PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Novo poder no Egito pede apoio diplomático de Angola
Luanda, Angola (PANA) – Um enviado especial egípcio é aguardado domingo na capital angolana, Luanda, para solicitar o apoio de Angola à posição das novas autoridades políticas do Egito, revelou quinta-feira em Luanda fonte oficial.
Citando o embaixador egípcio em Angola, Gamal Metwally, a agência angolana de notícias (ANGOP) indicou que o enviado especial do novo poder instalado no Egito trará consigo uma mensagem sobre a situação atual neste país do norte de África, atualmente dirigido por um Governo interino após a destituição do Presidente Mohammed Morsi pelos militares.
Sem mais pormenores, o diplomata egípcio justificou o envio deste emissário, que vai permanecer em Luanda até 23 de julho corrente, pela "importância de Angola nas relações entre os dois Estados e no continente africano".
O Egito vive atualmente uma forte tensão política marcada por confrontos violentos de rua entre manifestantes contra e pró-Morsi e as forças da ordem, com um balanço já de quase 100 mortos, 300 feridos e mais de 400 detenções desde a deposição de Morsi a 3 de julho corrente.
Primeiro Presidente democraticamente eleito na história do país, Mohammed Morsi foi derrubado pelos militares no auge de uma série de marchas de protestos iniciadas na histórica Praça Tahrir, a 30 de junho passado, antes de se estenderem por quase todo o país, onde milhares de manifestantes passaram a exigir a sua renúncia.
O começo dos protestos de rua coincidiu com o primeiro aniversário da posse de Morsi, eleito nas presidenciais de 2012 para suceder a Hosni Mubarak, também derrubado quase nas mesmas condições no início de 2011 depois de mais de 30 anos no poder.
Condenado mais tarde à prisão perpétua, Mubarak, de 84 anos de idade, foi transferido terça-feira passada da prisão onde se encontrava para um hospital militar na sequência de um ataque cardíaco.
-0- PANA ANGOP/IZ 18julho2013
Citando o embaixador egípcio em Angola, Gamal Metwally, a agência angolana de notícias (ANGOP) indicou que o enviado especial do novo poder instalado no Egito trará consigo uma mensagem sobre a situação atual neste país do norte de África, atualmente dirigido por um Governo interino após a destituição do Presidente Mohammed Morsi pelos militares.
Sem mais pormenores, o diplomata egípcio justificou o envio deste emissário, que vai permanecer em Luanda até 23 de julho corrente, pela "importância de Angola nas relações entre os dois Estados e no continente africano".
O Egito vive atualmente uma forte tensão política marcada por confrontos violentos de rua entre manifestantes contra e pró-Morsi e as forças da ordem, com um balanço já de quase 100 mortos, 300 feridos e mais de 400 detenções desde a deposição de Morsi a 3 de julho corrente.
Primeiro Presidente democraticamente eleito na história do país, Mohammed Morsi foi derrubado pelos militares no auge de uma série de marchas de protestos iniciadas na histórica Praça Tahrir, a 30 de junho passado, antes de se estenderem por quase todo o país, onde milhares de manifestantes passaram a exigir a sua renúncia.
O começo dos protestos de rua coincidiu com o primeiro aniversário da posse de Morsi, eleito nas presidenciais de 2012 para suceder a Hosni Mubarak, também derrubado quase nas mesmas condições no início de 2011 depois de mais de 30 anos no poder.
Condenado mais tarde à prisão perpétua, Mubarak, de 84 anos de idade, foi transferido terça-feira passada da prisão onde se encontrava para um hospital militar na sequência de um ataque cardíaco.
-0- PANA ANGOP/IZ 18julho2013