PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
OMS divulga em Cabo Verde novas diretrizes sobre antirretrovirais
Praia, Cabo Verde (PANA ) – Organização Mundial da Saúde (OMS) realizou segunda-feira, na capital cabo-verdiana, Praia, uma reunião de divulgação das novas diretrizes para o uso dos antirretrovirais contra a infeção pelo Vírus de Imunodeficiência Humana (HIV) na região africana, soube a PANA de fonte oficial.
O assessor médico do departamento de Sida da OMS em Genebra, na Suíça, Marco Vitória, explicou que o objetivo é dar a conhecer aos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) as recomendações mais recentes estabelecidas pela OMS, em 2013.
A OMS quer também mobilizar os países de língua portuguesa a trabalharem de forma mais harmónica, utilizando a questão da língua como uma forma de troca de experiência que pode ser partilhada e para que um possa ajudar o outro a melhorar a atenção no domínio do HIV/Sida, sublinhou.
O especialista da OMS defende que quanto mais cedo o portador do HIV for identificado e medicado, mais tempo de terá.
Segundo Marco Vitoria, o Brasil, referenciado como um dos países que, depois da China, mais progresso obteve nesta matéria, pode colaborar com os outros países de língua portuguesa neste processo em que o “mais importante” é começar a tratar as pessoas o mais cedo possível.
Para isso, sustenta, é importante diagnosticar precocemente, estabelecer uma rede de cuidados mais efetiva e, principalmente, combater o preconceito.
Tudo isto, explica, para acompanhar o avanço no setor dos medicamentos disponíveis atualmente e o melhoramento do esquema terapêutico, visto que os ganhos recaem no melhorar da capacidade das pessoas tomarem o medicamento por longo tempo.
Apesar disso, frisa, “muitos dos medicamentos” existentes no mercado ainda precisam de ser melhorados, já que possuem efeitos colaterais a longo prazo, pelo que continua a ser preciso trabalhar a questão dos exames laboratoriais necessários para o acompanhamento do paciente.
“O preço dos medicamentos baixou muito, daí a necessidade de se abrangerem mais pessoas no tratamento”, acrescentou.
No caso de Cabo Verde, cerca de 900 pessoas seropositivas beneficiam de tratamento antirretroviral.
Segundo o diretor nacional da Saúde, António Pedro Delgado, no número dos beneficiários estão incluídas 60 crianças, sendo os restantes homens e mulheres, e estas últimas com maior representação.
Cabo Verde “enquadra-se bem” nas orientações da OMS, uma vez que vem seguindo as diretrizes quando apresentadas, indicou Pedro Delgado.
O encargo financeiro para a obtenção dos antirretrovirais em Cabo Verde tem sido conseguido com o esforço governamental, ajuda do Fundo Global e de outros parceiros, explicou.
-0- PANA CS/IZ 15abril2014
O assessor médico do departamento de Sida da OMS em Genebra, na Suíça, Marco Vitória, explicou que o objetivo é dar a conhecer aos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) as recomendações mais recentes estabelecidas pela OMS, em 2013.
A OMS quer também mobilizar os países de língua portuguesa a trabalharem de forma mais harmónica, utilizando a questão da língua como uma forma de troca de experiência que pode ser partilhada e para que um possa ajudar o outro a melhorar a atenção no domínio do HIV/Sida, sublinhou.
O especialista da OMS defende que quanto mais cedo o portador do HIV for identificado e medicado, mais tempo de terá.
Segundo Marco Vitoria, o Brasil, referenciado como um dos países que, depois da China, mais progresso obteve nesta matéria, pode colaborar com os outros países de língua portuguesa neste processo em que o “mais importante” é começar a tratar as pessoas o mais cedo possível.
Para isso, sustenta, é importante diagnosticar precocemente, estabelecer uma rede de cuidados mais efetiva e, principalmente, combater o preconceito.
Tudo isto, explica, para acompanhar o avanço no setor dos medicamentos disponíveis atualmente e o melhoramento do esquema terapêutico, visto que os ganhos recaem no melhorar da capacidade das pessoas tomarem o medicamento por longo tempo.
Apesar disso, frisa, “muitos dos medicamentos” existentes no mercado ainda precisam de ser melhorados, já que possuem efeitos colaterais a longo prazo, pelo que continua a ser preciso trabalhar a questão dos exames laboratoriais necessários para o acompanhamento do paciente.
“O preço dos medicamentos baixou muito, daí a necessidade de se abrangerem mais pessoas no tratamento”, acrescentou.
No caso de Cabo Verde, cerca de 900 pessoas seropositivas beneficiam de tratamento antirretroviral.
Segundo o diretor nacional da Saúde, António Pedro Delgado, no número dos beneficiários estão incluídas 60 crianças, sendo os restantes homens e mulheres, e estas últimas com maior representação.
Cabo Verde “enquadra-se bem” nas orientações da OMS, uma vez que vem seguindo as diretrizes quando apresentadas, indicou Pedro Delgado.
O encargo financeiro para a obtenção dos antirretrovirais em Cabo Verde tem sido conseguido com o esforço governamental, ajuda do Fundo Global e de outros parceiros, explicou.
-0- PANA CS/IZ 15abril2014