PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Normalidade volta timidamente a Lomé após manifestações
Lomé, Togo (PANA) - A vida retomou-se muito timidamente, esta sexta-feira, em Lomé, depois dos confrontos entre as forças de segurança e jovens militantes da oposição, na sequência das manifestações proibidas quarta e quinta-feira, constatou a PANA nas ruas da capital togolesa.
As escolas reabriram assim como os estabelecimentos comerciais, e o trânsito está um pouco mais fluída que quarta e quinta-feiras.
Contudo, nas estradas, os vestígios de pneus queimados, as barricadas são ainda visíveis, testemunhando a violência que marcou estas manfestações que a Polícia e a Gendarmaria receberam a ordem de abafar.
O balanço dos dois dias é de um morto a tiro em Lomé e zero morto em Sokodé, contrariamente ao que foi divulgado, rectificou o ministro da Segurança, coronel Damehame Yark.
O número de feridos para uma centena dos quais cerca de 40 por balas disparadas pelas forças de segurança ou milícias.
São bem visíveis objetos como bastões, mocas, facas e fuzis e circulam mesmo em veículos pick-up novos, diante das forças de segurança que os protegem.
O ministro da Segurança interrogado sobre a questão afirma que vai trabalhar para que as milícias desapareçam, sublinhando além disso que "são jovens que se agruparam também para defender os seus bairros contra manifestações.
Estas declarações foram denunciadas por responsáveis políticos e organizações dos direitos humanos.
Esta sexta-feira, as forças de segurança continuaram a patrulhar as ruas, intimidando e dissuadindo qualquer ideia de manifestação.
A crise sobre as reformas atingiu um grau de tensão que preocupa políticos, organizações de direitos humanos e a comunidade internacional.
A Comissão Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) apelou para a cessação da violência e a comunidade internacional ao diálogo.
Desde o início das manifestações por reformas, foram registados pelo menos 10 mortos.
-0- PANA FAA/JSG/MAR/IZ 20out2017
As escolas reabriram assim como os estabelecimentos comerciais, e o trânsito está um pouco mais fluída que quarta e quinta-feiras.
Contudo, nas estradas, os vestígios de pneus queimados, as barricadas são ainda visíveis, testemunhando a violência que marcou estas manfestações que a Polícia e a Gendarmaria receberam a ordem de abafar.
O balanço dos dois dias é de um morto a tiro em Lomé e zero morto em Sokodé, contrariamente ao que foi divulgado, rectificou o ministro da Segurança, coronel Damehame Yark.
O número de feridos para uma centena dos quais cerca de 40 por balas disparadas pelas forças de segurança ou milícias.
São bem visíveis objetos como bastões, mocas, facas e fuzis e circulam mesmo em veículos pick-up novos, diante das forças de segurança que os protegem.
O ministro da Segurança interrogado sobre a questão afirma que vai trabalhar para que as milícias desapareçam, sublinhando além disso que "são jovens que se agruparam também para defender os seus bairros contra manifestações.
Estas declarações foram denunciadas por responsáveis políticos e organizações dos direitos humanos.
Esta sexta-feira, as forças de segurança continuaram a patrulhar as ruas, intimidando e dissuadindo qualquer ideia de manifestação.
A crise sobre as reformas atingiu um grau de tensão que preocupa políticos, organizações de direitos humanos e a comunidade internacional.
A Comissão Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) apelou para a cessação da violência e a comunidade internacional ao diálogo.
Desde o início das manifestações por reformas, foram registados pelo menos 10 mortos.
-0- PANA FAA/JSG/MAR/IZ 20out2017