PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Novo chefe de Estado angolano anuncia "Presidência aberta"
Luanda, Angola (PANA) - O novo chefe de Estado angolano, João Manuel Gonçalves Lourenço, revelou no fim de semana que o seu consulado será marcado por uma "Presidência aberta", propondo-se visitar regularmente o interior do país.
João Lourenço falava no ato central das comemorações do 42º aniversário da Independência nacional, decorrido na localidade da Matala, na província meridional da Huíla, onde se fez acompanhar também dos líderes dos principais partidos da oposição.
"Durante o meu consulado, é minha intenção deslocar-me com regularidade ao interior do país. Pretendo pois, desenvolver uma presidência aberta, que torne mais próxima a relação entre governantes e governados", declarou o estadista.
Segundo ele, só esta proximidade permite "sentir e auscultar no terreno de maneira mais profunda as necessidades e aspirações das nossas populações".
Ele lembrou, a este propósito, que esta é a terceira visita que faz a uma província na qualidade de Presidente da República depois da sua presença na abertura do ano agrícola em Cachingo, no Huambo, e mais recentemente em Cabinda.
Entre outras atividades, Cabinda acolheu durante a visita de João Lourenço uma reunião da Comissão Económica do Conselho de Ministros "dedicada sobretudo aos progressos de infraestruturas públicas daquela província".
Na sua intervenção na Matala perante milhares de assistentes entre os habitantes da província e de outras partes do país, João Lourenço lembrou que Angola comemora o seu 42º aniversário num clima de harmonia e pouco mais de dois meses após eleições gerais.
Estas eleições, disse, levaram os Angolanos a protagonizar "uma transição política geracional muito responsável e estável como se recomenda nas democracias".
Daqui para frente, disse, o desafio é construir um futuro melhor para Angola, sublinhando que para tal conta "com o apoio de todos, sem exclusão de ninguém e sem distinções de origem, género, etnia, credo religioso ou filiação partidária".
"O país é de todos nós e temos de ser nós a esforçarmo-nos por servi-lo da melhor maneira, cada um na sua área de atuação para que possamos desenvolver todas as suas enormes potencialidades económicas e garantir o progresso social e bem-estar para o povo angolano", afirmou.
A este propósito, lembrou igualmente que as metas traçadas durante a sua campanha eleitoral e as anunciadas no ato da sua investidura como Presidente da República e na mensagem sobre o Estado da Nação, proferida na Assembleia Nacional, "são para ser encaradas com a devida seriedade e responsabilidade".
"Sei que existem inúmeros obstáculos no caminho que pretendemos percorrer, mas temos de reagir e mobilizar todas as energias para que este cumprimento se efetive nos prazos definidos", acrescentou.
Advertiu que o país não pode continuar a esperar por dias melhores sem se empenhar seriamente nas ações que conduzam a esse resultado.
Isto porque, explicou, depois da conquista da independência política e salvaguarda da integridade territorial do país, da unidade nacional, da democracia, da paz e da reconciliação nacional à custa da determinação, coragem e sacrifícios do nosso povo, "falta agora a conquista da nossa independência económica".
"Sem esta se concretizar a independência política, que hoje celebramos, ainda não está completa", observou, reiterando que que "a grande batalha que temos agora pela frente é a do desenvolvimento da nossa economia, melhorar a distribuição da renda nacional".
Para o efeito, defendeu a necessidade de "recorrer aos nossos melhores quadros, atendendo apenas ao seu desejo de bem servir o país e à sua honestidade e competência e estimular o dinamismo e espírito de iniciativa de todas as forças vivas que contribuem para a produção da riqueza nacional".
"Precisamos ao mesmo tempo de neutralizar ou reduzir a influência nefasta dos que apenas se preocupam em se servir a si mesmo e descurando a necessidade da defesa do bem comum", realçou.
Lourenço indicou que o slogan da sua campanha eleitoral (“corrigir o que está mal e melhorar o que está bem”), passou a ser também a divisa do seu mandato presidencial.
Clarificou que este slogan "traduz o reconhecimento de que há necessidade de rever e tentar solucionar problemas antes mal resolvidos, mas implica também admitir que mesmo o que foi bem feito pode ainda ser melhorado".
