PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Nova Líbia entra no concerto das nações
Tripoli, Líbia (PANA) – As reuniões da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova Iorque e a conferência dos amigos da Líbia decorrida à margem desta sessão marcaram a entrada da nova Líbia no concerto das nações.
A estes encontros juntou-se o reconhecimento pela União Africana (UA) do Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio que permite àquele país da África Setentrional recuperar o seu clima africano.
Mas o ponto sublime em Nova Iorque foi a decisão de atribuir às novas autoridades encarnadas pelo CNT o assento da Líbia na ONU seguida do levantamento parcial das sanções constantes das resoluções 1970 e 1973 do seu Conselho de Segurança.
O levantamento destas sanções significa desbloquear os haveres líbios e autorizar as instituições financeiras do mundo a transacionar com a Líbia, a nível internacional, constituindo assim sinais fortes do regresso deste país entre a comunidade internacional.
Também os líderes dos maiores países do mundo, nomeadamente os Presidentes Barack Obama dos Estados Unidos e Nicolas Sarkozy de França, bem como o primeiro-ministro britânico, David Cameron, reafirmaram a sua vontade de apoiar o CNT com vista ao advento duma Líbia livre e democrática, fundada num Estado de Direito.
O presidente do CNT, Mustapha Abdeljelil, e o seu secretário executivo, Mahmoud Djibril, sublinharam inistentemente que a nova Líbia participará na construção da paz e no desenvolvimento dos países do mundo, contribuindo para a edificação dum mundo melhor onde reine a tolerância.
A nível interno, os contornos da nova Líbia em plena construção desenham-se diariamente com esta vontade das novas autoridades de construir um Estado viável e respeitado pelas outras nações.
Assim, o CNT prossegue o combate no terreno militar com vista a garantir a reunificação do país com a retomada das cidades ainda sob o domínio dos batalhões fiéis ao coronel Muamar Kadafi, incluindo o controlo de toda a região sul do país.
Hoje restam apenas duas cidades fiéis a Kadafi, designadamente Sirtes, terra natal do deposto líder, e Beni Walid, que estão todas cercadas por todos os lados pelos combatentes do CNT.
Um outro sinal da vontade de reconstrução dum país pacífico e seguro foi emitido durante uma reunião realizada recentemente em Misrata, a leste da capital, Tripoli, que agrupou todos os chefes e comandantes das unidades militares das forças revolucionárias com vista a refletir sobre a construção dum Exército único.
Esta reunião permitiu igualmente abordar a circulação das armas na Líbia e a necessidade da sua recuperação para circunscrever este fenómeno e tranquilizar as pessoas tanto no interior como no estrangeiro sobre a segurança e a natureza pacífica da nova Líbia.
No plano político, a prolongação das consultas com vista à formação dum novo Governo que será anunciada no próximo sábado, segundo fontes do CNT, permitirá suscistar um largo consenso sobre uma equipa apertada de 22 ministros e um vice-primeiro-ministro encarregue de gerir a fase interina enquanto se aguarda pela libertação de todo o território líbio.
Após esta data, um outro Governo de Transição será formado para organizar, num prazo de oito meses, a eleição duma Assembleia Constituinte que será seguida um ano mais tarde de eleições gerais.
Uma missão das Nações Unidas, liderada por Ian Martin, encontra-se em Tripoli para assistir o CNT na gestão da transição.
Com um mandato de três meses, esta missão vai igualmente prestar conselhos ao CNT em matéria de eleições e de formação dos agentes de manutenção da ordem.
-0- PANA BY/AAS/SOC/FK/IZ 25set2011
A estes encontros juntou-se o reconhecimento pela União Africana (UA) do Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio que permite àquele país da África Setentrional recuperar o seu clima africano.
Mas o ponto sublime em Nova Iorque foi a decisão de atribuir às novas autoridades encarnadas pelo CNT o assento da Líbia na ONU seguida do levantamento parcial das sanções constantes das resoluções 1970 e 1973 do seu Conselho de Segurança.
O levantamento destas sanções significa desbloquear os haveres líbios e autorizar as instituições financeiras do mundo a transacionar com a Líbia, a nível internacional, constituindo assim sinais fortes do regresso deste país entre a comunidade internacional.
Também os líderes dos maiores países do mundo, nomeadamente os Presidentes Barack Obama dos Estados Unidos e Nicolas Sarkozy de França, bem como o primeiro-ministro britânico, David Cameron, reafirmaram a sua vontade de apoiar o CNT com vista ao advento duma Líbia livre e democrática, fundada num Estado de Direito.
O presidente do CNT, Mustapha Abdeljelil, e o seu secretário executivo, Mahmoud Djibril, sublinharam inistentemente que a nova Líbia participará na construção da paz e no desenvolvimento dos países do mundo, contribuindo para a edificação dum mundo melhor onde reine a tolerância.
A nível interno, os contornos da nova Líbia em plena construção desenham-se diariamente com esta vontade das novas autoridades de construir um Estado viável e respeitado pelas outras nações.
Assim, o CNT prossegue o combate no terreno militar com vista a garantir a reunificação do país com a retomada das cidades ainda sob o domínio dos batalhões fiéis ao coronel Muamar Kadafi, incluindo o controlo de toda a região sul do país.
Hoje restam apenas duas cidades fiéis a Kadafi, designadamente Sirtes, terra natal do deposto líder, e Beni Walid, que estão todas cercadas por todos os lados pelos combatentes do CNT.
Um outro sinal da vontade de reconstrução dum país pacífico e seguro foi emitido durante uma reunião realizada recentemente em Misrata, a leste da capital, Tripoli, que agrupou todos os chefes e comandantes das unidades militares das forças revolucionárias com vista a refletir sobre a construção dum Exército único.
Esta reunião permitiu igualmente abordar a circulação das armas na Líbia e a necessidade da sua recuperação para circunscrever este fenómeno e tranquilizar as pessoas tanto no interior como no estrangeiro sobre a segurança e a natureza pacífica da nova Líbia.
No plano político, a prolongação das consultas com vista à formação dum novo Governo que será anunciada no próximo sábado, segundo fontes do CNT, permitirá suscistar um largo consenso sobre uma equipa apertada de 22 ministros e um vice-primeiro-ministro encarregue de gerir a fase interina enquanto se aguarda pela libertação de todo o território líbio.
Após esta data, um outro Governo de Transição será formado para organizar, num prazo de oito meses, a eleição duma Assembleia Constituinte que será seguida um ano mais tarde de eleições gerais.
Uma missão das Nações Unidas, liderada por Ian Martin, encontra-se em Tripoli para assistir o CNT na gestão da transição.
Com um mandato de três meses, esta missão vai igualmente prestar conselhos ao CNT em matéria de eleições e de formação dos agentes de manutenção da ordem.
-0- PANA BY/AAS/SOC/FK/IZ 25set2011