PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
OMS denuncia desigualdades sociais no setor de saúde na África francófona
Dakar, Senegal (PANA) - Os determinantes sociais da saúde são uma das principais causas das desigualdades na saúde e estas diferenças injustas registam-se no seio dum mesmo país ou entre diferentes países do mundo, declarou terça-feira em Dakar a representante residente da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Senegal, Alimata Jeanne Diarra-Nama,
Falando na abertura dum colóquio internacional francófono sobre as desigualdades sociais na saúde, Diarra-Nama considerou que, para mudar o curso das coisas, é preciso mobilizar-se a favor de grandes orientações que transfomam a sociedade, nomeadamente políticas setoriais, a legislação e a alocação dos recursos orçamentais.
Ela sublinhou que este colóquio se inscreve no âmbito da estratégia regional da OMS intitulada "Agir sobre os determinantes de saúde''.
Acrescentou que o objetivo desta estratégia é ajudar os Estados a integrarem as medidas que visam reduzir as desigualdades em matéria de saúde com políticas e planos setoriais que permitam agir de modo eficiente nesta matéria a favor da "saúde para todos".
"Ao reconhecer que a saúde é um fator e um produto do desenvolvimento, não se pode ficar insensível à sua má distribuição entre os membros duma sociedade''.
Diarra-Nama sublinhou que a participação dos parceiros de desenvolvimento do setor privado neste primeiro colóquio francófono africano sobre as desigualdades sociais na saúde justifica-se por se se tratar dum assunto que está no centro do equilíbrio das nossas sociedades.
Considerou que a África Subsariana, que alberga 11 porcento da população mundial, conta 53 porcento dos falecimentos maternos, 50 porcento dos falecimentos de crianças de menos de cinco anos, 67 porcento dos casos de VIH/Sida.
Relativamente aos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) em 2010, apenas sete países dos 46 que conta a região africana estão na boa via a fim de realizar o OMD 4, relativo à saúde da criança e apenas dois no que diz respeito ao OMD 5 relativo à saúde materna.
-0- PANA DOU/TBM/IBA/CJB/DD 21maio2013
Falando na abertura dum colóquio internacional francófono sobre as desigualdades sociais na saúde, Diarra-Nama considerou que, para mudar o curso das coisas, é preciso mobilizar-se a favor de grandes orientações que transfomam a sociedade, nomeadamente políticas setoriais, a legislação e a alocação dos recursos orçamentais.
Ela sublinhou que este colóquio se inscreve no âmbito da estratégia regional da OMS intitulada "Agir sobre os determinantes de saúde''.
Acrescentou que o objetivo desta estratégia é ajudar os Estados a integrarem as medidas que visam reduzir as desigualdades em matéria de saúde com políticas e planos setoriais que permitam agir de modo eficiente nesta matéria a favor da "saúde para todos".
"Ao reconhecer que a saúde é um fator e um produto do desenvolvimento, não se pode ficar insensível à sua má distribuição entre os membros duma sociedade''.
Diarra-Nama sublinhou que a participação dos parceiros de desenvolvimento do setor privado neste primeiro colóquio francófono africano sobre as desigualdades sociais na saúde justifica-se por se se tratar dum assunto que está no centro do equilíbrio das nossas sociedades.
Considerou que a África Subsariana, que alberga 11 porcento da população mundial, conta 53 porcento dos falecimentos maternos, 50 porcento dos falecimentos de crianças de menos de cinco anos, 67 porcento dos casos de VIH/Sida.
Relativamente aos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) em 2010, apenas sete países dos 46 que conta a região africana estão na boa via a fim de realizar o OMD 4, relativo à saúde da criança e apenas dois no que diz respeito ao OMD 5 relativo à saúde materna.
-0- PANA DOU/TBM/IBA/CJB/DD 21maio2013