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Agência Panafricana de Notícias
OMS colaca Cabo Verde entre países que vão erradicar Paludismo até 2020
Praia, Cabo Verde (PANA) - Cabo Verde figura entre 21 países em posição de eliminar o paludismo até 2020, indica um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado, segunda-feira na cidade da Praia.
O relatório, intitulado “Eliminar a Malária”, aponta a Argélia, o Botswana, as ilhas Comores, a África do Sul e a Swazilândia (todos em África); Belize, Costa Rica, Equador, El Salvador, México, Paraguai e Suriname (nas Américas), o Irão e a Arábia Saudita (Mediterrâneo Oriental); o Butão e o Nepal (sudeste asiático), e a China, a Malásia e a Coreia do Sul (Pacífico ocidental),entre os países em via de alcançarem a eliminação do paludismo daqui a quatro anos.
O documento, divulgado por ocasião do Dia Mundial de luta contra o Paludismo, recorda que, para se alcançar este objetivo, todos os países devem conseguir registar zero casos de transmissão indígena de paludismo em pelo menos um ano até 2020.
Em entrevista à imprensa, à margem da Jornada de Reflexão sobre o paludismo realizada pelo Instituto Nacional de Saúde, em parceria com o PNLP (Programa Nacional de Luta contra o Paludismo) e o CCS-SIDA, para assinalar o Dia Mundial de luta contra esta patologia, o representante da OMS em Cabo Verde, Mariano Castellon, afirmou que o país reúne todas as condições para eliminar o flagelo.
Mas, afirmou, são precisas “algumas transições estratégicas” e o reforço da plataforma de parceiros obtida através do Fundo Global.
Mariano Castellon disse que Cabo Verde tem conseguido “avanços importantes” em matéria de luta contra a doença, mas que precisa de “manter o compromisso” com o paludismo.
O representante da OMS entende que o país tem de manter, no momento de intervenção, uma “visão estratégica” que incorpore outras doenças, também transmitidas através da picada do mosquito.
“Cabo Verde precisa de fazer algumas transições, passando necessariamente da fase de programa para uma plataforma de parceiros”, salientou que a plataforma foi conseguida através do Fundo Global e que tem de ser “mais bem aproveitada” para poder colocar em prática os objetivos traçados para eliminar a doença.
Entretanto, disse que esta plataforma tem de ser produzida localmente, ou seja, tem de ser elaborada nas áreas específicas, que geralmente geram casos de paludismo, uma vez que já é conhecido o comportamento da doença no arquipélago.
Conforme explicou, os dados relativos ao número de casos de paludismo detetados no país representam um “grande ganho e desafio” para Cabo Verde, porque isso tem exigido “esforços importantes” no diagnóstico e tratamento da doença e no controlo do mosquito vetor.
“O país tem feito um bom trabalho, quer a nível global da saúde, quer a nível do paludismo mas é preciso reforçar a corrida para mover o país da fase de pré-eliminação, em curso há algum tempo, à fase de eliminação”, frisou.
Ressalvou que a OMS está “confiante” na “boa história e no esforço” do país bem como na promoção da saúde e na eliminação do paludismo no horizonte de 2020.
-0- PANA CS/DD 26abril2016
O relatório, intitulado “Eliminar a Malária”, aponta a Argélia, o Botswana, as ilhas Comores, a África do Sul e a Swazilândia (todos em África); Belize, Costa Rica, Equador, El Salvador, México, Paraguai e Suriname (nas Américas), o Irão e a Arábia Saudita (Mediterrâneo Oriental); o Butão e o Nepal (sudeste asiático), e a China, a Malásia e a Coreia do Sul (Pacífico ocidental),entre os países em via de alcançarem a eliminação do paludismo daqui a quatro anos.
O documento, divulgado por ocasião do Dia Mundial de luta contra o Paludismo, recorda que, para se alcançar este objetivo, todos os países devem conseguir registar zero casos de transmissão indígena de paludismo em pelo menos um ano até 2020.
Em entrevista à imprensa, à margem da Jornada de Reflexão sobre o paludismo realizada pelo Instituto Nacional de Saúde, em parceria com o PNLP (Programa Nacional de Luta contra o Paludismo) e o CCS-SIDA, para assinalar o Dia Mundial de luta contra esta patologia, o representante da OMS em Cabo Verde, Mariano Castellon, afirmou que o país reúne todas as condições para eliminar o flagelo.
Mas, afirmou, são precisas “algumas transições estratégicas” e o reforço da plataforma de parceiros obtida através do Fundo Global.
Mariano Castellon disse que Cabo Verde tem conseguido “avanços importantes” em matéria de luta contra a doença, mas que precisa de “manter o compromisso” com o paludismo.
O representante da OMS entende que o país tem de manter, no momento de intervenção, uma “visão estratégica” que incorpore outras doenças, também transmitidas através da picada do mosquito.
“Cabo Verde precisa de fazer algumas transições, passando necessariamente da fase de programa para uma plataforma de parceiros”, salientou que a plataforma foi conseguida através do Fundo Global e que tem de ser “mais bem aproveitada” para poder colocar em prática os objetivos traçados para eliminar a doença.
Entretanto, disse que esta plataforma tem de ser produzida localmente, ou seja, tem de ser elaborada nas áreas específicas, que geralmente geram casos de paludismo, uma vez que já é conhecido o comportamento da doença no arquipélago.
Conforme explicou, os dados relativos ao número de casos de paludismo detetados no país representam um “grande ganho e desafio” para Cabo Verde, porque isso tem exigido “esforços importantes” no diagnóstico e tratamento da doença e no controlo do mosquito vetor.
“O país tem feito um bom trabalho, quer a nível global da saúde, quer a nível do paludismo mas é preciso reforçar a corrida para mover o país da fase de pré-eliminação, em curso há algum tempo, à fase de eliminação”, frisou.
Ressalvou que a OMS está “confiante” na “boa história e no esforço” do país bem como na promoção da saúde e na eliminação do paludismo no horizonte de 2020.
-0- PANA CS/DD 26abril2016