PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
OMS defende estratégia de luta contra tuberculose em África
Brazzaville- Congo (PANA) -- O director regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para África, o Angolano Luís Sambo, lançou terça-feira um apelo para a aplicação rigorosa da estratégia de luta contra a tuberculose em África para melhorar os resultados em matéria de despistagem e de tratamento da doença.
Luís Sambo lançou este apelo em Brazzaville numa mensagem para marcar o Dia Mundial da Tuberculose, celebrado a 24 de Março, data em que em 1882 a microbactéria da tuberculose foi identificada pela primeira vez.
"Apelo todos os países a aplicar na sua integralidade a estratégia de luta contra a tuberculose, ao incluir uma cobertura universal pelo tratamento directamente observado a curto prazo (DOTS).
Devemos fazer o possível para prestar a cada paciente um tratamento de qualidade e esforçar-nos por limitar as transferências, as mortes de pacientes e as rupturas de medicamentos", declarou.
Disse estar preocupado pelo aparecimento da tuberculose multi- resistência (MDR-TB) e da tuberculose ultra-resistente (XDR-TB), que se desenvolvem quando o paciente não prossegue o seu tratamento com base em medicamentos de primeira linha até ao fim ou depois de ser infectado por uma bactéria multi-resistente.
"O tratamento da MDR-TB e da XDR-TB é longo e custoso e os seus resultados nem sempre são conclusivos.
Por conseguinte, é essencial assegurar cuidados de qualidade para prevenir a emergência duma tuberculose farmacoresistente", explicou o director regional da OMS para África.
O elemento mais importante do DOTS é um regime que consiste numa associação de medicamentos de primeira linha tomado, de preferência, sob a observação directa dum trabalhador da saúde.
Esta associação revelou-se muito eficaz contra a tuberculose sensível aos medicamentos activos se o paciente respeitar o seu tratamento durante seis a oito meses necessários para a cura.
Luís Sambo evocou igualmente o aumento anual regular da despistagem dos casos na região África, particularmente nas zonas com forte incidência do HIV/Sida.
Por exemplo em 2007, último ano sobre o qual estatísticas estão disponíveis, um milhão e 300 mil casos de tuberculose foram assinalados, comparativamente a um milhão e mil casos em 2005.
Entre 2005 e 2007 registou-se um aumento sensível do número de pessoas seropositivas despistadas para a tuberculose na região.
"É um passo em frente, mas o nosso objectivo deverá ser a despistagem sistemática do HIV/Sida nos pacientes tuberculosos e, ao contrário, a despistagem da tuberculose para todos as pessoas infectadas com HIV/Sida", sublinhou.
O director regional da OMS para África defendeu uma parceria entre os prestadores de cuidados de saúde dos sectores público e privado, bem como entre os indivíduos, as famílias e as comunidades para livrar o mundo da tuberculose.
Luís Sambo lançou este apelo em Brazzaville numa mensagem para marcar o Dia Mundial da Tuberculose, celebrado a 24 de Março, data em que em 1882 a microbactéria da tuberculose foi identificada pela primeira vez.
"Apelo todos os países a aplicar na sua integralidade a estratégia de luta contra a tuberculose, ao incluir uma cobertura universal pelo tratamento directamente observado a curto prazo (DOTS).
Devemos fazer o possível para prestar a cada paciente um tratamento de qualidade e esforçar-nos por limitar as transferências, as mortes de pacientes e as rupturas de medicamentos", declarou.
Disse estar preocupado pelo aparecimento da tuberculose multi- resistência (MDR-TB) e da tuberculose ultra-resistente (XDR-TB), que se desenvolvem quando o paciente não prossegue o seu tratamento com base em medicamentos de primeira linha até ao fim ou depois de ser infectado por uma bactéria multi-resistente.
"O tratamento da MDR-TB e da XDR-TB é longo e custoso e os seus resultados nem sempre são conclusivos.
Por conseguinte, é essencial assegurar cuidados de qualidade para prevenir a emergência duma tuberculose farmacoresistente", explicou o director regional da OMS para África.
O elemento mais importante do DOTS é um regime que consiste numa associação de medicamentos de primeira linha tomado, de preferência, sob a observação directa dum trabalhador da saúde.
Esta associação revelou-se muito eficaz contra a tuberculose sensível aos medicamentos activos se o paciente respeitar o seu tratamento durante seis a oito meses necessários para a cura.
Luís Sambo evocou igualmente o aumento anual regular da despistagem dos casos na região África, particularmente nas zonas com forte incidência do HIV/Sida.
Por exemplo em 2007, último ano sobre o qual estatísticas estão disponíveis, um milhão e 300 mil casos de tuberculose foram assinalados, comparativamente a um milhão e mil casos em 2005.
Entre 2005 e 2007 registou-se um aumento sensível do número de pessoas seropositivas despistadas para a tuberculose na região.
"É um passo em frente, mas o nosso objectivo deverá ser a despistagem sistemática do HIV/Sida nos pacientes tuberculosos e, ao contrário, a despistagem da tuberculose para todos as pessoas infectadas com HIV/Sida", sublinhou.
O director regional da OMS para África defendeu uma parceria entre os prestadores de cuidados de saúde dos sectores público e privado, bem como entre os indivíduos, as famílias e as comunidades para livrar o mundo da tuberculose.