PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
OMS exorta Cabo Verde a privilegiar luta contra doenças crónicas
Praia, Cabo Verde (PANA) – O diretor regional da Organização Mundial da Saúde para África, Luís Sambo, exortou, terça-feira na cidade da Praia, as autoridades cabo-verdianas a privilegiar o combate às doenças crónicas, algumas das quais são as primeiras causas de morte no arquipélago, soube a PANA de fontes oficiais.
As autoridades sanitárias reconhecem que Cabo Verde vem registado há algum tempo uma transição epidemiológica, passando as doenças não transmissíveis, como as doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, a ganhar peso em termos de doenças crónicas que mais mortes têm provocado.
As doenças cardiovasculares são atualmente as primeiras causas de morte no arquipélago, seguidas do cancro e logo a seguir das doenças transmissíveis.
Luís Gomes Sambo, que se encontra em Cabo Verde no âmbito da campanha nacional de vacinação contra o sarampo e rubéola que decorre até 23 de outubro, recordou que essas doenças estão relacionadas com certos fatores de risco e de comportamentos que podem ser mudados.
O diretor regional da OMS falava à imprensa após uma visita de cortesia ao Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, junto do qual ele disse ter feito uma advocacia especial para que a promoção da saúde seja reforçada, nomeadamente para a prevenção das doenças crónicas.
O diplomata angolano disse também que tem abordado com as autoridades cabo-verdianas com quem se tem encontrado, nomeadamente o primeiro-ministro e o presidente da Assembleia Nacional, para além da questão da vacinação, principalmente para as crianças, o programa de desenvolvimento sanitário em geral, no quadro dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) relacionados com a saúde.
“Cabo Verde tem indicadores de saúde muito bons se compararmos com outras partes da região africana”, lembrou, realçando os progressos “importantes” registados em termos de mortalidade materna e de mortalidade infantil.
No entanto, Luís Sambo adverte que, apesar da trajetória ser “boa”, resta, ainda, algum trabalho a fazer para que seja possível Cabo Verde atingir os ODM no setor. A este propósito, ele recomendou que o país deve desenvolver ações dirigidas para reduzir as mortes maternas e a mortalidade das crianças com idade inferior aos cinco anos.
O diretor regional da OMS disse que, apesar dos óbitos terem reduzido “imenso”, persistem mortes, sobretudo no grupo neonatal, o que torna necessário o reforço dos serviços de neonatalogia e insistir na educação sanitária das grávidas para que sejam as primeiras a prevenir as complicações da gravidez.
-0- PANA CS/TON 16out2013
As autoridades sanitárias reconhecem que Cabo Verde vem registado há algum tempo uma transição epidemiológica, passando as doenças não transmissíveis, como as doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, a ganhar peso em termos de doenças crónicas que mais mortes têm provocado.
As doenças cardiovasculares são atualmente as primeiras causas de morte no arquipélago, seguidas do cancro e logo a seguir das doenças transmissíveis.
Luís Gomes Sambo, que se encontra em Cabo Verde no âmbito da campanha nacional de vacinação contra o sarampo e rubéola que decorre até 23 de outubro, recordou que essas doenças estão relacionadas com certos fatores de risco e de comportamentos que podem ser mudados.
O diretor regional da OMS falava à imprensa após uma visita de cortesia ao Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, junto do qual ele disse ter feito uma advocacia especial para que a promoção da saúde seja reforçada, nomeadamente para a prevenção das doenças crónicas.
O diplomata angolano disse também que tem abordado com as autoridades cabo-verdianas com quem se tem encontrado, nomeadamente o primeiro-ministro e o presidente da Assembleia Nacional, para além da questão da vacinação, principalmente para as crianças, o programa de desenvolvimento sanitário em geral, no quadro dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) relacionados com a saúde.
“Cabo Verde tem indicadores de saúde muito bons se compararmos com outras partes da região africana”, lembrou, realçando os progressos “importantes” registados em termos de mortalidade materna e de mortalidade infantil.
No entanto, Luís Sambo adverte que, apesar da trajetória ser “boa”, resta, ainda, algum trabalho a fazer para que seja possível Cabo Verde atingir os ODM no setor. A este propósito, ele recomendou que o país deve desenvolver ações dirigidas para reduzir as mortes maternas e a mortalidade das crianças com idade inferior aos cinco anos.
O diretor regional da OMS disse que, apesar dos óbitos terem reduzido “imenso”, persistem mortes, sobretudo no grupo neonatal, o que torna necessário o reforço dos serviços de neonatalogia e insistir na educação sanitária das grávidas para que sejam as primeiras a prevenir as complicações da gravidez.
-0- PANA CS/TON 16out2013