PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Nova Constituição da Tunísia celebrada com pompa
Túnis, Tunísia (PANA) – A nova Constituição da Tunísia foi celebrada sexta-feira em pompa em Túnis na presença de vários chefes de Estado, de Governo e presidentes de Parlamentos provenientes de países árabes, africanos e europeus, constatou a PANA no local.
Entre os chefes de Estado presentes nesta cerimónia decorrida no Parlamento tunisino figuram Macky Sall do Senegal, Mohamed Ould Abdel Aziz da mauritânia, Idriss Déby Itno do Tchad, Ibrahim Boubacar Keita do Mali, Ali Bongo Ondimba do Gabão, Alpha Condé, François Hollande da França e Michel Suleyman do Líbano.
Nesta ocasião, o primeiro-ministro tunisino, Mahdi Jomaa, indicou que o seu Governo não poupará esforço para concluir o processo da transição na Tunísia trabalhando para consolidar o Estado e as suas instituições nomeadamente as relativas à segurança, ao social ou à economia.
''O sucesso do meu Governo depende da restauração da segurança e do regresso da atividade económica, confiando novamente, ao mesmo tempo, nos investidores nacionais e estrangeiros'', disse.
Por sua vez, o Presidente francês disse que a experiência tunisina ''confirma que o Islão é compatível com a democracia'', apelando os Franceses a irem para Tunísia, ''um país forte, democrático e lindo''.
Sustentou que a Constituição tunisina ''é o único texto que reconhece a juventude como a força das Nações''.
Reafirmou o apoio do seu país e o da União Europeia à Tunísia, precisando que os financiamentos franceses anunciados a favor da Tunísia, estimados em 500 milhões de euros, estão disponíveis para implementar projetos económicos e de desenvolvimento.
Por sua vez, o Presidente mauritano disse que o seu país espera ver a Tunísia desempenhar ''um papel de líder no mundo árabe e islamita bem como em África''.
O presidente do Congresso Nacional Geral (Parlamento) líbio, Nouri Bou Seheiman, déclarou que ''a Tunísia, ao adotar a sua nova Constituição, entrou numa nova era histórica para qual caminha também a Líbia''.
Insistiu na unidade da Líbia e da Tunísia e dos seus povos, reafirmando o apoio do seu país à Tunísia.
O Presidente tunisino interino, Moncef Marzoki, organizou esta cerimónia, convidando vários chefes de Estado, gesto considerado por observadores como uma campanha eleitoral e para melhorar a sua imagem.
Este sentimento foi exprimido por um professor de história do mundo árabe moderno na Universidade de Sorbonne (França) e analista político, Adel al-Lutfi, segundo quem as festividades organizadas pelo Presidente tunisino interino escondem outras verdades.
As festividades têm um objetivo é eleitoralista, frisou al-Lutfi, criticando por outro lado a lista dos convidados que, a seu ver, não foi bem analisada.
Um membro da Assembleia Nacional Constituinte do Partido Republicano (da Tunísia), Iyad Dehamni, disse que a Presidência da República cometeu um erro histórico ao escolher a data da celebração da Constituição que coincidiu com o aniversário do assassinato dum opositor, Choukry Belaid.
-0- PANA AD/IN/AAS/CJB/DD 08fev2014
Entre os chefes de Estado presentes nesta cerimónia decorrida no Parlamento tunisino figuram Macky Sall do Senegal, Mohamed Ould Abdel Aziz da mauritânia, Idriss Déby Itno do Tchad, Ibrahim Boubacar Keita do Mali, Ali Bongo Ondimba do Gabão, Alpha Condé, François Hollande da França e Michel Suleyman do Líbano.
Nesta ocasião, o primeiro-ministro tunisino, Mahdi Jomaa, indicou que o seu Governo não poupará esforço para concluir o processo da transição na Tunísia trabalhando para consolidar o Estado e as suas instituições nomeadamente as relativas à segurança, ao social ou à economia.
''O sucesso do meu Governo depende da restauração da segurança e do regresso da atividade económica, confiando novamente, ao mesmo tempo, nos investidores nacionais e estrangeiros'', disse.
Por sua vez, o Presidente francês disse que a experiência tunisina ''confirma que o Islão é compatível com a democracia'', apelando os Franceses a irem para Tunísia, ''um país forte, democrático e lindo''.
Sustentou que a Constituição tunisina ''é o único texto que reconhece a juventude como a força das Nações''.
Reafirmou o apoio do seu país e o da União Europeia à Tunísia, precisando que os financiamentos franceses anunciados a favor da Tunísia, estimados em 500 milhões de euros, estão disponíveis para implementar projetos económicos e de desenvolvimento.
Por sua vez, o Presidente mauritano disse que o seu país espera ver a Tunísia desempenhar ''um papel de líder no mundo árabe e islamita bem como em África''.
O presidente do Congresso Nacional Geral (Parlamento) líbio, Nouri Bou Seheiman, déclarou que ''a Tunísia, ao adotar a sua nova Constituição, entrou numa nova era histórica para qual caminha também a Líbia''.
Insistiu na unidade da Líbia e da Tunísia e dos seus povos, reafirmando o apoio do seu país à Tunísia.
O Presidente tunisino interino, Moncef Marzoki, organizou esta cerimónia, convidando vários chefes de Estado, gesto considerado por observadores como uma campanha eleitoral e para melhorar a sua imagem.
Este sentimento foi exprimido por um professor de história do mundo árabe moderno na Universidade de Sorbonne (França) e analista político, Adel al-Lutfi, segundo quem as festividades organizadas pelo Presidente tunisino interino escondem outras verdades.
As festividades têm um objetivo é eleitoralista, frisou al-Lutfi, criticando por outro lado a lista dos convidados que, a seu ver, não foi bem analisada.
Um membro da Assembleia Nacional Constituinte do Partido Republicano (da Tunísia), Iyad Dehamni, disse que a Presidência da República cometeu um erro histórico ao escolher a data da celebração da Constituição que coincidiu com o aniversário do assassinato dum opositor, Choukry Belaid.
-0- PANA AD/IN/AAS/CJB/DD 08fev2014