PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Novo Governo determinado a enfrentar desafios prementes na Tunísia
Túnis, Tunísia (PANA) - O novo Governo tunisino assumiu as suas funções, sexta-feira, com a determinação de abordar "imediatamente" os dossiês prementes durante os 100 primeiros dias do seu mandato de cinco anos.
"Os calmantes já não bastam. São precisas soluções radicais para problemas que se colocam", lançou o primeiro-ministro, Habib Essid, durante a cerimónia de entrega de pastas, citando em particular o desemprego que afeta mais de 700 mil pessoas, incluindo cerca de 250 diplomados.
Quatro anos depois da revolução popular de janeiro de 2011, que demitiu o então regime totalitário de Ben Ali, depois de 24 anos de poder absoluto, a Tunísia "passa hoje da etapa do provisório para a das instituições a fim de concluir a construção do seu edifício democrático", lançou Essid.
"Os desafios são consideráveis, mas vamos esforçar-nos para abrir as portas da esperança, nomeadamente diante dos jovens, graças ao trabalho", comprometeu-se, apelando a todas as partes envolvidas "para se unirem-se para enfrentar os desafios".
À semelhança do Presidente tunisino Béji Caîd Essebsi diante do qual o Governo acaba de jurar fidelidade, o primeiro-ministro comprometeu-se a "elucidar" os assassinatos dos dois opositores pelos rebeldes em 2013, nomeadamente o de Chokkri Belaid de que a Tunísia comemorava o segundo aniversário da sua morte.
Por sua vez, o seu antecessor Mehdi Jomaâ disse ter o orgulho de ter levado a bom porto o país, organizando, em menos de um ano, eleições "livres e transparentes" e empreendendo reformas para corrigir uma situação económica degradante.
"Apesar das dificuldades e das pressões e duma situação de insegurança complexa, não abaixamos os braços", avançou, prestando homenagem aos mártires da insegurança e do Exército mortos por jihadistas (islamitas), nomeadamente nas montanhas limítrofes da Argélia.
"Os perigos persistem ainda, mas posso afirmar que, hoje, as nossas fronteiras estão sob controlo", regozijou-se em alusão às ameaças provenientes da Líbia vizinha abalada pelo caos.
-0- PANA BB/IS/MAR/DD 08fev2015
"Os calmantes já não bastam. São precisas soluções radicais para problemas que se colocam", lançou o primeiro-ministro, Habib Essid, durante a cerimónia de entrega de pastas, citando em particular o desemprego que afeta mais de 700 mil pessoas, incluindo cerca de 250 diplomados.
Quatro anos depois da revolução popular de janeiro de 2011, que demitiu o então regime totalitário de Ben Ali, depois de 24 anos de poder absoluto, a Tunísia "passa hoje da etapa do provisório para a das instituições a fim de concluir a construção do seu edifício democrático", lançou Essid.
"Os desafios são consideráveis, mas vamos esforçar-nos para abrir as portas da esperança, nomeadamente diante dos jovens, graças ao trabalho", comprometeu-se, apelando a todas as partes envolvidas "para se unirem-se para enfrentar os desafios".
À semelhança do Presidente tunisino Béji Caîd Essebsi diante do qual o Governo acaba de jurar fidelidade, o primeiro-ministro comprometeu-se a "elucidar" os assassinatos dos dois opositores pelos rebeldes em 2013, nomeadamente o de Chokkri Belaid de que a Tunísia comemorava o segundo aniversário da sua morte.
Por sua vez, o seu antecessor Mehdi Jomaâ disse ter o orgulho de ter levado a bom porto o país, organizando, em menos de um ano, eleições "livres e transparentes" e empreendendo reformas para corrigir uma situação económica degradante.
"Apesar das dificuldades e das pressões e duma situação de insegurança complexa, não abaixamos os braços", avançou, prestando homenagem aos mártires da insegurança e do Exército mortos por jihadistas (islamitas), nomeadamente nas montanhas limítrofes da Argélia.
"Os perigos persistem ainda, mas posso afirmar que, hoje, as nossas fronteiras estão sob controlo", regozijou-se em alusão às ameaças provenientes da Líbia vizinha abalada pelo caos.
-0- PANA BB/IS/MAR/DD 08fev2015