PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
OMS defende tomada de consciência para luta contra cancro
Lagos, Nigéria (PANA) – O conhecimento e a tomada de consciência sobre os cancros pelos indivíduos e pelas comunidades podem desempenhar um papel essencial na prevenção, na despistagem e no tratamento da doença, afirmou o diretor regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para África, o Angolano Luís Sambo.
« A epidemia de cancro está a tomar amplitude em África e reverter esta tendência é possível se os Governos, as comunidades parceiras se juntarem aos esforços desdobrados para melhor fazer conhecer esta doença e reduzir os seus fatores de risco pela prevenção e pela despistagem precoce », declarou o Dr. Sambo numa mensagem divulgada em Brazzaville, no Congo, esta sexta-feira para marcar o Dia Mundial do Cancro que este ano decorre sob o lema « O Cancro Pode Ser Evitado ».
Explicando o papel do conhecimento e da sensibilização na prevenção e na despistagem do cancro, o diretor regional da OMS indicou que um bom conhecimento dos meios de prevenção ajudará a reduzir os contactos com os agentes responsáveis pelo cancro em casa e no local de trabalho.
Segundo ele, isto ajudará igualmente a reforçar a proteção contra os raios ultravioletas (UV), a encorajar os bons costumes alimentares e uma atividade física regular e contribuirá para a prevenção das infeções.
O Dr. Sambo explicou que o cancro podia igualmente ser combatido ao sensibilizar os indivíduos, em particular as crianças e os jovens, e pela despistagem das suas formas mais comuns na nossa região, como o cancro de seio, do colo do útero, da próstata e do aparelho digestivo e os cancros ligados ao trabalho.
Ele convidou os Governos, as agências internacionais e os parceiros a integrar e a aplicar intervenções pouco custosas para evitar os cancros a níveis individual e comunitário.
Outras ações específicas recomendadas pelo Dr. Sambo são a sensibilizaçaõ das populações sobre a importância dum regime alimentar são e de atividade física, o reforço das capacidades para a despistagem e o tratamento do cancro, a aplicação e a intensificação das intervenções de despistagem precoce e a instauração dum tratamento necessário que tome em conta o bem-estar dos pacientes e um apoio psicológico.
O diretor regional da OMS convidou igualmente os membros da sociedade a proteger a sua própria saúde ao prevenir o aparecimento de cancros procurando obter a boa informação sobre os fatores de riscoe e evitar os riscos profissionais e a degradação do ambiente.
Ele prometeu que a OMS continuará a apoiar os países e a colaborar com os parceiros internacionais e nacionais para promover as políticas e as intervenções que protegem os indivíduos e as comunidades contra o cancro.
A OMS indica que em 2008 houve 681 mil novos casos de cancro em África e 512 mil pessoas morreram desta doença.
Ela preveniu que até 2030 estes dados vão passar para um milhão e 600 milhões de novos casos com um milhão e 200 mil mortes, devido principalmente à urbanização rápida, às condições de trabalho insalubres e ao trabalho das crianças que aumentam a exposição aos factores cancerígenos.
Esta situação agrava-se pelo número elevado de cancros ligados a infeções nos pacientes infetados com o VIH/SIDA, bem como ao custo elevado dos tratamentos modernos do cancro que estão fora do alcance da maior parte dos pacientes africanos.
-0- PANA PR/SEG/FJG/JSG/MAR/TON 04fev2011
« A epidemia de cancro está a tomar amplitude em África e reverter esta tendência é possível se os Governos, as comunidades parceiras se juntarem aos esforços desdobrados para melhor fazer conhecer esta doença e reduzir os seus fatores de risco pela prevenção e pela despistagem precoce », declarou o Dr. Sambo numa mensagem divulgada em Brazzaville, no Congo, esta sexta-feira para marcar o Dia Mundial do Cancro que este ano decorre sob o lema « O Cancro Pode Ser Evitado ».
Explicando o papel do conhecimento e da sensibilização na prevenção e na despistagem do cancro, o diretor regional da OMS indicou que um bom conhecimento dos meios de prevenção ajudará a reduzir os contactos com os agentes responsáveis pelo cancro em casa e no local de trabalho.
Segundo ele, isto ajudará igualmente a reforçar a proteção contra os raios ultravioletas (UV), a encorajar os bons costumes alimentares e uma atividade física regular e contribuirá para a prevenção das infeções.
O Dr. Sambo explicou que o cancro podia igualmente ser combatido ao sensibilizar os indivíduos, em particular as crianças e os jovens, e pela despistagem das suas formas mais comuns na nossa região, como o cancro de seio, do colo do útero, da próstata e do aparelho digestivo e os cancros ligados ao trabalho.
Ele convidou os Governos, as agências internacionais e os parceiros a integrar e a aplicar intervenções pouco custosas para evitar os cancros a níveis individual e comunitário.
Outras ações específicas recomendadas pelo Dr. Sambo são a sensibilizaçaõ das populações sobre a importância dum regime alimentar são e de atividade física, o reforço das capacidades para a despistagem e o tratamento do cancro, a aplicação e a intensificação das intervenções de despistagem precoce e a instauração dum tratamento necessário que tome em conta o bem-estar dos pacientes e um apoio psicológico.
O diretor regional da OMS convidou igualmente os membros da sociedade a proteger a sua própria saúde ao prevenir o aparecimento de cancros procurando obter a boa informação sobre os fatores de riscoe e evitar os riscos profissionais e a degradação do ambiente.
Ele prometeu que a OMS continuará a apoiar os países e a colaborar com os parceiros internacionais e nacionais para promover as políticas e as intervenções que protegem os indivíduos e as comunidades contra o cancro.
A OMS indica que em 2008 houve 681 mil novos casos de cancro em África e 512 mil pessoas morreram desta doença.
Ela preveniu que até 2030 estes dados vão passar para um milhão e 600 milhões de novos casos com um milhão e 200 mil mortes, devido principalmente à urbanização rápida, às condições de trabalho insalubres e ao trabalho das crianças que aumentam a exposição aos factores cancerígenos.
Esta situação agrava-se pelo número elevado de cancros ligados a infeções nos pacientes infetados com o VIH/SIDA, bem como ao custo elevado dos tratamentos modernos do cancro que estão fora do alcance da maior parte dos pacientes africanos.
-0- PANA PR/SEG/FJG/JSG/MAR/TON 04fev2011