PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Número de mandatos presidenciais divide classe política burundesa
Bujumbura, Burundi (PANA) – A classe política mantém-se dividida no debate que começa a ganhar corpo no Burundi sobre a interpretação exata dos textos de lei sobre o número preciso de mandatos presidenciais autorizados, na aproximação das eleições gerais de 2015.
O Conselho Nacional para a Defesa da Democracia/Forças de Defesa da Democracia (CNDD-FDD) iniciou o debate, domingo, por ocasião da celebração do terceiro aniversário da vitória do partido presidencial às eleições gerais de 2010, sustentando que o atual chefe de Estado, Pierre Nkurunziza, que foi eleito pela primeira vez no sufrágio indireto pelo Parlamento em 2005, pode candidatar-se novamente em 2015 sem violar a lei fundamental vigente no país.
De acordo com o presidente do CNDD-FDD, Pascal Nyabenda, em 2015, o Presidente cessante candidatar-se-a a um segundo e não um terceiro mandato «no sufrágio universal», porque, em 2005, não houve convocação de toda a população com idade de votar, mas antes a dos deputados e senadores.
O presidente da Aliança dos Democratas para a Mudança (ADC), um agrupamento de nove partidos políticos da oposição que boicotaram as presidenciais de 2010, Léonce Ngendakumana, fez, por sua vez, uma leitura totalmente contrária à Constituição e ao acordo de agosto de 2000, em Arusha, na Tanzânia, sobre a paz e a reconciliação no Burundi em matéria eleitoral.
Segundo ele, se o atual chefe do Estado se candidatar novamente em 2015, "tratar-se-ia evidentemente de um terceiro mandato, em violação da lei".
Por sua vez, o Presidente Nkurunziza, já anunciou a eventualidade de propor emendas constitucionais e outras a nível do código eleitoral para melhorar os textos eleitorais e regulamentares vigentes no país e em prelúdio às eleições de 2015.
A oposição e o campo presidencial não tinham se defrontado tão forte desde o início do diálogo político nacional no mês de fevereiro último sob a égide das Nações Unidas.
Um roteiro de 42 pontos foi estabelecido com vista às eleições de 2015 «livres, pacíficas, transparentes, justas, equitáveis, inclusivas e democráticas».
-0- PANA FB/AAS/IBA/CJB/IZ 09set2013
O Conselho Nacional para a Defesa da Democracia/Forças de Defesa da Democracia (CNDD-FDD) iniciou o debate, domingo, por ocasião da celebração do terceiro aniversário da vitória do partido presidencial às eleições gerais de 2010, sustentando que o atual chefe de Estado, Pierre Nkurunziza, que foi eleito pela primeira vez no sufrágio indireto pelo Parlamento em 2005, pode candidatar-se novamente em 2015 sem violar a lei fundamental vigente no país.
De acordo com o presidente do CNDD-FDD, Pascal Nyabenda, em 2015, o Presidente cessante candidatar-se-a a um segundo e não um terceiro mandato «no sufrágio universal», porque, em 2005, não houve convocação de toda a população com idade de votar, mas antes a dos deputados e senadores.
O presidente da Aliança dos Democratas para a Mudança (ADC), um agrupamento de nove partidos políticos da oposição que boicotaram as presidenciais de 2010, Léonce Ngendakumana, fez, por sua vez, uma leitura totalmente contrária à Constituição e ao acordo de agosto de 2000, em Arusha, na Tanzânia, sobre a paz e a reconciliação no Burundi em matéria eleitoral.
Segundo ele, se o atual chefe do Estado se candidatar novamente em 2015, "tratar-se-ia evidentemente de um terceiro mandato, em violação da lei".
Por sua vez, o Presidente Nkurunziza, já anunciou a eventualidade de propor emendas constitucionais e outras a nível do código eleitoral para melhorar os textos eleitorais e regulamentares vigentes no país e em prelúdio às eleições de 2015.
A oposição e o campo presidencial não tinham se defrontado tão forte desde o início do diálogo político nacional no mês de fevereiro último sob a égide das Nações Unidas.
Um roteiro de 42 pontos foi estabelecido com vista às eleições de 2015 «livres, pacíficas, transparentes, justas, equitáveis, inclusivas e democráticas».
-0- PANA FB/AAS/IBA/CJB/IZ 09set2013