PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
OIM preocupada com emigrantes irregulares bloqueados na Líbia
Tripoli- Líbia (PANA) -- A questão dos emigrantes que se encontram bloqueados na Líbia a caminho da Europa preocupa "seriamente" a Organização Internacional das Migrações (OIM), declarou quarta-feira o chefe da sua representação no país, Laurence Hart.
Nma entrevista à PANA em Tripoli, Laurence Hart indicou que "a questão que se levanta hoje com acuidade para a OIM na Líbia prende- se como a forma de lutar contra este fenómeno de maneira maneira equilibrada e global".
A representação da OIM na Líbia fornece ajuda humanitária aos emgirantes em situação irregular, alguns dos quais estão detidos por violação da lei migratória no país.
Hart indicou igualmente que a questão do desenvolvimento e reforço das capacidades do pessoal líbio que trabalha neste domínio, no quadro dos diálogos interafricanos e entre a Europa e África, figuram entre as acções prioritárias da OIM na Líbia.
Ele precisou que as actividades do esritório da OIM em Tripoli articulam-se em torno das prioridades e das urgências expressas pelas autoridades líbias, afirmando que a organização e os seus parceiros, como a Associação Mundial para o Apelo Islâmico (AMAI), estão ao serviço do país a tentar executar acções para atingir os objectivos comummente traçados.
No que diz respeito à vertente da luta contra a emigração irregular, o responsável da OIM disse que os seus serviços realizaram uma série de actividades que consistem em ajudar o emigrante que se encontra bloqueado na Líbia a regressar ao seu país de origem.
Explicou esta opção pelo facto de que muitas pessoas candidatas à emigração irregular na Europa se deram conta de que a viagem não era uma simples sinecura.
"À luz desta realidade, eles dão-se conta da impossibilidade de se deslocar à Europa e do facto de que é melhor regressar à sua pátria.
Daí o papel da OIM em ajudá-los a regressar de maneira regular acompanhados de apoio financeiro para lhes permitir retomar, uma vez, nos seus países de origem, uma actividade geradora de emprego e de rendimento", afirmou o responsável da OIM.
Segundo ele, esta é a única maneira de garantir a sustentabilidade da acção do regresso do emigrante, visto que várias pessoas exprimem o desejo de regressar mas têm medo de ser estigmatizadas ao voltar de mãos vazias aos seus países.
Esta situação aconselha o acompanhamento do emigrante para fazer com que ele próprio possa lançar actividades e contribuir para a economia do seu país, acrescentou.
Hart lembrou que desde a abertura, em Março de 2008, dum centro da OIM em Tripoli para o regresso voluntário dos emigrantes aos seus países de origem, cerca de quatro mil foram assistidos, originários de mais de 23 países na sua maioria Africanos e outros provenientes de países asiáticos.
De acordo ainda com Hart, um estudo realizado recentemente pelos seus serviços revela que a taxa de sucesso deste programa é muito elevada e que "os emigrantes repatriados conseguiram comprar uma licença de táxi ou abrir um armazém de venda em Niamey (Níger), comprar uma camioneta de transporte no Gana, uma motobomba de água no Mali ou material de soldadura".
Um outro aspecto da luta contra a emigração clandestina lançado pelo Escritório da OIM em Tripoli consiste em financiar as capacidades dos agentes da Polícia, dos juízes e dos actores das organizações da sociedade civil para os sensibilizar e melhorar os seus desempenhos nos seus respectivos domínios.
Hart indicou que a OIM dispõe de vários projectos neste sentido e que a organização já formou polícias no Níger e na Líbia, em colaboração com o Comité Popular Geral (Ministério) líbio da Segurança Pública.
Entre outras acções da OIM, disse, figura "a inspirada pelas preocupações do líder líbio, Muamar Kadafi, de associar a luta contra a emigração ao desenvolvimento como instrumento para encorajar as pessoas a investir nos seus próprios países, para explorar as suas competências através da criação de projectos de desenvolvimento susceptíveis de criar as riquezas e empregos".
Nma entrevista à PANA em Tripoli, Laurence Hart indicou que "a questão que se levanta hoje com acuidade para a OIM na Líbia prende- se como a forma de lutar contra este fenómeno de maneira maneira equilibrada e global".
A representação da OIM na Líbia fornece ajuda humanitária aos emgirantes em situação irregular, alguns dos quais estão detidos por violação da lei migratória no país.
Hart indicou igualmente que a questão do desenvolvimento e reforço das capacidades do pessoal líbio que trabalha neste domínio, no quadro dos diálogos interafricanos e entre a Europa e África, figuram entre as acções prioritárias da OIM na Líbia.
Ele precisou que as actividades do esritório da OIM em Tripoli articulam-se em torno das prioridades e das urgências expressas pelas autoridades líbias, afirmando que a organização e os seus parceiros, como a Associação Mundial para o Apelo Islâmico (AMAI), estão ao serviço do país a tentar executar acções para atingir os objectivos comummente traçados.
No que diz respeito à vertente da luta contra a emigração irregular, o responsável da OIM disse que os seus serviços realizaram uma série de actividades que consistem em ajudar o emigrante que se encontra bloqueado na Líbia a regressar ao seu país de origem.
Explicou esta opção pelo facto de que muitas pessoas candidatas à emigração irregular na Europa se deram conta de que a viagem não era uma simples sinecura.
"À luz desta realidade, eles dão-se conta da impossibilidade de se deslocar à Europa e do facto de que é melhor regressar à sua pátria.
Daí o papel da OIM em ajudá-los a regressar de maneira regular acompanhados de apoio financeiro para lhes permitir retomar, uma vez, nos seus países de origem, uma actividade geradora de emprego e de rendimento", afirmou o responsável da OIM.
Segundo ele, esta é a única maneira de garantir a sustentabilidade da acção do regresso do emigrante, visto que várias pessoas exprimem o desejo de regressar mas têm medo de ser estigmatizadas ao voltar de mãos vazias aos seus países.
Esta situação aconselha o acompanhamento do emigrante para fazer com que ele próprio possa lançar actividades e contribuir para a economia do seu país, acrescentou.
Hart lembrou que desde a abertura, em Março de 2008, dum centro da OIM em Tripoli para o regresso voluntário dos emigrantes aos seus países de origem, cerca de quatro mil foram assistidos, originários de mais de 23 países na sua maioria Africanos e outros provenientes de países asiáticos.
De acordo ainda com Hart, um estudo realizado recentemente pelos seus serviços revela que a taxa de sucesso deste programa é muito elevada e que "os emigrantes repatriados conseguiram comprar uma licença de táxi ou abrir um armazém de venda em Niamey (Níger), comprar uma camioneta de transporte no Gana, uma motobomba de água no Mali ou material de soldadura".
Um outro aspecto da luta contra a emigração clandestina lançado pelo Escritório da OIM em Tripoli consiste em financiar as capacidades dos agentes da Polícia, dos juízes e dos actores das organizações da sociedade civil para os sensibilizar e melhorar os seus desempenhos nos seus respectivos domínios.
Hart indicou que a OIM dispõe de vários projectos neste sentido e que a organização já formou polícias no Níger e na Líbia, em colaboração com o Comité Popular Geral (Ministério) líbio da Segurança Pública.
Entre outras acções da OIM, disse, figura "a inspirada pelas preocupações do líder líbio, Muamar Kadafi, de associar a luta contra a emigração ao desenvolvimento como instrumento para encorajar as pessoas a investir nos seus próprios países, para explorar as suas competências através da criação de projectos de desenvolvimento susceptíveis de criar as riquezas e empregos".