PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Nova explosão de bomba em Harare
Harare, Zimbabwe (PANA) – Cinco coquetéis molotov explodiram segunda-feira à noite em Harare, sem causar vítimas no segundo atentado do género registado este mês na capital zimbabweana numa altura em que o país se prepara para as eleições legislativas marcadas para junho próximo.
Este novo atentado visou uma sala de reunião da ZANU-PF do Presidente Robert Mugabe, enquanto o anterior, ocorrido na semana passada, destruiu num mercado uma boa parte das cantinas pertencentes a membros do partido no poder, segundo a Polícia.
Violências políticas eclodiram no país desde o início do ano após o anúncio pelo Presidente Mugabe da organização de eleições em junho para substituir o Governo de coligação formado há dois anos entre a ZANU-PF e o Movimento para a Mudança Democrática (MDM), principal partido da oposição dirigido pelo primeiro-ministro Morgan Tsivangirai.
Os dois partidos foram obrigados a formar uma coligação em 2009 após as eleições de 2008 manchadas por violências e cujos resultados foram contestados pela oposição.
Tsvangirai opõe-se à organização do escrutínio em junho, alegando falta de condições para eleições livres e equitativas.
Ele dejesa que o acordo de coligação, assinado sob a égide de países da região, seja prolongado para modificar a Constituição antes de novas eleições.
Mas, Mugabe, confortado pelo forte apoio popular ao seu partido, recusou-se a tomar em conta os apelos para o adiamento das eleições que ele quer organizar no quadro da antiga Constituição, o que, segundo a oposição, lhe dá uma vantagem injusta.
-0- PANA RS/SEG/FJG/JSG/MAR/TON 15fev2011
Este novo atentado visou uma sala de reunião da ZANU-PF do Presidente Robert Mugabe, enquanto o anterior, ocorrido na semana passada, destruiu num mercado uma boa parte das cantinas pertencentes a membros do partido no poder, segundo a Polícia.
Violências políticas eclodiram no país desde o início do ano após o anúncio pelo Presidente Mugabe da organização de eleições em junho para substituir o Governo de coligação formado há dois anos entre a ZANU-PF e o Movimento para a Mudança Democrática (MDM), principal partido da oposição dirigido pelo primeiro-ministro Morgan Tsivangirai.
Os dois partidos foram obrigados a formar uma coligação em 2009 após as eleições de 2008 manchadas por violências e cujos resultados foram contestados pela oposição.
Tsvangirai opõe-se à organização do escrutínio em junho, alegando falta de condições para eleições livres e equitativas.
Ele dejesa que o acordo de coligação, assinado sob a égide de países da região, seja prolongado para modificar a Constituição antes de novas eleições.
Mas, Mugabe, confortado pelo forte apoio popular ao seu partido, recusou-se a tomar em conta os apelos para o adiamento das eleições que ele quer organizar no quadro da antiga Constituição, o que, segundo a oposição, lhe dá uma vantagem injusta.
-0- PANA RS/SEG/FJG/JSG/MAR/TON 15fev2011