PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Novo relatório da ONU destaca violações de direitos humanos na Eritreia
Nova Iorque, EUA (PANA) - Um novo relatório da ONU divulgado segunda-feira destaca que a situação dos direitos humanos na Eritreia degenerou num clima de medo, com a dissidência sufocada e grandes camadas da população submetidas ao trabalho forçado e à prisão.
O relatório da Comissão de Inquérito da ONU sobre os direitos humanos na Eritreia cita um certo número de violações, observando que os abusos poderiam constituir crimes contra a humanidade.
Um comunicado das Nações Unidas sobre o relatório transmitido à PANA, em Nova Iorque, indica que o relatório da Comissão evidencia numerosos incidentes em que as promessas iniciais de democracia e da primazia do Direito na Eritreia, após a sua independência, em 1991, "foram apagadas pelo Governo sob o pretexto da defesa nacional".
A Comissão observa que o uso da tortura está "tão espalhado" que ela só pode concluir tratar-se de uma política do Governo para incentivar a sua utilização para a punição de pessoas consideradas como opositoras ao seu regime e para a extração de confissões.
"O monitoramento de centros de detenção é inexistente e os perpetradores nunca são levados à Justiça. As violações generalizadas supostamente encontradas por muitos no Corno de África incentivaram centenas de eritreus a fugir dos seus países de origem em busca de asilo na Europa. De acordo com estimativas das autoridades italianas, 32 mil Eritreus foram salvos em 2014 ao quando tentavam atravessar o Mediterrâneo, a maioria de todos os migrantes resgatados pela operação Mare Nostrum da Itália ", observou o relatório da ONU.
A agência para os refugiados das Nações Unidas estimou o número de Eritreus sob sua proteção fora do país em mais de 357 mil e 400.
-0- PANA AA/AR/MTA/TBM/DIM/IZ 08junho2015
O relatório da Comissão de Inquérito da ONU sobre os direitos humanos na Eritreia cita um certo número de violações, observando que os abusos poderiam constituir crimes contra a humanidade.
Um comunicado das Nações Unidas sobre o relatório transmitido à PANA, em Nova Iorque, indica que o relatório da Comissão evidencia numerosos incidentes em que as promessas iniciais de democracia e da primazia do Direito na Eritreia, após a sua independência, em 1991, "foram apagadas pelo Governo sob o pretexto da defesa nacional".
A Comissão observa que o uso da tortura está "tão espalhado" que ela só pode concluir tratar-se de uma política do Governo para incentivar a sua utilização para a punição de pessoas consideradas como opositoras ao seu regime e para a extração de confissões.
"O monitoramento de centros de detenção é inexistente e os perpetradores nunca são levados à Justiça. As violações generalizadas supostamente encontradas por muitos no Corno de África incentivaram centenas de eritreus a fugir dos seus países de origem em busca de asilo na Europa. De acordo com estimativas das autoridades italianas, 32 mil Eritreus foram salvos em 2014 ao quando tentavam atravessar o Mediterrâneo, a maioria de todos os migrantes resgatados pela operação Mare Nostrum da Itália ", observou o relatório da ONU.
A agência para os refugiados das Nações Unidas estimou o número de Eritreus sob sua proteção fora do país em mais de 357 mil e 400.
-0- PANA AA/AR/MTA/TBM/DIM/IZ 08junho2015