PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
OIM preocupada com situação de migrantes tchadianos expulsos da Líbia
Cartum, Sudão (PANA) – A Organização Internacional para a Migração (OIM) declarou-se preocupada com a situação dos cidadãos tchadianos deportados da Líbia que regressam “num estado físico e mental de desespero”.
Num comunicado transmitido esta sexta-feira à PANA em Cartum, a OIM diz estar preocupada com a situação dos migrantes tchadianos sem documentos que as autoridades líbias estão a repatriar cada vez mais para o Tchad.
« Os cortejos rodoviários que transportam os migrantes tchadianos chegam cada vez mais a Faya, uma cidade do norte do Tchad, e muitos migrantes estão num estado mental e físico de desespero. A maioria deles viajou durante duas semanas no deserto, sem água, sem alimentos em quantidade suficiente nem proteção contra o sol ardente durante o dia e as temperaturas glaciais à noite », observou a OIM.
A organização onusina sublinha que, na semana passada, um grupo de 180 migrantes chegou ao centro de trânsito de Faya, e que o Governo tchadiano pediu à OIM para assistir os recém-chegados, um pedido que a OIM satisfez enviando seis camiões cheios de água, alimentos, medicamentos e materiais para abrigos temporários, além do pessoal médico.
Um dos migrantes faleceu à sua chegada devido aos efeitos combinados da fadiga, da desidratação, da falta de alimentos e de água e da doença.
Segundo a OIM, é a sexta perda de vida humana registada entre os recém-chegados desde julho de 2012, data da chegada a Faya do primeiro comboio de migrantes expulsos.
A maioria deles queixaram-se de maus tratos nos centros de detenção líbios antes do seu repatriamento para o Tchad.
Todos os migrantes chegados a Faya disseram à OIM que as autoridades líbias lhes disseram que eles regressavam ao Tchad por falta de documentos necessários para viver e trabalhar na Líbia.
Desde o fim da crise líbia em julho de 2011, a OIM Tchad focaliza-se na estabilização comunitária graças ao apoio concedido a 150 mil migrantes tchadianos já chegados ao Tchad para facilitar a sua reintegração e ajudá-los a reduzir a tensão.
« Este novo fluxo de repatriados levanta problemas financeiros e logísticos. As zonas transfronteiriças, que são o primeiro ponto de entrada para os migrantes, encontram-se em lugares muito afastados, desérticos com poucas ou sem infraestruturas, e a OIM é a única organização humanitária no local”, declarou o chefe da Missão da OIM no Tchad, Qasim Sufi, citado no comunicado.
-0- PANA MO/SEG/NFB/AAS/SOC/FK/IZ 22março2013
Num comunicado transmitido esta sexta-feira à PANA em Cartum, a OIM diz estar preocupada com a situação dos migrantes tchadianos sem documentos que as autoridades líbias estão a repatriar cada vez mais para o Tchad.
« Os cortejos rodoviários que transportam os migrantes tchadianos chegam cada vez mais a Faya, uma cidade do norte do Tchad, e muitos migrantes estão num estado mental e físico de desespero. A maioria deles viajou durante duas semanas no deserto, sem água, sem alimentos em quantidade suficiente nem proteção contra o sol ardente durante o dia e as temperaturas glaciais à noite », observou a OIM.
A organização onusina sublinha que, na semana passada, um grupo de 180 migrantes chegou ao centro de trânsito de Faya, e que o Governo tchadiano pediu à OIM para assistir os recém-chegados, um pedido que a OIM satisfez enviando seis camiões cheios de água, alimentos, medicamentos e materiais para abrigos temporários, além do pessoal médico.
Um dos migrantes faleceu à sua chegada devido aos efeitos combinados da fadiga, da desidratação, da falta de alimentos e de água e da doença.
Segundo a OIM, é a sexta perda de vida humana registada entre os recém-chegados desde julho de 2012, data da chegada a Faya do primeiro comboio de migrantes expulsos.
A maioria deles queixaram-se de maus tratos nos centros de detenção líbios antes do seu repatriamento para o Tchad.
Todos os migrantes chegados a Faya disseram à OIM que as autoridades líbias lhes disseram que eles regressavam ao Tchad por falta de documentos necessários para viver e trabalhar na Líbia.
Desde o fim da crise líbia em julho de 2011, a OIM Tchad focaliza-se na estabilização comunitária graças ao apoio concedido a 150 mil migrantes tchadianos já chegados ao Tchad para facilitar a sua reintegração e ajudá-los a reduzir a tensão.
« Este novo fluxo de repatriados levanta problemas financeiros e logísticos. As zonas transfronteiriças, que são o primeiro ponto de entrada para os migrantes, encontram-se em lugares muito afastados, desérticos com poucas ou sem infraestruturas, e a OIM é a única organização humanitária no local”, declarou o chefe da Missão da OIM no Tchad, Qasim Sufi, citado no comunicado.
-0- PANA MO/SEG/NFB/AAS/SOC/FK/IZ 22março2013