PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
OMS advoga sensibilização à residência de germes patogénicos a medicamentos em África
Brazzaville, Congo (PANA) – O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) para África, o Angolano Luís Sambo, exortou os países africanos a aproveitarem o lema do Dia Mundial da Saúde para sensibilizar as populações à ameaça real que representa a resistência aos medicamentos e consolidar os esforços para a combater e reunir recursos necessários.
Sambo referia-se ao lema « Lutar Contra a Resistência aos Medicamentos, Agir Hoje para Poder Curar Novamente Amanhã », do Dia Mundial da Saúde celebrado esta quinta-feira no mundo inteiro.
Na sua mensagem divulgada nessa ocasição, ele afirmou que os Governos africanos devem desenvolver e aplicar políticas e estratégias médicas que tenham em conta a ameaça da resistência aos medicamentos a fim de limitar a evolução e a propagação possível dos germes resistentes.
Segundo ele, o controlo é uma estratégia primária para detetar qualquer resistência emergente aos medicamentos entre a população e que permite uma ação rápida e apropriada.
O diretor-geral da OMS/África considera que os países devem consequentemente reforçar as suas capacidades de deteção e identificação precoce dos germes resistentes estão na origem das doenças de larga amplitude.
« Além disso, os laboratórios nacionais encarregues do controlo da resistência aos medicamentos deve ser devidamente equipados em termos de material e pessoal a fim de que elas produzam informações importantes em apoio a esta política de controlo " , declarou Sambo.
Ele indicou que a informação produzida deve ser regularmente partilhada entre os diferentes atores para uma ação esclarecida das autoridades nacionais.
Ele advertiu que, sem controlo, o aumento da farmacoresistência dos germes ameaça a vida e destrói recursos limitados, sublinhando a necessidade de uma ação urgente e coordenada a todos os níveis para garantir a preservação dos progressos médicos para as gerações futuras.
Os antibióticos são utilizados há mais de 70 anos com resultados positivos para os pacientes, mas, devido a uma utilização excessiva ou insuficiente destes medicamentos, os germes visados desenvolveram resistências, lamentou.
Outras razões ligadas à resistência aos medicamentos, acrescentou, têm a ver com a utilização de medicamentos falsificados ou falsos, más práticas de prescrição e o desrespeito do tratamento prescrito.
« Se medidas não forem tomadas, os germes resistentes poderão propagar-se e causar doenças severas. No entanto, tentativas foram feitas para conter a farmacoresistência através da criação de novos medicamentos e da combinação de vários medicamentos no tratamento dum único germe », sublinha Sambo.
Ele sublinhou que, em África, o controlo da resistência aos medicamentos está limitado a um punhado de países e que se traduz por dados incompletos sobre a amplitude real deste problema.
«Apesar das capacidades limitadas dos laboratórios para controlar este fenómeno, os dados disponíveis indicam que a região África partilha a tendência mundial crescente de resistência aos medicamentos. Uma resistência importante foi por exemplo assinalada para doenças como a diarreia hemorrágica devida à disenteria , a tuberculose, o paludismo e a sida », disse o diretor-geral da OMS/África.
-0- PANA SEG/NFB/AAS/FK/DD 07abril2011
Sambo referia-se ao lema « Lutar Contra a Resistência aos Medicamentos, Agir Hoje para Poder Curar Novamente Amanhã », do Dia Mundial da Saúde celebrado esta quinta-feira no mundo inteiro.
Na sua mensagem divulgada nessa ocasição, ele afirmou que os Governos africanos devem desenvolver e aplicar políticas e estratégias médicas que tenham em conta a ameaça da resistência aos medicamentos a fim de limitar a evolução e a propagação possível dos germes resistentes.
Segundo ele, o controlo é uma estratégia primária para detetar qualquer resistência emergente aos medicamentos entre a população e que permite uma ação rápida e apropriada.
O diretor-geral da OMS/África considera que os países devem consequentemente reforçar as suas capacidades de deteção e identificação precoce dos germes resistentes estão na origem das doenças de larga amplitude.
« Além disso, os laboratórios nacionais encarregues do controlo da resistência aos medicamentos deve ser devidamente equipados em termos de material e pessoal a fim de que elas produzam informações importantes em apoio a esta política de controlo " , declarou Sambo.
Ele indicou que a informação produzida deve ser regularmente partilhada entre os diferentes atores para uma ação esclarecida das autoridades nacionais.
Ele advertiu que, sem controlo, o aumento da farmacoresistência dos germes ameaça a vida e destrói recursos limitados, sublinhando a necessidade de uma ação urgente e coordenada a todos os níveis para garantir a preservação dos progressos médicos para as gerações futuras.
Os antibióticos são utilizados há mais de 70 anos com resultados positivos para os pacientes, mas, devido a uma utilização excessiva ou insuficiente destes medicamentos, os germes visados desenvolveram resistências, lamentou.
Outras razões ligadas à resistência aos medicamentos, acrescentou, têm a ver com a utilização de medicamentos falsificados ou falsos, más práticas de prescrição e o desrespeito do tratamento prescrito.
« Se medidas não forem tomadas, os germes resistentes poderão propagar-se e causar doenças severas. No entanto, tentativas foram feitas para conter a farmacoresistência através da criação de novos medicamentos e da combinação de vários medicamentos no tratamento dum único germe », sublinha Sambo.
Ele sublinhou que, em África, o controlo da resistência aos medicamentos está limitado a um punhado de países e que se traduz por dados incompletos sobre a amplitude real deste problema.
«Apesar das capacidades limitadas dos laboratórios para controlar este fenómeno, os dados disponíveis indicam que a região África partilha a tendência mundial crescente de resistência aos medicamentos. Uma resistência importante foi por exemplo assinalada para doenças como a diarreia hemorrágica devida à disenteria , a tuberculose, o paludismo e a sida », disse o diretor-geral da OMS/África.
-0- PANA SEG/NFB/AAS/FK/DD 07abril2011