PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Novo campo de acolhimento para refugiados centroafricanos no Tchad
N’Djamena, Tchad (PANA) - Os trabalhos avançam no sítio escolhido para acolher dois terços dos mil 125 novos refugiados centroafricanos chegados em abril último, devido a novos atos de violência no noroeste da República Centroafricana (RCA), soube-se de fonte segura no local.
Designado Diba2, nome da aldeia que o abriga, o local encontra-se a dois quilómetros de dois sítios, precisamente Diba1 e Vom, onde já estão alojados alguns refugiados, dos quais os Centroafricanos.
Uma missão do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e seus parceiros, o OCHA e a CNARR, pude constatar a evolução dos trabalhos a 27 de abril de 2017 e a boa atmosfera que carateriza a convivência entre antigos e novos refugiados, por um lado, e, por outro, entre refugiados e a população acolhedora.
O terreno concedido pelas autoridades locais situa-se no mesmo alinhamento que Diba1, do qual está separado pela aldeia tchadiana do mesmo nome, ao passo que os trabalhos estão a ser dirigidos pelo Ades, parceiro do ACNUR, e executados por Tchadianos e pelos próprios refugiados.
As obras consistem na construção de 205 abrigos, três hangares, duas perfurações, dois espaços de lavagens, 50 latrinas e 50 duches.
A 30 de abril último, mais da metade dos trabalhos foi executada mas dificuldades de acesso à água nesta zona montanhosa retardaram os trabalhos de construção das perfurações que se iniciaram finalmente sábado último graças à descoberta de uma fonte de água a 36 metros em baixo do solo.
O novo centro de acolhimento albergará cerca de 700 novos refugiados chegados em abril de 2017, já que os mil 125 pessoas foram instalados em Diba1 e Vom.
Uma terceira perfuração será feita a nível do Hospital de Mbaibokoum que serve de referência para doentes do centro de saúde de Diba.
Por outro lado, 15 latrinas suplementares foram edificados em Diba1 para fazerem face às necessidades dos novos chegados, instalados ou agasalhados pelos próprios refugiados que os precederam.
Nos campos de acolhimento de Diba1 e Vom, por suas próprias iniciativas, os refugiados começaram a construir os seus abrigos por meio de blocos de terra e palhas, o que dá a este lugar um ambiente de aldeia com vendedores ao longo da estrada e aos habitantes um sentimento de normalidade depois de terem fugido das suas aldeias na RCA há pouco menos de um ano.
No ano transato, aquando da chegada dos refugiados, o ACNUR e seus parceiros decidiram, em conformidade com a política de alternativa no local, instalá-los em aldeias tchadianas e não em campos de acolhimento a fim de lhes facilitarem a integração e evitarem-lhes uma dependência da assistência social.
-0- PANA PT/BEH/DD 02maio2017
Designado Diba2, nome da aldeia que o abriga, o local encontra-se a dois quilómetros de dois sítios, precisamente Diba1 e Vom, onde já estão alojados alguns refugiados, dos quais os Centroafricanos.
Uma missão do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e seus parceiros, o OCHA e a CNARR, pude constatar a evolução dos trabalhos a 27 de abril de 2017 e a boa atmosfera que carateriza a convivência entre antigos e novos refugiados, por um lado, e, por outro, entre refugiados e a população acolhedora.
O terreno concedido pelas autoridades locais situa-se no mesmo alinhamento que Diba1, do qual está separado pela aldeia tchadiana do mesmo nome, ao passo que os trabalhos estão a ser dirigidos pelo Ades, parceiro do ACNUR, e executados por Tchadianos e pelos próprios refugiados.
As obras consistem na construção de 205 abrigos, três hangares, duas perfurações, dois espaços de lavagens, 50 latrinas e 50 duches.
A 30 de abril último, mais da metade dos trabalhos foi executada mas dificuldades de acesso à água nesta zona montanhosa retardaram os trabalhos de construção das perfurações que se iniciaram finalmente sábado último graças à descoberta de uma fonte de água a 36 metros em baixo do solo.
O novo centro de acolhimento albergará cerca de 700 novos refugiados chegados em abril de 2017, já que os mil 125 pessoas foram instalados em Diba1 e Vom.
Uma terceira perfuração será feita a nível do Hospital de Mbaibokoum que serve de referência para doentes do centro de saúde de Diba.
Por outro lado, 15 latrinas suplementares foram edificados em Diba1 para fazerem face às necessidades dos novos chegados, instalados ou agasalhados pelos próprios refugiados que os precederam.
Nos campos de acolhimento de Diba1 e Vom, por suas próprias iniciativas, os refugiados começaram a construir os seus abrigos por meio de blocos de terra e palhas, o que dá a este lugar um ambiente de aldeia com vendedores ao longo da estrada e aos habitantes um sentimento de normalidade depois de terem fugido das suas aldeias na RCA há pouco menos de um ano.
No ano transato, aquando da chegada dos refugiados, o ACNUR e seus parceiros decidiram, em conformidade com a política de alternativa no local, instalá-los em aldeias tchadianas e não em campos de acolhimento a fim de lhes facilitarem a integração e evitarem-lhes uma dependência da assistência social.
-0- PANA PT/BEH/DD 02maio2017