PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Novo partido de oposição justifica criação na África do Sul
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - O novo partido político da oposição sul-africana, Agang, justificou o seu surgimento pela constatação dos seus fundadores de que vários eleitores do país "perderam confiança" nos partidos políticos existentes, "daí a necessidade de ter um partido que vai apresentar-lhes uma opção".
Mamphela Ramphele declarou ao clube da imprensa da Cidade do Cabo, no quadro do lançamento do seu partido, que 41 porcento dos eleitores não votaram nas eleições de 2009, o que foi "uma grande declaração da falta de confiança nos partidos políticos existentes".
"Para as pessoas que desejam fazer mudanças fundamentais neste país, devemos apresentar aos eleitores da África do Sul uma opção que reconheça as lesões psíquicas profundas que ainda persistem neste país", declarou.
Ramphele, que percorreu o país durante os últimos três meses, declarou estar a tornar-se claro que muitos Sul-africanos de todos os horizontes consideram que o país está na má via.
"Faz perto de 20 anos que as pessoas me dizem que esperaram durante muito tempo por empregos decentes, pela educação, por lugares seguros e protegidos para viver e uma economia que crie oportunidades para todos.
"Não combatemos e demos a nossa vida na luta contra o Apartheid para que milhões de Sul-Africanos vivam ainda como pessoas esquecidas", afirmou.
Ramphele declarou que a África do Sul estava na cruzada dos caminhos e que se o país não mudar agora a corrupção desenfreada vai tirar-lhe o seu pleno potencial e privará a cada homem, mulher e criança o seu futuro.
-0- PANA CU/SEG/AKA/AAS/MAR/IZ 20junho2013
Mamphela Ramphele declarou ao clube da imprensa da Cidade do Cabo, no quadro do lançamento do seu partido, que 41 porcento dos eleitores não votaram nas eleições de 2009, o que foi "uma grande declaração da falta de confiança nos partidos políticos existentes".
"Para as pessoas que desejam fazer mudanças fundamentais neste país, devemos apresentar aos eleitores da África do Sul uma opção que reconheça as lesões psíquicas profundas que ainda persistem neste país", declarou.
Ramphele, que percorreu o país durante os últimos três meses, declarou estar a tornar-se claro que muitos Sul-africanos de todos os horizontes consideram que o país está na má via.
"Faz perto de 20 anos que as pessoas me dizem que esperaram durante muito tempo por empregos decentes, pela educação, por lugares seguros e protegidos para viver e uma economia que crie oportunidades para todos.
"Não combatemos e demos a nossa vida na luta contra o Apartheid para que milhões de Sul-Africanos vivam ainda como pessoas esquecidas", afirmou.
Ramphele declarou que a África do Sul estava na cruzada dos caminhos e que se o país não mudar agora a corrupção desenfreada vai tirar-lhe o seu pleno potencial e privará a cada homem, mulher e criança o seu futuro.
-0- PANA CU/SEG/AKA/AAS/MAR/IZ 20junho2013