PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Nova Presidente do Malawi exige inquérito sobre morte de estudante ativista
Blantyre, Malawi (PANA) – A nova Presidente do Malawi, Joyce Banda, anunciou esta terça-feira o lançamento dum inquérito oficial sobre a morte misteriosa dum estudante ativista muito crítico à administração do finado Presidente Bingu Mutharika.
Ela aludia a Robert Chasowa, de 25 anos de idade, descoberto morto num passeio da Escola Politécnica da Universidade do Malawi.
"Peço-lhes para irem ao fundo das coisas. Enquanto mãe, compreendo a dor que a sua mãe sente ao ver o seu filho morto em circunstâncias inexplicadas. Sou uma mãe e passei vários dias a imaginar como esta outra mãe gere a morte do seu filho. Não se deve matar pessoas impunemente ", declarou Banda, que sucedeu ao Presidente Bingu wa Mutharika, falecido a 6 de abril último vítima duma crise cardíaca.
Chasowa, um jovem ativista, foi muito crítico à administração de Mutharika através dum boletim informativo que ele publicava.
Quando o seu corpo foi descoberto no campus da Escola Politécnica, o chefe da Polícia demitido, Peter Mukhito, disse pessoalmente à PANA que Chasowa se suicidou, baseando-se em duas cartas para reforçar a tese de suicídio.
Mas a sua família e os seus amigos contestaram esta versão, afirmando que Chasowa nunca teve tendências suicidas e recusando-se a acreditar que a caligrafia nestas duas cartas seja do estudante falecido.
Sob a pressão do público, a Polícia divulgou um relatório de autópsia que mostra que este último "tinha caído de um ponto muito alto ", mas o médico legista desmentiu ter feito tal relatório.
Quando o verdadeiro relatório sobre a autópsia foi divulgado, constatou-se que Chasowa morreu depois de ter sido espancado com algo contundente na nuca, e que a maioria dos seus ossos estavam intactos, ou que descarta qualquer tese da queda.
O novo inspetor-geral da Polícia, Lot Dzonzi, prometeu que a morte de Chasowa será objeto dum inquérito aprofundado.
-0- PANA RT/SEG/NFB/TBM/SOC/FK/DD 10abril2012
Ela aludia a Robert Chasowa, de 25 anos de idade, descoberto morto num passeio da Escola Politécnica da Universidade do Malawi.
"Peço-lhes para irem ao fundo das coisas. Enquanto mãe, compreendo a dor que a sua mãe sente ao ver o seu filho morto em circunstâncias inexplicadas. Sou uma mãe e passei vários dias a imaginar como esta outra mãe gere a morte do seu filho. Não se deve matar pessoas impunemente ", declarou Banda, que sucedeu ao Presidente Bingu wa Mutharika, falecido a 6 de abril último vítima duma crise cardíaca.
Chasowa, um jovem ativista, foi muito crítico à administração de Mutharika através dum boletim informativo que ele publicava.
Quando o seu corpo foi descoberto no campus da Escola Politécnica, o chefe da Polícia demitido, Peter Mukhito, disse pessoalmente à PANA que Chasowa se suicidou, baseando-se em duas cartas para reforçar a tese de suicídio.
Mas a sua família e os seus amigos contestaram esta versão, afirmando que Chasowa nunca teve tendências suicidas e recusando-se a acreditar que a caligrafia nestas duas cartas seja do estudante falecido.
Sob a pressão do público, a Polícia divulgou um relatório de autópsia que mostra que este último "tinha caído de um ponto muito alto ", mas o médico legista desmentiu ter feito tal relatório.
Quando o verdadeiro relatório sobre a autópsia foi divulgado, constatou-se que Chasowa morreu depois de ter sido espancado com algo contundente na nuca, e que a maioria dos seus ossos estavam intactos, ou que descarta qualquer tese da queda.
O novo inspetor-geral da Polícia, Lot Dzonzi, prometeu que a morte de Chasowa será objeto dum inquérito aprofundado.
-0- PANA RT/SEG/NFB/TBM/SOC/FK/DD 10abril2012