PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Noruega e Suécia abrem chancelaria conjunta em Angola
Luanda, Angola (PANA) - A Noruega e a Suécia abriram quarta-feira a sua chancelaria conjunta na capital angolana, Luanda, numa cerimónia testemunhada pela secretária de Estado angolana da Cooperação, Ângela Bragança.
Segundo o secretário de Estado norueguês dos Negócios Estrangeiros, Hans Brattskar
a inauguração da chancelaria conjunta é fruto das "profundas ligações culturais, políticas e económicas" entre as duas nações irmãs.
Brattskar destacou a parceria particularmente forte com Angola no setor do petróleo, sublinhando o facto de a produção da empresa norueguesa Statoil representar cerca de um terço da carteira internacional da companhia.
Com as suas operações offshore em águas profundas, disse, Angola representa a próxima fronteira para a inovação no setor dos serviços petrolíferos.
Na ocasião, o diplomata norueguês felicitou Angola pelo sucesso da sua candidatura a um assento não permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas que contou com o apoio da Noruega.
Acrescentou que a Noruega espera também contar com o apoio de Angola para a sua candidatura ao mesmo órgão para o período de 2021 a 2022.
Por seu turno, Ângela Bragança indicou que Angola pretende fortificar e diversificar as relações de cooperação com a Noruega e Suécia no domínio da formação de quadros e noutras áreas essenciais para o desenvolvimento do país.
Ao discursar na cerimónia de abertura oficial, Ângela Bragança referiu que, com este ato, "abre-se novo espaço para um maior dinamismo e intervenção necessária".
Ela justificou que, sendo a Noruega e a Suécia importantes no quadro da política de cooperação de Angola com o mundo, o atual nível de cooperação, apesar de ter sinais de visibilidade nas áreas dos petróleos, da energia e águas, do comércio e do ambiente, "ainda não corresponde às reais potencialidades e oportunidades existentes".
A secretária de Estado destacou a troca de experiências, tendo em conta os lugares cimeiros que a Noruega e a Suécia ocupam no Índice de Desenvolvimento Humano.
A este propósito, lembrou que Angola é um país que apresenta alto índice de crescimento, mas o seu índice de desenvolvimento humano "constitui ainda uma vulnerabilidade, um desafio grande".
“Queremos continuar a contar com a cooperação sólida e a experiência e capacidade dos reinos da Noruega e da Suécia para a execução de programas específicos de suporte à diversificação da economia, criação de empregos e sustentabilidade económica", frisou.
-0- PANA IZ 23out2014
Segundo o secretário de Estado norueguês dos Negócios Estrangeiros, Hans Brattskar
a inauguração da chancelaria conjunta é fruto das "profundas ligações culturais, políticas e económicas" entre as duas nações irmãs.
Brattskar destacou a parceria particularmente forte com Angola no setor do petróleo, sublinhando o facto de a produção da empresa norueguesa Statoil representar cerca de um terço da carteira internacional da companhia.
Com as suas operações offshore em águas profundas, disse, Angola representa a próxima fronteira para a inovação no setor dos serviços petrolíferos.
Na ocasião, o diplomata norueguês felicitou Angola pelo sucesso da sua candidatura a um assento não permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas que contou com o apoio da Noruega.
Acrescentou que a Noruega espera também contar com o apoio de Angola para a sua candidatura ao mesmo órgão para o período de 2021 a 2022.
Por seu turno, Ângela Bragança indicou que Angola pretende fortificar e diversificar as relações de cooperação com a Noruega e Suécia no domínio da formação de quadros e noutras áreas essenciais para o desenvolvimento do país.
Ao discursar na cerimónia de abertura oficial, Ângela Bragança referiu que, com este ato, "abre-se novo espaço para um maior dinamismo e intervenção necessária".
Ela justificou que, sendo a Noruega e a Suécia importantes no quadro da política de cooperação de Angola com o mundo, o atual nível de cooperação, apesar de ter sinais de visibilidade nas áreas dos petróleos, da energia e águas, do comércio e do ambiente, "ainda não corresponde às reais potencialidades e oportunidades existentes".
A secretária de Estado destacou a troca de experiências, tendo em conta os lugares cimeiros que a Noruega e a Suécia ocupam no Índice de Desenvolvimento Humano.
A este propósito, lembrou que Angola é um país que apresenta alto índice de crescimento, mas o seu índice de desenvolvimento humano "constitui ainda uma vulnerabilidade, um desafio grande".
“Queremos continuar a contar com a cooperação sólida e a experiência e capacidade dos reinos da Noruega e da Suécia para a execução de programas específicos de suporte à diversificação da economia, criação de empregos e sustentabilidade económica", frisou.
-0- PANA IZ 23out2014