PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
OMS envia a Cabo Verde apoios para combater surto de paludismo
Praia, Cabo Verde (PANA) – A Organização Mundial da Saúde (OMS) enviará a Cabo Verde, nos próximos dias, especialistas para reforçar os esforços locais no combate à epidemia de paludismo que assola, particularmente, anunciou na cidade da Praia segunda-feira o representante da referida instituição Mariano Salazar Castellon .
Em declarações à imprensa, à saída de um encontro com o Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, Castellon adiantou que a vinda dos especialistas a Cabo Verde é uma resposta a um pedido feito pelas autoridades cabo-verdianas.
O pedido justifica-se pela "situação preocupante" em que se encontra atualmente a cidade capital, Praia, com mais de 170 casos de paludismo registados, acrescentou o representante da OMS.
Segundo ele, o Ministério da Saúde fez duas demandas específicas à OMS, nomeadamente uma missão de assistência técnica que já está a chegar ao país.
“Temos um especialista, um epidemiólogo de alto nível que vai acompanhar a resposta nacional para análise da dinâmica da epidemia. Está a chegar um outro especialista em epidemiologia, também de alto nível, e esperamos também ter a presença de uma especialista em etimologia nos próximos dias”, disse Mariano Castellon.
garantiu que a OMS vai responder ainda com apoios logísticos trazendo ao país um tratamento antipalúdico, testes rápidos, mosquiteiros impregnados, entre outros meios.
“Estamos a tratar desses assuntos com a nossa sede da região em Brazzaville (Congo) e com a sede do nosso organismo em Genebra (Suíça), com países do continente africano que têm possibilidade de apoiar diretamente Cabo Verde, como Senegal, Angola, Moçambique e Guiné- Bissau”, indicou o representante da OMS.
Castellon considera que esta epidemia não vai pôr em causa os esforços de Cabo Verde para passar da fase de pré-eliminação do paludismo para a de eliminação em 2020.
No entanto, ele adverte que, para fazer esse movimento, Cabo Verde tem de converter a eliminação do paludismo numa “bandeira nacional” e colocar o assunto na agenda política.
“Há que fazer uma grande aliança no âmbito nacional e no âmbito da comunidade bilateral e multilateral internacional, no sentido dessa comunidade apoiar os grandes esforços do Governo para conseguir fazer esse movimento da fase de pré-eliminação para a eliminação. Eu acredito que Cabo Verde, pela sua história, pode fazer esse movimento”, sublinhou.
O representante da OMS faz recurso ao percurso histórico da doença em Cabo Verde para sustentar a sua opinião e sugerir às autoridades deste país a antecipação da eliminação.
“Agora temos um respaldo político que permite desenvolver um projeto estruturante que permita, no ano de 2020, mover o país da fase de pré-eliminação para a eliminação. Porque não fazer aquilo antes, preenchendo os requisitos que a OMS exige?”, sugeriu.
Com um número recorde de mais de 170 casos da doença, as autoridades cabo-verdianas intensificam a luta contra os mosquitos e envidam esforços para sensibilizar a população à importância de manterem as casas e ruas limpas.
Segundo dados disponibilizados à imprensa pelas autoridades de saúde, Cabo Verde já conta com mais de 180 casos de paludismo, entre autóctones e importados, ou seja um número recorde, já que o maior até agora registado desde 1991 foi 140 em 2000.
-0- PANA CS/DD 12set2017
Em declarações à imprensa, à saída de um encontro com o Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, Castellon adiantou que a vinda dos especialistas a Cabo Verde é uma resposta a um pedido feito pelas autoridades cabo-verdianas.
O pedido justifica-se pela "situação preocupante" em que se encontra atualmente a cidade capital, Praia, com mais de 170 casos de paludismo registados, acrescentou o representante da OMS.
Segundo ele, o Ministério da Saúde fez duas demandas específicas à OMS, nomeadamente uma missão de assistência técnica que já está a chegar ao país.
“Temos um especialista, um epidemiólogo de alto nível que vai acompanhar a resposta nacional para análise da dinâmica da epidemia. Está a chegar um outro especialista em epidemiologia, também de alto nível, e esperamos também ter a presença de uma especialista em etimologia nos próximos dias”, disse Mariano Castellon.
garantiu que a OMS vai responder ainda com apoios logísticos trazendo ao país um tratamento antipalúdico, testes rápidos, mosquiteiros impregnados, entre outros meios.
“Estamos a tratar desses assuntos com a nossa sede da região em Brazzaville (Congo) e com a sede do nosso organismo em Genebra (Suíça), com países do continente africano que têm possibilidade de apoiar diretamente Cabo Verde, como Senegal, Angola, Moçambique e Guiné- Bissau”, indicou o representante da OMS.
Castellon considera que esta epidemia não vai pôr em causa os esforços de Cabo Verde para passar da fase de pré-eliminação do paludismo para a de eliminação em 2020.
No entanto, ele adverte que, para fazer esse movimento, Cabo Verde tem de converter a eliminação do paludismo numa “bandeira nacional” e colocar o assunto na agenda política.
“Há que fazer uma grande aliança no âmbito nacional e no âmbito da comunidade bilateral e multilateral internacional, no sentido dessa comunidade apoiar os grandes esforços do Governo para conseguir fazer esse movimento da fase de pré-eliminação para a eliminação. Eu acredito que Cabo Verde, pela sua história, pode fazer esse movimento”, sublinhou.
O representante da OMS faz recurso ao percurso histórico da doença em Cabo Verde para sustentar a sua opinião e sugerir às autoridades deste país a antecipação da eliminação.
“Agora temos um respaldo político que permite desenvolver um projeto estruturante que permita, no ano de 2020, mover o país da fase de pré-eliminação para a eliminação. Porque não fazer aquilo antes, preenchendo os requisitos que a OMS exige?”, sugeriu.
Com um número recorde de mais de 170 casos da doença, as autoridades cabo-verdianas intensificam a luta contra os mosquitos e envidam esforços para sensibilizar a população à importância de manterem as casas e ruas limpas.
Segundo dados disponibilizados à imprensa pelas autoridades de saúde, Cabo Verde já conta com mais de 180 casos de paludismo, entre autóctones e importados, ou seja um número recorde, já que o maior até agora registado desde 1991 foi 140 em 2000.
-0- PANA CS/DD 12set2017