PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
OIM ajuda Sul-Sudaneses instalados no Sudão a regressarem para casa
Cartum, Sudão (PANA) – Milhares de Sul-Sudaneses que vivem no Sudão e que decidiram regressar ao Sudão Sul na sequência da independência deste território em julho último, começaram a sua caminhada, graças aos esforços conjuntos do Governo sudanês e da Organização Internacional para as Migrações (OIM).
A OIM anunciou intensificar atualmente o seu programa a fim de ajudar os Sul-Sudaneses a deixarem o Norte, utilizando barcos, comboios e aviões "a fim de atenuar os sofrimentos de milhares destes cidadãos bloqueados há meses esperando uma ajuda para o seu transporte para o Sul".
Ela sublinhou que, a 14 de novembro, uma frota de 12 barcos transportando mais de três mil Sul-Sudaneses, deixou Kosti, um porto fluvial no sul de Cartum, a capital sudanesa, para Juba, a capital da República do Sudão-Sul, percorrendo assim uma distância de mil 436 quilómetros.
"Estes repatriados fazem parte das pessoas bloqueadas em Kosti há meses, esperando ser transportadas para o seu destino final no Sul. A viagem de Kosti até Juba dura cerca de 14 dias", explicou o comunicado.
O seu transporte foi organizado pela OIM, o que leva a mais de 17 mil o número de pessoas que viajaram por rio desde o anúncio do resultado do referendo de janeiro de 2011 sobre a independência do Sudão-Sul.
Em outubro último, mil 800 Sul-Sudaneses deixaram, sob a supervisão da OIM, Kosti para Juba.
Por outro lado, dois comboios fretados pela OIM em Cartum chegaram a Aweil, a capital do Estado de Bahr El-Ghazal, no norte do Sudão-Sul, a 11 de novembro, com a bordo dois mil 700 Sul-Sudaneses.
Estes comboios são os primeiro a deslocar-se de cartum ao Sudão-Sul antes do fim do ano.
Estas operações de repatriamento têm como objetivo permitir a um total de 12 mil Sul-Sudaneses, que vivem ao ar livre em Cartum há vários meses, rumarem para o oeste do Sudão-Sul.
Os dois comboios, integram 20 vagões de passageiros e 44 de bagagens, deixaram Cartum a 28 de outubro com mais de mil 400 pessoas a bordo, todavia mais de mil 300 passageiros suplementares subiram antes de atraversar a fronteira.
"Está previsto que 32 mil pessoas serão assistidas para deixar o território sudanês para o Sudão-Sul, até ao fim de 2011, através de comboios fluviais e ferroviários fretados pela OIM e financiados pelo Fundo Humanitário Comum e pelo Fundo Central de Intervenção de Emergência das Nações Unidas (CERF)", indicou o comunicado.
Ele acrescentou que, além dos barcos e os comboios, a assistência da OIM diz respeito igualmente ao transporte aéreo para os repatriados mais vulneráveis que não suportariam longas viagens.
O Governo do Sudão deu aos Sul-Sudanês estabelecidos no seu território um prazo de nove meses, a partir da declaração da independência do Sudão-Sul em julho de 2011, para deixarem o seu território ou legalizar a sua estada.
-0- PANA MO/BOS/FJG/TBM/SOC/CJB/DD 16nov2011
A OIM anunciou intensificar atualmente o seu programa a fim de ajudar os Sul-Sudaneses a deixarem o Norte, utilizando barcos, comboios e aviões "a fim de atenuar os sofrimentos de milhares destes cidadãos bloqueados há meses esperando uma ajuda para o seu transporte para o Sul".
Ela sublinhou que, a 14 de novembro, uma frota de 12 barcos transportando mais de três mil Sul-Sudaneses, deixou Kosti, um porto fluvial no sul de Cartum, a capital sudanesa, para Juba, a capital da República do Sudão-Sul, percorrendo assim uma distância de mil 436 quilómetros.
"Estes repatriados fazem parte das pessoas bloqueadas em Kosti há meses, esperando ser transportadas para o seu destino final no Sul. A viagem de Kosti até Juba dura cerca de 14 dias", explicou o comunicado.
O seu transporte foi organizado pela OIM, o que leva a mais de 17 mil o número de pessoas que viajaram por rio desde o anúncio do resultado do referendo de janeiro de 2011 sobre a independência do Sudão-Sul.
Em outubro último, mil 800 Sul-Sudaneses deixaram, sob a supervisão da OIM, Kosti para Juba.
Por outro lado, dois comboios fretados pela OIM em Cartum chegaram a Aweil, a capital do Estado de Bahr El-Ghazal, no norte do Sudão-Sul, a 11 de novembro, com a bordo dois mil 700 Sul-Sudaneses.
Estes comboios são os primeiro a deslocar-se de cartum ao Sudão-Sul antes do fim do ano.
Estas operações de repatriamento têm como objetivo permitir a um total de 12 mil Sul-Sudaneses, que vivem ao ar livre em Cartum há vários meses, rumarem para o oeste do Sudão-Sul.
Os dois comboios, integram 20 vagões de passageiros e 44 de bagagens, deixaram Cartum a 28 de outubro com mais de mil 400 pessoas a bordo, todavia mais de mil 300 passageiros suplementares subiram antes de atraversar a fronteira.
"Está previsto que 32 mil pessoas serão assistidas para deixar o território sudanês para o Sudão-Sul, até ao fim de 2011, através de comboios fluviais e ferroviários fretados pela OIM e financiados pelo Fundo Humanitário Comum e pelo Fundo Central de Intervenção de Emergência das Nações Unidas (CERF)", indicou o comunicado.
Ele acrescentou que, além dos barcos e os comboios, a assistência da OIM diz respeito igualmente ao transporte aéreo para os repatriados mais vulneráveis que não suportariam longas viagens.
O Governo do Sudão deu aos Sul-Sudanês estabelecidos no seu território um prazo de nove meses, a partir da declaração da independência do Sudão-Sul em julho de 2011, para deixarem o seu território ou legalizar a sua estada.
-0- PANA MO/BOS/FJG/TBM/SOC/CJB/DD 16nov2011