PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
OMS autoriza utilização de medicamentos experimentais para tratar vítimas de Ébola
Genebra, Suíça (PANA) - A Organização Mundial da Saúde (OMS) deu o seu aval para a utilização de medicamentos experimentais com vista a tratar as pessoas contaminadas pelo vírus do Ébola, que causou um surto sem precedentes na África Ocidental, soube a PANA terça-feira de fontes oficiais.
A autorização de utilizar medicamentos experimentais foi dada por um painel de eticistas, cientistas e pessoas profanas originárias dos países afetados pelo vírus, que se reuniram segunda-feira em Genebra para avaliar o papel das terapias experimentais na resposta face ao vírus do Ébola.
« Nas circunstâncias particulares do recrudescimento deste vírus e caso algumas condições estejam reunidas o painel obteve um consenso declarando que releva da ética e da moral fornecer intervenções não confirmadas com eficácia e efeitos secundários ainda não verificados como tratamento potencial ou prevenção”, concluiu o painel, segundo um comunicado publicado esta terça-feira pela OMS.
« O critério ético deve orientar a prestação de tais intervenções. Isto exige transparência em todos os aspectos, consentimento livre e claro, liberdade de escolha, confidencialidade, respeito pelas pessoas, preservação da dignidade humana e envolvimento da comunidade”, declarou o painel.
A droga experimental Zmapp foi utilizada para tratar dois médicos norte-americanos que contraíram o vírus do Ébola na Libéria, bem como um bispo espanhol que contraiu o vírus no mesmo país.
Enquanto os dois médicos norte-americanos estão a reagir positivamente ao tratamento, o bispo espanhol morreu esta terça-feira.
A África Ocidental está a experimentar o surto mais complexo e mais severo do vírus do Ébola na história.
A Nigéria solicitou aos Estados Unidos o medicamento experimental, Zmapp para tratar oito pessoas que contraíram o vírus, mas não há nenhuma indicação até agora sobre a receção destes medicamentos pelas autoridades nigerianas.
Segundo os últimos dados publicados segunda-feira pela OMS, mil e 13 pessoas teriam morrido em mil e 848 casos de Ébola registados na Guiné Conakry, na Serra Leoa, na Libéria e na Nigéria.
A OMS indicou que o vírus do Ébola pode ser contido se se utilizar intervenções disponíveis tais como a despistagem precoce, a quarentena, a vigilância e o rastreio, bem como a adesão aos procedimentos rigorosos de controlo das infeções.
No entanto, a descoberta dum tratamento específico ou duma vacina seria uma vantagem preciosa para conter o vírus.
-0- PANA SEG/BAD/BEH/IBA/FK/TON 12agosto2014
A autorização de utilizar medicamentos experimentais foi dada por um painel de eticistas, cientistas e pessoas profanas originárias dos países afetados pelo vírus, que se reuniram segunda-feira em Genebra para avaliar o papel das terapias experimentais na resposta face ao vírus do Ébola.
« Nas circunstâncias particulares do recrudescimento deste vírus e caso algumas condições estejam reunidas o painel obteve um consenso declarando que releva da ética e da moral fornecer intervenções não confirmadas com eficácia e efeitos secundários ainda não verificados como tratamento potencial ou prevenção”, concluiu o painel, segundo um comunicado publicado esta terça-feira pela OMS.
« O critério ético deve orientar a prestação de tais intervenções. Isto exige transparência em todos os aspectos, consentimento livre e claro, liberdade de escolha, confidencialidade, respeito pelas pessoas, preservação da dignidade humana e envolvimento da comunidade”, declarou o painel.
A droga experimental Zmapp foi utilizada para tratar dois médicos norte-americanos que contraíram o vírus do Ébola na Libéria, bem como um bispo espanhol que contraiu o vírus no mesmo país.
Enquanto os dois médicos norte-americanos estão a reagir positivamente ao tratamento, o bispo espanhol morreu esta terça-feira.
A África Ocidental está a experimentar o surto mais complexo e mais severo do vírus do Ébola na história.
A Nigéria solicitou aos Estados Unidos o medicamento experimental, Zmapp para tratar oito pessoas que contraíram o vírus, mas não há nenhuma indicação até agora sobre a receção destes medicamentos pelas autoridades nigerianas.
Segundo os últimos dados publicados segunda-feira pela OMS, mil e 13 pessoas teriam morrido em mil e 848 casos de Ébola registados na Guiné Conakry, na Serra Leoa, na Libéria e na Nigéria.
A OMS indicou que o vírus do Ébola pode ser contido se se utilizar intervenções disponíveis tais como a despistagem precoce, a quarentena, a vigilância e o rastreio, bem como a adesão aos procedimentos rigorosos de controlo das infeções.
No entanto, a descoberta dum tratamento específico ou duma vacina seria uma vantagem preciosa para conter o vírus.
-0- PANA SEG/BAD/BEH/IBA/FK/TON 12agosto2014