PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
OMS defende empresa pública para administrar hospitais em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – O representante da Organização Mundial de Saúde (OMS) em Cabo Verde, Mariano Castellon Salazar, defendeu, esta terça-feira, a criação de uma empresa pública para administrar os hospitais públicos do arquipélago para aumentar, ainda mais, a eficácia, a eficiência e a qualidade dos cuidados por eles prestados aos utentes.
Em declarações à imprensa à margem de uma reunião alargada dos responsáveis do Ministério cabo-verdiano da Saúde e da Inclusão Social, que decorre num dos hotéis da Cidade Velha, sede do Município da Ribeira Grande de Santiago, ele precisou que “o sistema de governação do setor de Saúde em Cabo Verde tem que ser “enraizado, atualizado e modernizado”.
Neste sentido, ele defendeu que tem que ser desenvolvida no país uma empresa pública que ministre o sistema hospitalar “para incrementar o nível de eficácia, eficiência, qualidade e humanização de atenção”, porque, segundo ele, ainda “existe espaço para melhorar”.
Mariano Castellon Salazar, que falou sobre “As reformas dos sistemas de saúde e a regulação”, considera que, para desenvolver a saúde em Cabo Verde, existe uma “janela de oportunidade muito interessante” para conseguir lançar e fazer avançar o setor no arquipélago.
O representante da OMS aprontou, para o efeito, um grupo de reformas, no início deste ciclo político, tendo em conta que a IX Legislatura iniciou há pouco mais de três meses com o novo Governo que tomou a 22 de abril.
Como parte desta reforma, Mariano Castellon Salazar acredita que tem que ser lançado um “processo intenso” de regionalização sanitária que é uma ferramenta universalmente reconhecida, que permite acrescentar os parâmetros de eficácia, de eficiência e qualidade de atendimento, assim como de integração horizontal e vertical do Sistema Nacional de Saúde.
“A regionalização sanitária em Cabo Verde já está a caminhar, porque já existe uma região de Santiago Norte muito bem-sucedida no país”, anotou.
Ele apontou também a criação da região da ilha de Santo Antão e a possível criação da região sanitária para as ilhas de Fogo e Brava e a possibilidade de a Cidade da Praia receber igualmente um “tratamento especial” no setor da saúde.
Para além das reformas, Mariano Castellon Salazar é de opinião que o país tem de “fortalecer” o modelo de atendimento primário, com destaque para o programa de saúde familiar e a organização de uma rede muito vasta, a nível nacional, de agentes comunitários de saúde.
Isto porque, segundo o mesmo, a partir dos agentes comunitários de saúde, para fortalecer por completo o setor, vai faltar somente promover o conceito de “cidadania e saúde” que significa promover o compromisso das famílias com a saúde como uma prioridade familiar, com o objetivo de complementar o reforço da ação governamental neste domínio.
A reunião alrgada do Ministério da Saúde e Inclusão Social, que conta com a participação dos diretores-gerais, delegados de Saúde, diretores e administradores dos hospitais, responsáveis dos programas de saúde pública e enfermeiros chefes, vai debater temas sanitários de maior relevância e as prioridades do Governo para os próximos cinco anos e a sua implementação.
-0- PANA CS/IZ 09ago2016
Em declarações à imprensa à margem de uma reunião alargada dos responsáveis do Ministério cabo-verdiano da Saúde e da Inclusão Social, que decorre num dos hotéis da Cidade Velha, sede do Município da Ribeira Grande de Santiago, ele precisou que “o sistema de governação do setor de Saúde em Cabo Verde tem que ser “enraizado, atualizado e modernizado”.
Neste sentido, ele defendeu que tem que ser desenvolvida no país uma empresa pública que ministre o sistema hospitalar “para incrementar o nível de eficácia, eficiência, qualidade e humanização de atenção”, porque, segundo ele, ainda “existe espaço para melhorar”.
Mariano Castellon Salazar, que falou sobre “As reformas dos sistemas de saúde e a regulação”, considera que, para desenvolver a saúde em Cabo Verde, existe uma “janela de oportunidade muito interessante” para conseguir lançar e fazer avançar o setor no arquipélago.
O representante da OMS aprontou, para o efeito, um grupo de reformas, no início deste ciclo político, tendo em conta que a IX Legislatura iniciou há pouco mais de três meses com o novo Governo que tomou a 22 de abril.
Como parte desta reforma, Mariano Castellon Salazar acredita que tem que ser lançado um “processo intenso” de regionalização sanitária que é uma ferramenta universalmente reconhecida, que permite acrescentar os parâmetros de eficácia, de eficiência e qualidade de atendimento, assim como de integração horizontal e vertical do Sistema Nacional de Saúde.
“A regionalização sanitária em Cabo Verde já está a caminhar, porque já existe uma região de Santiago Norte muito bem-sucedida no país”, anotou.
Ele apontou também a criação da região da ilha de Santo Antão e a possível criação da região sanitária para as ilhas de Fogo e Brava e a possibilidade de a Cidade da Praia receber igualmente um “tratamento especial” no setor da saúde.
Para além das reformas, Mariano Castellon Salazar é de opinião que o país tem de “fortalecer” o modelo de atendimento primário, com destaque para o programa de saúde familiar e a organização de uma rede muito vasta, a nível nacional, de agentes comunitários de saúde.
Isto porque, segundo o mesmo, a partir dos agentes comunitários de saúde, para fortalecer por completo o setor, vai faltar somente promover o conceito de “cidadania e saúde” que significa promover o compromisso das famílias com a saúde como uma prioridade familiar, com o objetivo de complementar o reforço da ação governamental neste domínio.
A reunião alrgada do Ministério da Saúde e Inclusão Social, que conta com a participação dos diretores-gerais, delegados de Saúde, diretores e administradores dos hospitais, responsáveis dos programas de saúde pública e enfermeiros chefes, vai debater temas sanitários de maior relevância e as prioridades do Governo para os próximos cinco anos e a sua implementação.
-0- PANA CS/IZ 09ago2016