A Independência de Angola foi proclamada a 11 de novembro de 1975, pelo primeiro Presidente, António Agostinho Neto, após quase cinco séculos de colonização portuguesa, e no termo de longos anos de luta de libertação nacional.
-0- PANA IZ 13nov2017
João Lourenço falava no ato central das comemorações do 42º aniversário da Independência nacional, decorrido na localidade da Matala, na província meridional da Huíla, onde se fez acompanhar também dos líderes dos principais partidos da oposição.
"Durante o meu consulado, é minha intenção deslocar-me com regularidade ao interior do país. Pretendo pois, desenvolver uma presidência aberta, que torne mais próxima a relação entre governantes e governados", declarou o estadista.
Segundo ele, só esta proximidade permite "sentir e auscultar no terreno de maneira mais profunda as necessidades e aspirações das nossas populações".
Ele lembrou, a este propósito, que esta é a terceira visita que faz a uma província na qualidade de Presidente da República depois da sua presença na abertura do ano agrícola em Cachingo, no Huambo, e mais recentemente em Cabinda.
Entre outras atividades, Cabinda acolheu durante a visita de João Lourenço uma reunião da Comissão Económica do Conselho de Ministros "dedicada sobretudo aos progressos de infraestruturas públicas daquela província".
Na sua intervenção na Matala perante milhares de assistentes entre os habitantes da província e de outras partes do país, João Lourenço lembrou que Angola comemora o seu 42º aniversário num clima de harmonia e pouco mais de dois meses após eleições gerais.
Estas eleições, disse, levaram os Angolanos a protagonizar "uma transição política geracional muito responsável e estável como se recomenda nas democracias".
Daqui para frente, disse, o desafio é construir um futuro melhor para Angola, sublinhando que para tal conta "com o apoio de todos, sem exclusão de ninguém e sem distinções de origem, género, etnia, credo religioso ou filiação partidária".
"O país é de todos nós e temos de ser nós a esforçarmo-nos por servi-lo da melhor maneira, cada um na sua área de atuação para que possamos desenvolver todas as suas enormes potencialidades económicas e garantir o progresso social e bem-estar para o povo angolano", afirmou.
A este propósito, lembrou igualmente que as metas traçadas durante a sua campanha eleitoral e as anunciadas no ato da sua investidura como Presidente da República e na mensagem sobre o Estado da Nação, proferida na Assembleia Nacional, "são para ser encaradas com a devida seriedade e responsabilidade".
"Sei que existem inúmeros obstáculos no caminho que pretendemos percorrer, mas temos de reagir e mobilizar todas as energias para que este cumprimento se efetive nos prazos definidos", acrescentou.
Advertiu que o país não pode continuar a esperar por dias melhores sem se empenhar seriamente nas ações que conduzam a esse resultado.
Isto porque, explicou, depois da conquista da independência política e salvaguarda da integridade territorial do país, da unidade nacional, da democracia, da paz e da reconciliação nacional à custa da determinação, coragem e sacrifícios do nosso povo, "falta agora a conquista da nossa independência económica".
"Sem esta se concretizar a independência política, que hoje celebramos, ainda não está completa", observou, reiterando que que "a grande batalha que temos agora pela frente é a do desenvolvimento da nossa economia, melhorar a distribuição da renda nacional".
Para o efeito, defendeu a necessidade de "recorrer aos nossos melhores quadros, atendendo apenas ao seu desejo de bem servir o país e à sua honestidade e competência e estimular o dinamismo e espírito de iniciativa de todas as forças vivas que contribuem para a produção da riqueza nacional".
"Precisamos ao mesmo tempo de neutralizar ou reduzir a influência nefasta dos que apenas se preocupam em se servir a si mesmo e descurando a necessidade da defesa do bem comum", realçou.
Lourenço indicou que o slogan da sua campanha eleitoral (“corrigir o que está mal e melhorar o que está bem”), passou a ser também a divisa do seu mandato presidencial.
Clarificou que este slogan "traduz o reconhecimento de que há necessidade de rever e tentar solucionar problemas antes mal resolvidos, mas implica também admitir que mesmo o que foi bem feito pode ainda ser melhorado".
A Independência de Angola foi proclamada a 11 de novembro de 1975, pelo primeiro Presidente, António Agostinho Neto, após quase cinco séculos de colonização portuguesa, e no termo de longos anos de luta de libertação nacional.
-0- PANA IZ 13nov2017