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Agência Panafricana de Notícias
OMS declara estado de emergência de saúde pública devido a vírus de Ébola
Genebra, Suíça (PANA) – A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a epidemia de Ébola em quatro países da África Ocidental de “urgência de saúde pública de alcance internacional (PHEIC)”, recomendando às autoridades dos países afetados a declarar nos seus países o estado “de emergência nacional”.
Esta decisão foi tomada pela OMS durante a primeira reunião do Comité de Emergência convocada pela diretora-geral desta agência da ONU, Margaret Chan, quinta-feira por teleconferência para refletir sobre o vírus do Ébola que está a abalar vários países da África Ocidental.
Desde o surgimento do vírus do Ébola na Guiné Conakry, em dezembro de 2013, o balanço das vítimas eleva-se para 932 pessoas mortas devido essencialmente à propagação do vírus, que atingiu outros países como a Serra Leoa, a Nigéria e a Libéria.
« O surgimento do vírus do Ébola na África Ocidental constiui um evento extraordinário » e um risco de saúde pública para os outros Estados não afetados e as consequências prováveis duma propagação internacional do vírus são sérias, considerando a virulência do vírus, os agrupamentos comunitários intensivos, os modos de transmissão rápida nos estabelecimentos sanitários e os sistemas de saúde defeituosos nos países atualmente afetados e nos países que estão expostos a uma propagação do vírus, segundo um comunicado da OMS enviado à PANA esta sexta-feira.
Uma coordenação a nível internacional parece inelutável e essencial para cessar e mudar a tendência atual de propagação do vírus do Ébola, declarou a OMS.
No termo da sua reunião de quinta-feira, a OMS exortou os chefes de Estado dos países afetados pela epidemia de Ébola a "declarar o estado de emergência nacional nos seus países, fazer um discurso às suas nações para lhes fornecer informações sobre a situação, as medidas que estão a ser tomadas para conter a epidemia e garantir que as comunidades se envolvam eficazmente desempenhando um papel maior para um rápido controlo da epidemia".
A OMS exortou igualmente os Estados a fornecer um acesso imediato ao financiamento de emergência para iniciar e apoiar as operações de reação e a garantir que todas as medidas necessárias sejam tomadas para mobilizar e remunerar o pessoal de saúde.
« Os ministros da Saúde e as outras autoridades sanitárias deverão desempenhar um papel de primeiro plano na coordenação e aplicação das medidas de resposta de emergência contra o vírus do Ébola e um aspeto essencial deste papel que eles deverão desempenhar é o encontro regular com as comunidades afetadas e visitas aos centros de tratamento », aconselhou a OMS.
A OMS exortou ainda os Estados afetados pelo vírus do Ébola para fazer os possível para garantir esforços intensos em grande escala para engajar plenamente as comunidades, particularmente as autoridades locais, as autoridades religiosas e tradicionais, para fazer com que elas desempenhem um papel essencial na identificação dos casos da doença, na despistagem dos contactos e na educação sobre o risco.
A agência da ONU acrescentou que as populações deverão ser sensibilizadas e conscientizadas sobre as vantagens dum tratamento precoce.
« Um abastecimento através dum oleduto deve ser estabelecido para garantir que produtos de saúde suficientes, nomeadamente os equipamentos de proteção individual (PPE), estejam disponíveis aos que precisam deles, particularmente, os trabalhadores da saúde, os técnicos dos laboratórios, o pessoal de limpeza, o pessoal encarregue do enterro das vítimas e outras pessoas que podem entrar em contacto com os indivíduos infetados ou os materiais contaminados », recomendou a OMS.
« Nas localidades onde a transmissão é feita intensamente (por exemplo o posto fronteiriço comum entre a Serra Leoa, a Guiné Conakry e a Libéria), o fornecimento de tratamentos clínicos de qualidade e um apoio psicológico e social às populações afetadas deverão ser utilizados como medida primeira e básica para reduzir os deslocamentos das pessoas, mas medidas suplementares como a colocação em quarentena das pessoas afetadas constitui igualmente uma medida essencial a tomar », indica o comunicado da OMS.
A OMS pediu aos Estados para "favorecer os profissionais da saúde, tomar medidas de segurança adequadas para a sua segurança e proteção, desembolsar fundos para os pagar a tempo e fazer-lhes participar em ações de formação e educação apropriadas, incluindo a utilização apropriada dos equipamentos de proteção individual".
