PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Nigéria torna-se primeira economia africana
Lagos, Nigéria (PANA) – A Nigéria, país mais povoado do continente africano com cerca de 170 milhões de habitantes, tornou-se a primeira economia de África e a 26ª do mundo, segundo um novo método de cálculo do seu Produto Interno Bruto (PIB), anunciou o diretor do Gabinete Nacional de Estatísticas (NBS), Yemo Kale.
Depois da revisão do cálculo do PIB da Nigéria, as estimativas para 2013 passam de 285,56 biliões para 509,9 biliões de dólares americanos, contra 384,3 biliões de dólares americanos da África do Sul.
A Nigéria ultrapassa doravante países como a Áustria (394,7 biliões de dólares americanos), a Venezuela (381,26 biliões de dólares americanos), a Colômbia (369,6 biliões de dólares americanos), a Tailândia (365,96 biliões de dólares americanos), a Dinamarca (314,88 biliões de dólares americanos), a Malásia (274,7 biliões de dólares americanos) e a Singapura (269,87 biliões de dólares americanos).
"A estrutura da economia mudou muito", sublinhou Kale, acrescentando que "assistimos à revisão histórica do nosso PIB, o que não foi realizado há mais de duas décadas".
Ele anunciou que o próximo cálculo será efetuado em 2015 e os resultados serão publicados em 2016.
A revisão das cifras indica que os serviços, que integra as instituições financeiras, a informação e as comunicações, o setor imobiliário, os serviços profissionais, científicos e técnicos, bem como o comércio, contribuem com 52 porcento do total do PIB, seguido de longe pelo setor industrial com 25,7 porcento.
Posteriormente surgem o setor agrícola (22 porcento), as telecomunicações (8,69 porcento), a indústria manufatureira (6,83 porcento) e a indústria de lazeres, que não era tida em conta (1,42 porcento).
O precedente método de cálculo não contabilizava os serviços de informação e de telecomunicação, a publicidade, a indústria do cinema e do disco.
De acordo com Kale, o crescimento real do PIB depois deste cálculo era estimado em 5,09 porcento em 2011, 6,66 porcento em 2012 e segundo as projeções em 7,41 porcento em 2013.
"Durante este período a economia deverá crescer em média 6,39 porcento. O setor dos serviços deverá progredir mais rapidamente neste período, aumentando em média 7,72 porcento, seguido da indústria que deverá crescer 7,19 porcento. O setor agrícola deverá prosperar em média 2,61 porcento", afirmou o diretor do Gabinete de Estatísticas.
A diretora do Banco Mundial para a Nigéria, Marie-Françoise Marie-Nelly, que assistiu à publicação destes dados, ressaltou que os esforços devem ser intensificados para integrar o setor informal na economia formal pois ele constitui um fator maior para o desenvolvimento de qualquer economia.
A cerimónia foi ssistirida também por outros altos responsáveis dos setores público e privado da economia, bem como por representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD).
Este exercício permite aos decisores e aos analistas possuir estatísticas mais exatas sobre a economia que reflitam as realidades económicas.
O novo método de cálculo tem em conta as evoluções na produção e consumo, o que a Nigéria não fazia há cerca de 25 anos.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/CJB/TON 07abr2014
Depois da revisão do cálculo do PIB da Nigéria, as estimativas para 2013 passam de 285,56 biliões para 509,9 biliões de dólares americanos, contra 384,3 biliões de dólares americanos da África do Sul.
A Nigéria ultrapassa doravante países como a Áustria (394,7 biliões de dólares americanos), a Venezuela (381,26 biliões de dólares americanos), a Colômbia (369,6 biliões de dólares americanos), a Tailândia (365,96 biliões de dólares americanos), a Dinamarca (314,88 biliões de dólares americanos), a Malásia (274,7 biliões de dólares americanos) e a Singapura (269,87 biliões de dólares americanos).
"A estrutura da economia mudou muito", sublinhou Kale, acrescentando que "assistimos à revisão histórica do nosso PIB, o que não foi realizado há mais de duas décadas".
Ele anunciou que o próximo cálculo será efetuado em 2015 e os resultados serão publicados em 2016.
A revisão das cifras indica que os serviços, que integra as instituições financeiras, a informação e as comunicações, o setor imobiliário, os serviços profissionais, científicos e técnicos, bem como o comércio, contribuem com 52 porcento do total do PIB, seguido de longe pelo setor industrial com 25,7 porcento.
Posteriormente surgem o setor agrícola (22 porcento), as telecomunicações (8,69 porcento), a indústria manufatureira (6,83 porcento) e a indústria de lazeres, que não era tida em conta (1,42 porcento).
O precedente método de cálculo não contabilizava os serviços de informação e de telecomunicação, a publicidade, a indústria do cinema e do disco.
De acordo com Kale, o crescimento real do PIB depois deste cálculo era estimado em 5,09 porcento em 2011, 6,66 porcento em 2012 e segundo as projeções em 7,41 porcento em 2013.
"Durante este período a economia deverá crescer em média 6,39 porcento. O setor dos serviços deverá progredir mais rapidamente neste período, aumentando em média 7,72 porcento, seguido da indústria que deverá crescer 7,19 porcento. O setor agrícola deverá prosperar em média 2,61 porcento", afirmou o diretor do Gabinete de Estatísticas.
A diretora do Banco Mundial para a Nigéria, Marie-Françoise Marie-Nelly, que assistiu à publicação destes dados, ressaltou que os esforços devem ser intensificados para integrar o setor informal na economia formal pois ele constitui um fator maior para o desenvolvimento de qualquer economia.
A cerimónia foi ssistirida também por outros altos responsáveis dos setores público e privado da economia, bem como por representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD).
Este exercício permite aos decisores e aos analistas possuir estatísticas mais exatas sobre a economia que reflitam as realidades económicas.
O novo método de cálculo tem em conta as evoluções na produção e consumo, o que a Nigéria não fazia há cerca de 25 anos.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/CJB/TON 07abr2014