PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Novo presidente de Comissão Eleitoral nomeado na Líbia
Tripoli, Líbia (PANA) - O Congresso Geral Nacional (CGN, Parlamento) líbio ratificou terça-feira a demissão do presidente da Alta Comissão Eleitoral (HNEC)), Nouri Al-Abbar, nomeando para o seu cargo o seu adjunto, Imed Al-Sayeh, anunciou um comunicado da referida instituição a que a PANA teve acesso.
A 2 de março, o presidente da HNEC, o seu adjunto e um membro da estrutura, Khaled Al-Sahli, apresentou as suas demissões depois da proclamação dos resultados provisórios das eleições da Comissão Constituinte.
Al-Abbar justificou a sua demissão pela incapacidade do Governo de garantir um clima adequado para a organização das eleições em Derna (leste) bem como em vários centros eleitorais no sul confrontados com a insegurança.
Também ligou a sua demissão ao fiasco do CGN para convencer os Amazighs (Líbios autonomistas) a participarem nas eleições da Autoridade Constituinte.
Apenas 47 dos 60 assentos da Comissão Constituinte, encarregue de redigir a futura Constituição da Líbia, foram ganhos no termo das eleições de 20 e 26 de fevereiro último nas quais algumas regiões do leste, oeste e sul do país não puderam participar devido a tensões e à insegurança que nelas reinam.
As últimas eleições da Comissão Constituinte não entusiasmou muito os Líbios, dos quais apenas um milhão e 100 mil eleitores se inscreveram nas listas eleitorais contra mais de dois milhões e 700 mil registados durante os primeiros escrutínios de julho de 2012 após 42 anos de ditatura do regime de Muamar Kadafi, derrubado em agosto de 2011.
-0- PANA BY/AAS/MAR/DD 16abril2014
A 2 de março, o presidente da HNEC, o seu adjunto e um membro da estrutura, Khaled Al-Sahli, apresentou as suas demissões depois da proclamação dos resultados provisórios das eleições da Comissão Constituinte.
Al-Abbar justificou a sua demissão pela incapacidade do Governo de garantir um clima adequado para a organização das eleições em Derna (leste) bem como em vários centros eleitorais no sul confrontados com a insegurança.
Também ligou a sua demissão ao fiasco do CGN para convencer os Amazighs (Líbios autonomistas) a participarem nas eleições da Autoridade Constituinte.
Apenas 47 dos 60 assentos da Comissão Constituinte, encarregue de redigir a futura Constituição da Líbia, foram ganhos no termo das eleições de 20 e 26 de fevereiro último nas quais algumas regiões do leste, oeste e sul do país não puderam participar devido a tensões e à insegurança que nelas reinam.
As últimas eleições da Comissão Constituinte não entusiasmou muito os Líbios, dos quais apenas um milhão e 100 mil eleitores se inscreveram nas listas eleitorais contra mais de dois milhões e 700 mil registados durante os primeiros escrutínios de julho de 2012 após 42 anos de ditatura do regime de Muamar Kadafi, derrubado em agosto de 2011.
-0- PANA BY/AAS/MAR/DD 16abril2014