PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Novo Governo promete dar “maior atenção” à integração de Cabo Verde na CEDEAO
Praia, Cabo Verde (PANA) – O ministro cabo-verdiano dos Negócios Estrangeiros e das Comunidades, Luís Filipe Tavares, afirmou, quarta-feira, na cidade da Praia, que o novo Governo, saído das eleições de 20 de março passado, pretende dar uma “maior atenção” ao processo de integração de Cabo Verde na Comunidade Económica doss Estados da África Ocidental (CEDEAO).
O novo chefe da diplomacia cabo-verdiana, que fez este anúncio durante uma conferência de imprensa para assinalar os 53 anos da criação a Organização de Unidade Africana (OUA) e o 41º aniversário da CEDEAO, precisou que o Executivo vai diponibilizar, para o efeito, mais meios financeiros e humanos.
Segundo ele, os meios a serem disponibilizados vão permitir ao arquipélago cumprir as suas obrigações estatutárias, reforçar as trocas comerciais com a sub-região, promover uma participação “proativa e sustentada” no quadro geral da comunidade, de forma a “maximizar os benefícios” da sua pertença à organização, numa perspetiva em que “todos saiam a ganhar”.
Para Luís Filipe Tavares, as duas efemérides requerem uma reflexão sobre os desafios enfrentados, os progressos até agora realizados e o caminho a seguir, de modo a acelerar o processo de integração nas duas organizações (sub-regional e regional) das quais Cabo Verde faz parte.
O governante sublinhou que se trata de um exercício de longa duração, que deve ser “progressivo, participativo e inclusivo”, com etapas “muito bem definidas”, por termos de harmonização de sistemas e de apropriação pelos atores e intervenientes.
Na ocasião, defendeu que a elaboração das estratégias, daa políticas e dos programas deste processo deve ter em conta a especificidade dos países insulares, que constituem “uma mais-valia” para a sub-região e para o continente, incluindo-os em todas as fases de tomada de decisões e de realização dos projetos e programas de integração.
“Iremos intensificar a cooperação com a comissão e demais Estados-membros com vista a implementação da Visão 2020 que pretende transformar a CEDEAO de Estados numa CEDEAO de pessoas, para que os cidadãos fiquem no centro das preocupações das políticas da sub-região, vivam com dignidade e paz no âmbito do Estado de direito com mais liberdade e democracia”, sublinhou.
Segundo o ministro, a implementação da Agenda 2063, que se assenta numa “nova visão” e em “romper com o paradigma do passado e do incerto”, é uma prioridade do Governo tendo em conta que ela responde aos objetivos globais de Cabo Verde, enquanto Estado-membro da UA, mas também como Estado africano insular.
“Neste momento, temos a responsabilidade de dar continuidade às ações que foram feitas no passado, e trabalhar para que, nos próximos cinco anos, Cabo Verde se desenvolva muito mais e possa estar em condições de crescer e trabalhar para o bem-estar dos Cabo-verdianos”, declarou.
O chefe da diplomacia cabo-verdiana, que detém tambéma a pasta da Defesa, advertiu que, entre os enormes desafios que tanto a CEDEAO como o continente em geral têm para se estabilizarem e combater as novas ameaças, figura “o flagelo crescente do terrorismo que é uma séria ameaça à paz e segurança”, completando que é necessário uma ação concentrada de todos os Estados africanos na luta contra este fenómeno.
“Tanto a CEDEAO como África em geral continuam a ser confrontadas com uma instabilidade recorrente em alguns Estados, o flagelo assustador do crime organizado transnacional, incluindo o tráfico de armas, o tráfico de droga, bem como a pirataria marítima”, disse o governante cabo-verdiano.
-0- PANA CS/IZ 26maio2016
O novo chefe da diplomacia cabo-verdiana, que fez este anúncio durante uma conferência de imprensa para assinalar os 53 anos da criação a Organização de Unidade Africana (OUA) e o 41º aniversário da CEDEAO, precisou que o Executivo vai diponibilizar, para o efeito, mais meios financeiros e humanos.
Segundo ele, os meios a serem disponibilizados vão permitir ao arquipélago cumprir as suas obrigações estatutárias, reforçar as trocas comerciais com a sub-região, promover uma participação “proativa e sustentada” no quadro geral da comunidade, de forma a “maximizar os benefícios” da sua pertença à organização, numa perspetiva em que “todos saiam a ganhar”.
Para Luís Filipe Tavares, as duas efemérides requerem uma reflexão sobre os desafios enfrentados, os progressos até agora realizados e o caminho a seguir, de modo a acelerar o processo de integração nas duas organizações (sub-regional e regional) das quais Cabo Verde faz parte.
O governante sublinhou que se trata de um exercício de longa duração, que deve ser “progressivo, participativo e inclusivo”, com etapas “muito bem definidas”, por termos de harmonização de sistemas e de apropriação pelos atores e intervenientes.
Na ocasião, defendeu que a elaboração das estratégias, daa políticas e dos programas deste processo deve ter em conta a especificidade dos países insulares, que constituem “uma mais-valia” para a sub-região e para o continente, incluindo-os em todas as fases de tomada de decisões e de realização dos projetos e programas de integração.
“Iremos intensificar a cooperação com a comissão e demais Estados-membros com vista a implementação da Visão 2020 que pretende transformar a CEDEAO de Estados numa CEDEAO de pessoas, para que os cidadãos fiquem no centro das preocupações das políticas da sub-região, vivam com dignidade e paz no âmbito do Estado de direito com mais liberdade e democracia”, sublinhou.
Segundo o ministro, a implementação da Agenda 2063, que se assenta numa “nova visão” e em “romper com o paradigma do passado e do incerto”, é uma prioridade do Governo tendo em conta que ela responde aos objetivos globais de Cabo Verde, enquanto Estado-membro da UA, mas também como Estado africano insular.
“Neste momento, temos a responsabilidade de dar continuidade às ações que foram feitas no passado, e trabalhar para que, nos próximos cinco anos, Cabo Verde se desenvolva muito mais e possa estar em condições de crescer e trabalhar para o bem-estar dos Cabo-verdianos”, declarou.
O chefe da diplomacia cabo-verdiana, que detém tambéma a pasta da Defesa, advertiu que, entre os enormes desafios que tanto a CEDEAO como o continente em geral têm para se estabilizarem e combater as novas ameaças, figura “o flagelo crescente do terrorismo que é uma séria ameaça à paz e segurança”, completando que é necessário uma ação concentrada de todos os Estados africanos na luta contra este fenómeno.
“Tanto a CEDEAO como África em geral continuam a ser confrontadas com uma instabilidade recorrente em alguns Estados, o flagelo assustador do crime organizado transnacional, incluindo o tráfico de armas, o tráfico de droga, bem como a pirataria marítima”, disse o governante cabo-verdiano.
-0- PANA CS/IZ 26maio2016