OMS anuncia 1.319 casos de paludismo no primeiro semestre de 2021em São Tomé e Príncipe
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - O sistema nacional de saúde de São Tomé e Príncipe registou 1.319 casos de paludismo, dos quais duas vítimas mortais, soube a PANA de fonte oficial.
Agua Grande lidera o número de infetados com 576 casos, Me-Zochi com 321 casos, Lobata com 280, Canta Galo com 95, Cauê com 38 e Lembá com no e, segundo Stop Malária, um estudo encomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Até 23 de junho corrente, o país registou cumulativamente 1.319 casos contra 682 de 2020, de acordo com o mesmo documento.
Um aumento de 637 casos (93.4 por cento), quase o dobro de casos do ano de 2020, e um pouco acima do projetado, ou seja, 1204, revela o estudo.
A seis meses do fim do ano de 2021, a Região Autónoma do Príncipe (RAP) mantém-se sem registo de qualquer caso da doença, segundo dados epidemiológicos do Programa Nacional de Luta contra o Paludismo (PNLP).
O coordenador do referido programa, Rompão disse que a ilha se encontra em melhores condições de eliminar a doença em 2025, segundo a mesma estratégia.
Segundo documentos a que a PANA teve acesso, “para o alcance da certificação da eliminação em 2025, é necessário um trabalho árduo. É necessário cortar todas cadeias de transmissão e ficar três anos consecutivos sem ocorrência de transmissão local.”
No entanto, o país registou, segunda-feira última, 21 de junho corrente, uma segunda vítima mortal da doença, um jovem de 12 anos de idade, de nacionalidade portuguesa.
“Fui informado pela direção do Hospital Ayres de Menezes (HAM). Vamos ter de diligenciar para apurarmos as causas da morte”, anunciou Rompão.
Na altura, prosseguiu, agentes pulverizadores e de busca ativa, entre outros trabalhadores de serviços conexos de combate à doença, estiveram impossibilitados de sair de casa.
Afirmou ainda que o país reforçou o estoque de medicamentos para o tratamento da doença.
-0- PANA RMG/DD 25junho2021