PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Nigéria toma medidas contra ébola
Lagos, Nigéria (PANA) - O Governo federal da Nigéria tomou medidas para impedir viajantes infetados de introduzirem esta doença no país, soube a PANA de fonte oficial no local.
Para o Governo nigeriano, uma destas medidas consiste em associar-se às companhias aéreas estrangeiras para instaurarem centros de despistagem e isolamento a nível dos aeroportos internacionais e noutros pontos de entrada.
Na semana passada, um Liberiano de 40 anos de idade, identificado como Patrick Sawyer, morreu pouco depois da sua chegada à Nigéria, depois de descoberta a sua infeção pelo vírus de ébola.
Sawyer, que chegou a Lagos há duas semanas, morreu quinta-feira última num hospital da cidade de Lagos, tendo os seus restos mortais sido incinerados.
O comissário para a Saúde do Estado de Lagos, Jide Idirs, que anunciou a sua morte, declarou que o Liberiano foi despistado positivo ao vírus ébola mas que o resultado dum teste definitivo era esperado de Dakar, a capital senegalesa.
Já estava doente aparentemente quando embarcou no avião que o conduziu em primeiro lugar à cidade de Calabar, no sudeste do país, donde rumou para Lagos.
Segundo o diário local, Punch, que citou segunda-feira o porta-voz da aviação, Yajubu Dati, o Governo começou a despistar os passageiros internacionais suspeitos de ser portadores do vírus.
"Posteriormente, examinamos todas as listas de passageiros à chegada e notamos todos os casos suspeitos. Atualmente, instalamos centros de despistagem intensivos a nível do Porto e dos Aeroportos", afirmou.
"Estamos igualmente a instalar centros de isolamento para que os supostos pacientes sejam isolados antes de receberem um tratamento. Assim, trabalhamos estreitamente com o Ministério federal da Saúde para o efeito", explicou.
Mais de mil e 903 casos e 660 mortos causados por ébola foram assinalados na África Ocidental desde que a epidemia eclodiu na Guiné Conakry, propagando-se doravante à Libéria e à Serra Leoa.
A doença do vírus ébola é uma doença viral aguda às vezes caraterizada por um acesso brutal de febre, uma grande fraqueza, dores musculares, dores de cabeças e de garganta.
A estes sintomas seguem-se vomitas, diarreias, urticárias, disfunções renal e de fígado e, nalguns casos, hemorragias internas e externas para os quais não há remédio.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/MAR/DD 28julho2014
Para o Governo nigeriano, uma destas medidas consiste em associar-se às companhias aéreas estrangeiras para instaurarem centros de despistagem e isolamento a nível dos aeroportos internacionais e noutros pontos de entrada.
Na semana passada, um Liberiano de 40 anos de idade, identificado como Patrick Sawyer, morreu pouco depois da sua chegada à Nigéria, depois de descoberta a sua infeção pelo vírus de ébola.
Sawyer, que chegou a Lagos há duas semanas, morreu quinta-feira última num hospital da cidade de Lagos, tendo os seus restos mortais sido incinerados.
O comissário para a Saúde do Estado de Lagos, Jide Idirs, que anunciou a sua morte, declarou que o Liberiano foi despistado positivo ao vírus ébola mas que o resultado dum teste definitivo era esperado de Dakar, a capital senegalesa.
Já estava doente aparentemente quando embarcou no avião que o conduziu em primeiro lugar à cidade de Calabar, no sudeste do país, donde rumou para Lagos.
Segundo o diário local, Punch, que citou segunda-feira o porta-voz da aviação, Yajubu Dati, o Governo começou a despistar os passageiros internacionais suspeitos de ser portadores do vírus.
"Posteriormente, examinamos todas as listas de passageiros à chegada e notamos todos os casos suspeitos. Atualmente, instalamos centros de despistagem intensivos a nível do Porto e dos Aeroportos", afirmou.
"Estamos igualmente a instalar centros de isolamento para que os supostos pacientes sejam isolados antes de receberem um tratamento. Assim, trabalhamos estreitamente com o Ministério federal da Saúde para o efeito", explicou.
Mais de mil e 903 casos e 660 mortos causados por ébola foram assinalados na África Ocidental desde que a epidemia eclodiu na Guiné Conakry, propagando-se doravante à Libéria e à Serra Leoa.
A doença do vírus ébola é uma doença viral aguda às vezes caraterizada por um acesso brutal de febre, uma grande fraqueza, dores musculares, dores de cabeças e de garganta.
A estes sintomas seguem-se vomitas, diarreias, urticárias, disfunções renal e de fígado e, nalguns casos, hemorragias internas e externas para os quais não há remédio.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/MAR/DD 28julho2014