Novo Presidente somalí saúda decisão americana de enviar tropas ao seu país
Mogadíscio, Somália (PANA) - O novo Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud, exprimiu a sua gratidão ao Presidente americano, Joe Biden, por permitir o envio de tropas americanos ao seu país, soube a PANA de fonte oficial.
Num comunicado publicado na conta oficial Twitter da presidência da Somália, o Presidente da República Federal da Somália, S.E. @HassanSMohamud, agradece e aprecia S.E. @JoeBiden por ter autorizado o envio de tropas americanas à Somália.
Os Estados Unidos são um parceiro confiável na nossa busca da estabilidade e na luta contra o terrorismo, lê-se na mensagem.
Este é um impulso para o Presidente Mahamud, vencedor das eleições presidenciais decorridas domingo último na Somália.
O secretário de imprensa do Pentágono (ministério da Defesa dos Estados Unidos), John Kirby, disse que o modelo "ad hoc" de assistência à Somália, nos últimos 16 meses, por parte dos militares americanos sob a tutela do Comando dos Estados Unidos para África, vai transformar-se numa presença permanente no país.
Disse que o Presidente Biden autorizou o Departamento de Defesa a restaurar uma pequena presença militar permanente americana na Somália, segundo website do Ministério da Defesa.
Ele disse a repórteres, durante um briefing, no Pentágono, que a decisão foi tomada a pedido do secretário norte-americano da Defesa, Lloyd J. Austin III, tendo em conta o conselho de comandantes seniores e a preocupação com a segurança das tropas americanas sujeitos a riscos adicionais, quando se desdobrarem de maneira episódica na Somália, nos últimos 16 meses.
Kirby diz que estão em curso planos para determinar como e quando as mudanças serão mais implementadas, acrescentando que as tropas americanas "darão uma série de conselhos e assistência, mas não estarão diretamente envolvidas no conflito."
"Estas forças continuarão, como no passado, a ser usadas para treinarem, aconselharem e equiparem forças parceiras a fim de fornecer ferramentas necessárias para interromper, degradar e supervisionar o Al-Shabab (grupo terrorista)", disse Kirby.
Sublinhou que o Ministério da Defesa reconhece que a Al-Shabab cresceu em força e que, portanto, representa uma ameaça crescente.
"Estamos atualmente a trabalhar para avaliar as condições locais, incluindo as posteriores às eleições presidenciais somalis de ontem. E estamos a trabalhar com parceiros na região, incluindo o Governo somali, para determinar o melhor caminho a seguir", disse Kirby.
-0- PANA MA/NFB/JSG/MAR/DD 18maio2022