-0- PANA SEG /BAD/IS/FK/TON 08agosto2014
Esta decisão foi tomada pela OMS durante a primeira reunião do Comité de Emergência convocada pela diretora-geral desta agência da ONU, Margaret Chan, quinta-feira por teleconferência para refletir sobre o vírus do Ébola que está a abalar vários países da África Ocidental.
Desde o surgimento do vírus do Ébola na Guiné Conakry, em dezembro de 2013, o balanço das vítimas eleva-se para 932 pessoas mortas devido essencialmente à propagação do vírus, que atingiu outros países como a Serra Leoa, a Nigéria e a Libéria.
« O surgimento do vírus do Ébola na África Ocidental constiui um evento extraordinário » e um risco de saúde pública para os outros Estados não afetados e as consequências prováveis duma propagação internacional do vírus são sérias, considerando a virulência do vírus, os agrupamentos comunitários intensivos, os modos de transmissão rápida nos estabelecimentos sanitários e os sistemas de saúde defeituosos nos países atualmente afetados e nos países que estão expostos a uma propagação do vírus, segundo um comunicado da OMS enviado à PANA esta sexta-feira.
Uma coordenação a nível internacional parece inelutável e essencial para cessar e mudar a tendência atual de propagação do vírus do Ébola, declarou a OMS.
No termo da sua reunião de quinta-feira, a OMS exortou os chefes de Estado dos países afetados pela epidemia de Ébola a "declarar o estado de emergência nacional nos seus países, fazer um discurso às suas nações para lhes fornecer informações sobre a situação, as medidas que estão a ser tomadas para conter a epidemia e garantir que as comunidades se envolvam eficazmente desempenhando um papel maior para um rápido controlo da epidemia".
A OMS exortou igualmente os Estados a fornecer um acesso imediato ao financiamento de emergência para iniciar e apoiar as operações de reação e a garantir que todas as medidas necessárias sejam tomadas para mobilizar e remunerar o pessoal de saúde.
« Os ministros da Saúde e as outras autoridades sanitárias deverão desempenhar um papel de primeiro plano na coordenação e aplicação das medidas de resposta de emergência contra o vírus do Ébola e um aspeto essencial deste papel que eles deverão desempenhar é o encontro regular com as comunidades afetadas e visitas aos centros de tratamento », aconselhou a OMS.
A OMS exortou ainda os Estados afetados pelo vírus do Ébola para fazer os possível para garantir esforços intensos em grande escala para engajar plenamente as comunidades, particularmente as autoridades locais, as autoridades religiosas e tradicionais, para fazer com que elas desempenhem um papel essencial na identificação dos casos da doença, na despistagem dos contactos e na educação sobre o risco.
A agência da ONU acrescentou que as populações deverão ser sensibilizadas e conscientizadas sobre as vantagens dum tratamento precoce.
« Um abastecimento através dum oleduto deve ser estabelecido para garantir que produtos de saúde suficientes, nomeadamente os equipamentos de proteção individual (PPE), estejam disponíveis aos que precisam deles, particularmente, os trabalhadores da saúde, os técnicos dos laboratórios, o pessoal de limpeza, o pessoal encarregue do enterro das vítimas e outras pessoas que podem entrar em contacto com os indivíduos infetados ou os materiais contaminados », recomendou a OMS.
« Nas localidades onde a transmissão é feita intensamente (por exemplo o posto fronteiriço comum entre a Serra Leoa, a Guiné Conakry e a Libéria), o fornecimento de tratamentos clínicos de qualidade e um apoio psicológico e social às populações afetadas deverão ser utilizados como medida primeira e básica para reduzir os deslocamentos das pessoas, mas medidas suplementares como a colocação em quarentena das pessoas afetadas constitui igualmente uma medida essencial a tomar », indica o comunicado da OMS.
A OMS pediu aos Estados para "favorecer os profissionais da saúde, tomar medidas de segurança adequadas para a sua segurança e proteção, desembolsar fundos para os pagar a tempo e fazer-lhes participar em ações de formação e educação apropriadas, incluindo a utilização apropriada dos equipamentos de proteção individual".
-0- PANA SEG /BAD/IS/FK/TON 08agosto2014