PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Novo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas toma posse em São Tomé
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - O novo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Santomenses, Justino Lima, foi empossado pelo Presidente Manuel Pinto da Costa, na sequência da demissão de Felisberto Maria Segundo face à insubordinação dos militares nos quartéis, soube a PANA de fonte oficial.
Justino Lima, antigo chefe da Casa Militar do Presidente santomense, foi promovido de coronel para brigadeiro para assumir as funções de chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, numa cerimónia realizada quarta-feira no Palácio Presidencial.
O agora brigadeiro Justino Lima, tido como homem de confiança do comandante supremo das Forças Armadas, o Presidente Manuel Pinto da Costa, prometeu pautar o seu mandato pela verticalidade, pela disciplina e pela isenção no comando militar.
No entanto, Felisberto Maria Segundo, na hora do adeus, disse que a insubordinação verificada nos quartéis "é resultado da indisciplina de longa data".
O ex-chefe do Estado-Maior disse que vai ser criada uma comissão para averiguar as principais causas do incidente que levou sargentos e oficiais subalternos a não prestarem honras militares ao Presidente santomense na sua deslocação e no regresso do Congo-Brazzaville.
Na semana passada, o Presidente Pinto da Costa teve de viajar para Brazzaville e regressar desta visita sem guarda de honra no aeroporto internacional de São Tomé devido a uma greve
de oficiais subalternos e sargentos das Forças Armadas.
Este episódio foi, aos olhos da opinião pública, o primeiro impacto visível da insatisfação no seio das Forças Armadas santomenses.
Na sequência deste incidente, o brigadeiro Felisberto Maria Segundo demitiu-se do seu cargo
e o Conselho Superior de Defesa Nacional pediu ao Governo que aceitasse o seu pedido de demissão para encontrar um novo substituto.
O Conselho recomendou ainda ao Executivo do primeiro-ministro Gabriel Costa a transferência tanto do escritório do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas para as instalações dos quartéis como de algumas altas patentes militares que lá funcionam.
O Governo foi também incumbido de, entre outros aspetos sociais, encontrar uma solução e um enquadramento para as reivindicações salariais dos militares e outras.
Os militares reivindicam melhorias salariais, casas sociais, assistência médica e medicamentosa e a implementação da lei militar, segundo a carta reivindicativa entregue ao primeiro-ministro Gabriel Costa desde 21 de dezembro passado.
O primeiro sinal de mal-estar entre os militares notou-se com a ausência de oficiais subalternos na ceia do Natal onde esteve presente o Presidente da República e comandante supremo das Forças Armadas.
No entanto, a PANA tentou, sem sucesso, ouvir o comandante das Forças Armadas de São Tomé e Príncipe, Eugénio Guadalupe.
-0- PANA RMG/TON/IZ 20fev2014
Justino Lima, antigo chefe da Casa Militar do Presidente santomense, foi promovido de coronel para brigadeiro para assumir as funções de chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, numa cerimónia realizada quarta-feira no Palácio Presidencial.
O agora brigadeiro Justino Lima, tido como homem de confiança do comandante supremo das Forças Armadas, o Presidente Manuel Pinto da Costa, prometeu pautar o seu mandato pela verticalidade, pela disciplina e pela isenção no comando militar.
No entanto, Felisberto Maria Segundo, na hora do adeus, disse que a insubordinação verificada nos quartéis "é resultado da indisciplina de longa data".
O ex-chefe do Estado-Maior disse que vai ser criada uma comissão para averiguar as principais causas do incidente que levou sargentos e oficiais subalternos a não prestarem honras militares ao Presidente santomense na sua deslocação e no regresso do Congo-Brazzaville.
Na semana passada, o Presidente Pinto da Costa teve de viajar para Brazzaville e regressar desta visita sem guarda de honra no aeroporto internacional de São Tomé devido a uma greve
de oficiais subalternos e sargentos das Forças Armadas.
Este episódio foi, aos olhos da opinião pública, o primeiro impacto visível da insatisfação no seio das Forças Armadas santomenses.
Na sequência deste incidente, o brigadeiro Felisberto Maria Segundo demitiu-se do seu cargo
e o Conselho Superior de Defesa Nacional pediu ao Governo que aceitasse o seu pedido de demissão para encontrar um novo substituto.
O Conselho recomendou ainda ao Executivo do primeiro-ministro Gabriel Costa a transferência tanto do escritório do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas para as instalações dos quartéis como de algumas altas patentes militares que lá funcionam.
O Governo foi também incumbido de, entre outros aspetos sociais, encontrar uma solução e um enquadramento para as reivindicações salariais dos militares e outras.
Os militares reivindicam melhorias salariais, casas sociais, assistência médica e medicamentosa e a implementação da lei militar, segundo a carta reivindicativa entregue ao primeiro-ministro Gabriel Costa desde 21 de dezembro passado.
O primeiro sinal de mal-estar entre os militares notou-se com a ausência de oficiais subalternos na ceia do Natal onde esteve presente o Presidente da República e comandante supremo das Forças Armadas.
No entanto, a PANA tentou, sem sucesso, ouvir o comandante das Forças Armadas de São Tomé e Príncipe, Eugénio Guadalupe.
-0- PANA RMG/TON/IZ 20fev2014