PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
OGDH satisfeita com inquérito sobre massacre na Guiné-Conakry
Conakry- Guiné-Conakry (PANA) -- A Comissão de Inquérito Internacional (CII) das Nações Unidas sobre o massacre de 28 de Setembro passado em Conakry "está a fazer um bom trabalho", elogiou terça-feira o presidente da Organização Guineense dos Direitos Humanos (OGDH), Thierno Maadjou Sow.
Numa entrevista concedida à PANA, Sow declarou ter mantido duas sessões de trabalho com os membros da CII que se encontram desde a semana passada na Guiné-Conakry, acrescentando estar "impressionado" pela seriedade do trabalho feito pela equipa integrada pelo Argelino Mohamed Badjaoui, pela Burundesa Françoise Ndendahayo e pela Maurícia Pramila Pratten.
A Comissão Internacional de Inquérito foi precedida por uma missão de técnicos, médicos e juristas que estiveram no terreno para ouvir as pessoas afectadas, incluindo os feridos e as mulheres violadas bem como os parentes de pessoas mortas e desaparecidas durante aquela repressão sangrenta que, segundo as Nações Unidas, fez cerca de 150 mortos e mais de mil 200 feridos.
"Tenho confiança na Comissão.
Os seus membros têm a matéria que lhes permitirá qualificar os crimes", sublinhou o presidente da OGDH, que garante que a Amnistia Internacional fez igualmente "um excelente trabalho".
Ele acrescentou que as organizações não governamentais "Human Rights Watch" e Federação Internacional dos Direitos Humanos (FIDH) já publicaram os seus relatórios sobre os inquéritos que as duas estruturas realizaram no terreno.
Os membros da comissão, que continuam a receber à porta fechada vários actores sociopolíticos, foram recebidos sucessivamente, quinta-feira última, após a sua chegada, pelo líder da junta no poder, capitão Moussa Dadis Camara, e pelo seu primeiro-ministro, Kabiné Komara, tendo todos prometido transparência e segurança dos testemunhas.
A missão da comissão de inquérito termina na próxima sexta-feira antes da entrega oficial dos resultados ao Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que os transmitirá mais tarde ao Conselho de Segurança.
Numa entrevista concedida à PANA, Sow declarou ter mantido duas sessões de trabalho com os membros da CII que se encontram desde a semana passada na Guiné-Conakry, acrescentando estar "impressionado" pela seriedade do trabalho feito pela equipa integrada pelo Argelino Mohamed Badjaoui, pela Burundesa Françoise Ndendahayo e pela Maurícia Pramila Pratten.
A Comissão Internacional de Inquérito foi precedida por uma missão de técnicos, médicos e juristas que estiveram no terreno para ouvir as pessoas afectadas, incluindo os feridos e as mulheres violadas bem como os parentes de pessoas mortas e desaparecidas durante aquela repressão sangrenta que, segundo as Nações Unidas, fez cerca de 150 mortos e mais de mil 200 feridos.
"Tenho confiança na Comissão.
Os seus membros têm a matéria que lhes permitirá qualificar os crimes", sublinhou o presidente da OGDH, que garante que a Amnistia Internacional fez igualmente "um excelente trabalho".
Ele acrescentou que as organizações não governamentais "Human Rights Watch" e Federação Internacional dos Direitos Humanos (FIDH) já publicaram os seus relatórios sobre os inquéritos que as duas estruturas realizaram no terreno.
Os membros da comissão, que continuam a receber à porta fechada vários actores sociopolíticos, foram recebidos sucessivamente, quinta-feira última, após a sua chegada, pelo líder da junta no poder, capitão Moussa Dadis Camara, e pelo seu primeiro-ministro, Kabiné Komara, tendo todos prometido transparência e segurança dos testemunhas.
A missão da comissão de inquérito termina na próxima sexta-feira antes da entrega oficial dos resultados ao Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que os transmitirá mais tarde ao Conselho de Segurança.