dos países onde se regista a epidemia da ébola.
Contudo, Cristina Fontes garantiu que ainda não há qualquer restrição de viagens à Guiné Conakry, à Serra Leoa e à Libéria, países onde a epidemia continua circunscrita.
A nível do controlo nos portos, a governante informou um barco proveniente da Guiné Conakry chegado à ilha de São Vicente não apresentou qualquer problema quando foi inspecionado pelas autoridades sanitárias.
Cristina Fontes Lima, sublinhou que, embora o risco zero não existe, Cabo Verde está, contudo, numa posição mais confortável por não ter fronteiras terrestres com os países afetados.
A ministra cabo-verdiana da Saúde reiterou que a prevenção nos portos e aeroportos será mantida ao mais alto nível, ao mesmo tempo que todas as tripulações que chegam de países oeste-africanos devem apresentar declarações às autoridades sanitárias.
Caso sejam detetadas pessoas com gripe, febre alta, vômitos, ou quaisquer outros sintomas semelhantes ao da ébola, o viajante será encaminhado ao hospital e se forem confirmadas suspeitas deve permanecer isolado.
-0- PANA CS/TON 06abril2014
Trata-se de um primeiro lote de equipamentos constituído por máscaras, luvas, óculos, entre outros materiais, destinados aos profissionais de saúde.
Ambrósio Disadidí afirmou que, numa segunda fase, a OMS irá entregar outros materiais e medicamentos como soro, seringas e analgésicos.
O representante da OMS explicou que, embora não haja registo de casos suspeitos no país, a instituição partilha a preocupação do Ministério da Saúde de Cabo Verde sobre a importância de preparar e instruir os profissionais sanitários para a utilização destes equipamentos em caso de necessidade.
Ambrósio Disadidí disse que tendo em conta que o “risco zero não existe” quanto ao eventual surgimento da doença, a OMS decidiu ajudar Cabo Verde na prevenção e na preparação dos profissionais para fazer face a casos que possam surgir.
Na ocasião, a ministra adjunta e da Saúde, Cristina Fontes Lima, fez questão de esclarecer que o material entregue pela OMS é apenas uma medida preventiva e que "não há razões para alarme" em Cabo Verde.
A governante e o responsável pela OMS estiveram sexta-feira no aeroporto Nelson Mandela, na cidade da Praia, a distribuir desdobráveis e a passar mensagens através de uma campanha que começa por sensibilizar os passageiros no aeroporto de Dakar (Senegal) de onde provém a grande maioria dos voos que transportam pessoas originárias de alguns dos países onde se regista a epidemia da ébola.
Contudo, Cristina Fontes garantiu que ainda não há qualquer restrição de viagens à Guiné Conakry, à Serra Leoa e à Libéria, países onde a epidemia continua circunscrita.
A nível do controlo nos portos, a governante informou um barco proveniente da Guiné Conakry chegado à ilha de São Vicente não apresentou qualquer problema quando foi inspecionado pelas autoridades sanitárias.
Cristina Fontes Lima, sublinhou que, embora o risco zero não existe, Cabo Verde está, contudo, numa posição mais confortável por não ter fronteiras terrestres com os países afetados.
A ministra cabo-verdiana da Saúde reiterou que a prevenção nos portos e aeroportos será mantida ao mais alto nível, ao mesmo tempo que todas as tripulações que chegam de países oeste-africanos devem apresentar declarações às autoridades sanitárias.
Caso sejam detetadas pessoas com gripe, febre alta, vômitos, ou quaisquer outros sintomas semelhantes ao da ébola, o viajante será encaminhado ao hospital e se forem confirmadas suspeitas deve permanecer isolado.
-0- PANA CS/TON 06abril2014