PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Nova diretora-geral adjunta da FAO promete fazer “mais e melhor para Cabo Verde”
Praia, Cabo Verde (PANA) – A diretora-geral adjunta da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), a Cabo-verdiana Helena Semedo, prometeu fazer “mais e melhor para Cabo Verde” nos setores da agricultura, da pesca e projetos na área de aquacultura, apurou a PANA na capital cabo-verdiana, Praia.
Em declarações terça-feira à imprensa após um encontro com o primeiro-ministro cabo-verdiano, Helena Semedo sublinhou que “o facto de ser uma Cabo-verdiana e estar num lugar cimeiro, fará com que eu tenha um olhar especial pelo meu país”.
Neste sentido, ela apontou a área da assistência técnica e o aconselhamento ao Governo na definição de melhores políticas e estratégias, como setores em que pensa poder fazer muito mais, “para que possamos dar o salto tecnológico de que necessitamos em Cabo Verde”.
A cooperação entre a FAO e Cabo Verde nas áreas atuais e futuras, especialmente no domínio da transformação e valorização dos produtos agrícolas, foi, segundo Helena Semedo, objeto da conversa que manteve com José Maria Neves.
De acordo com a diretora-geral adjunta da FAO, um dos pontos analisados nesse encontro foi também o estabelecimento de parcerias público-privadas para a gestão e valorização das novas infraestruturas já construídas ou em construção para desenvolver e modernizar a agricultura em Cabo Verde
“Há investimentos feitos, mas cabe trazer o setor privado aos setores agrícolas para que possamos trabalhar de mãos dadas com o Governo, na valorização dessas e outras infraestruturas, no domínio sul/sul e nas novas áreas que estarão ao meu cargo", precisou.
As novas áreas, sublinhou, estão ligadas à gestão de recursos naturais, mudanças climáticas e ao conhecimento e assistência técnica que a FAO poderá trazer ao país.
“Digamos que às vezes não são os recursos financeiros os mais importantes, mas sim áreas estruturantes para o país que vão ajudar a redinamizar o setor agrícola que cada vez se mostra importante com uma nova dinâmica para Cabo Verde”, apontou.
Helena Semedo, que já foi responsável pelas pastas ligadas à pesca, mar, agricultura e recursos naturais, considera que o arquipélago fez progressos consideráveis, mas ela é de opinião que o país não se pode dar ao luxo de produzir para perder o que produziu.
“As informações de que disponho indicam que o nível de perdas neste setor ronda os 12 porcento. Para que isso não aconteça, há que haver transformações para que possamos beneficiar o agricultor que produz”, sustentou.
Tudo isso, admitiu, para valorizar, não só o mercado interno como o externo e o mercado turístico, com o intuito de fazer com que a agricultura seja um setor que aumente a contribuição do setor no Produto Interno Bruto (PIB).
A diretora-geral adjunta da FAO disse ter também aconselhado o primeiro-ministro cabo-verdiano a reforçar as relações com África, por ser o continente com “maior dinamismo” a nível mundial neste momento.
Para Helena Semedo, Cabo Verde só sairá a ganhar, reforçando essa cooperação com o continente africano.
A Ccabo-verdiana Helena Semedo foi escolhida como diretora-geral adjunta da FAO, com a coordenação da área dos Recursos Naturais.
Segundo a FAO, Helena Semedo, que era desde 2009 assistente do diretor-geral da organização e representante para África, foi promovida face ao seu papel de liderança na renovação e reforço do apoio aos programas de segurança alimentar nos países africanos.
De acordo com o diretor-geral da FAO, o Brasileiro José Graziano da Silva, a promoção da especialista cabo-verdiana deve-se também à sua experiência ministerial ligada à pesca, mar, agricultura e recursos naturais.
Helena Semedo, que se encontra no país a gozar férias, vai assumir as novas funções em Roma (Itália), a 5 de agosto.
-0- PANA CS/IZ 31julho2013
Em declarações terça-feira à imprensa após um encontro com o primeiro-ministro cabo-verdiano, Helena Semedo sublinhou que “o facto de ser uma Cabo-verdiana e estar num lugar cimeiro, fará com que eu tenha um olhar especial pelo meu país”.
Neste sentido, ela apontou a área da assistência técnica e o aconselhamento ao Governo na definição de melhores políticas e estratégias, como setores em que pensa poder fazer muito mais, “para que possamos dar o salto tecnológico de que necessitamos em Cabo Verde”.
A cooperação entre a FAO e Cabo Verde nas áreas atuais e futuras, especialmente no domínio da transformação e valorização dos produtos agrícolas, foi, segundo Helena Semedo, objeto da conversa que manteve com José Maria Neves.
De acordo com a diretora-geral adjunta da FAO, um dos pontos analisados nesse encontro foi também o estabelecimento de parcerias público-privadas para a gestão e valorização das novas infraestruturas já construídas ou em construção para desenvolver e modernizar a agricultura em Cabo Verde
“Há investimentos feitos, mas cabe trazer o setor privado aos setores agrícolas para que possamos trabalhar de mãos dadas com o Governo, na valorização dessas e outras infraestruturas, no domínio sul/sul e nas novas áreas que estarão ao meu cargo", precisou.
As novas áreas, sublinhou, estão ligadas à gestão de recursos naturais, mudanças climáticas e ao conhecimento e assistência técnica que a FAO poderá trazer ao país.
“Digamos que às vezes não são os recursos financeiros os mais importantes, mas sim áreas estruturantes para o país que vão ajudar a redinamizar o setor agrícola que cada vez se mostra importante com uma nova dinâmica para Cabo Verde”, apontou.
Helena Semedo, que já foi responsável pelas pastas ligadas à pesca, mar, agricultura e recursos naturais, considera que o arquipélago fez progressos consideráveis, mas ela é de opinião que o país não se pode dar ao luxo de produzir para perder o que produziu.
“As informações de que disponho indicam que o nível de perdas neste setor ronda os 12 porcento. Para que isso não aconteça, há que haver transformações para que possamos beneficiar o agricultor que produz”, sustentou.
Tudo isso, admitiu, para valorizar, não só o mercado interno como o externo e o mercado turístico, com o intuito de fazer com que a agricultura seja um setor que aumente a contribuição do setor no Produto Interno Bruto (PIB).
A diretora-geral adjunta da FAO disse ter também aconselhado o primeiro-ministro cabo-verdiano a reforçar as relações com África, por ser o continente com “maior dinamismo” a nível mundial neste momento.
Para Helena Semedo, Cabo Verde só sairá a ganhar, reforçando essa cooperação com o continente africano.
A Ccabo-verdiana Helena Semedo foi escolhida como diretora-geral adjunta da FAO, com a coordenação da área dos Recursos Naturais.
Segundo a FAO, Helena Semedo, que era desde 2009 assistente do diretor-geral da organização e representante para África, foi promovida face ao seu papel de liderança na renovação e reforço do apoio aos programas de segurança alimentar nos países africanos.
De acordo com o diretor-geral da FAO, o Brasileiro José Graziano da Silva, a promoção da especialista cabo-verdiana deve-se também à sua experiência ministerial ligada à pesca, mar, agricultura e recursos naturais.
Helena Semedo, que se encontra no país a gozar férias, vai assumir as novas funções em Roma (Itália), a 5 de agosto.
-0- PANA CS/IZ 31julho2013