Kinshasa, RD Congo (PANA) - A Organização Mundial da Saúde (OMS) expressou a sua frustração em relação à insegurança prevalecente no leste da República Democrática do Congo (RDC), para lutar contra o vírus de Ébola do qual já se restaram dois mil casos.
Desde a eclosão do surto do vírus em agosto passado, mais de mil 340 pessoas perderam a vida, informou a OMS num comunicado divulgado terça-feira última.
A resposta onusina perante à doença na RDC é dificultada por ataques de grupos armados, protestos e manifestações, incluindo uma ocorrida em abril último, e durante a qual foi morto um agente da saúde, chamado Valery Mouzoko Kiboung, na localidade de Butembo (leste).
"O mais frustrante e desencorajador na luta contra o vírus é a insegurança que está a prejudicar os nossas operações de socorro...", se queixou-se o porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic.
Acrescentou também que sempre que ocorrer um incidente, "somos incapazes de fornecer serviços e ir ao encontro duma comunidade. Não podemos vacinar nem podemos controlar as pessoas portadoras do vírus".
Estes últimos desenvolvimentos, assinala-se, seguem-se à nomeação, na semana passada, de David Gressly, como chefe-adjunto da Missão das Naçções Unidas para a Estabilização na RDC (MONUSCO), portanto responsável pelas operações de respostas onusinas ao vírus de Ébola na RD Congo.
-0- PANA MA/BAI/BEH/DIM/DD 06junho2019