PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Nigéria reforça segurança após morte de Bin Laden
Lagos, Nigéria (PANA) – A Polícia nigeriana está em alerta em todo o país para bloquear qualquer eventual ataque contra as Embaixadas estrangeiras e os edifícios públicos, na sequência da morte no Paquistão do líder e fundador da rede terrorista internacial Al Qaeda, Osama Bin Laden, pelos Norte-Americanos.
« O inspetor-geral da Polícia já lançou um alerta vermelho a todos os inspetores-gerais adjuntos e aos comissários desta corporação nos diferentes Estados para que as zonas sensíveis e vulneráveis sejam colocadas sob controlo máximo », declarou o porta-voz da Polícia, Yemi Ajayi.
« Não nos limitamos unicamente a Embaixadas ou a Estados específicos, mas visamos todas as zonas e todos os edifícios públicos importantes que poderão ser alvejados pelos grupos terroristas que gostariam talvez de vingar a morte de Bin Laden », indicou Ajayi citado esta terça-feira pelo jornal « Punch ».
Osama Bin Laden teria vários fiéis no norte da Nigéria essencialmente muçulmano, onde uma manifestação de apoio a seu favor fez mais de 200 mortos em 2001.
Imediatamente após o anúncio da notícia da sua morte, alguns habitantes da cidade de Kano, no norte, refugiaram-se nos quartéis do Exército e da Polícia, receando uma reação violenta dos simpatizantes de Bin Laden.
Um certo número de presumíveis bombistas detidos nos úlltimos dias no país afirmaram ter recebido instruções de Bin Laden.
Oficialmente, a Nigéria qualificou a morte do terrorista de "alívio" para a comunidade internacional antes de apelar para uma vigilância acrescida no mundo.
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Damien Agu, declarou que « é ( a morte de Bin Laden) uma vitória monumental na guerra contra o terrorismo internacional ».
Por outro lado, organizações e líderes muçulmanos na Nigéria exprimiram pontos de vista divergentes no que diz respeito à morte do homem mais procurado do planeta.
Para o responsável nacional de « Ansar Ud-Deen Society of Nigeria », Sheik AbdurRaham Ahmad, os líderes do planeta deviam, em vez de festejar a morte de Bin Laden, preocupar-se com o facto de tornar o mundo mais seguro e de velar por que as populações obtenham Justiça.
« Eu não penso que o mundo deve celebrar um morto; é o momento para nos perguntarmos, como tornar o mundo mais seguro para cada um. Como matar o terrorismo no ovo e fazer com que cada um no mundo obtenha Justiça », disse.
O « Muslim Congress », afirmou, por seu lado, a sua rejeição do terrorismo e de qualquer ato de violência.
Segundo o seu presidente, Mallam Luqman AbdurRaheem, embora houvesse várias teorias de conspiração sobre os ataques de 11 de setembro, é deplorável que, desde então, os Muçulmanos sejam acusados de terroristas.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/FK/IZ 03maio2011
« O inspetor-geral da Polícia já lançou um alerta vermelho a todos os inspetores-gerais adjuntos e aos comissários desta corporação nos diferentes Estados para que as zonas sensíveis e vulneráveis sejam colocadas sob controlo máximo », declarou o porta-voz da Polícia, Yemi Ajayi.
« Não nos limitamos unicamente a Embaixadas ou a Estados específicos, mas visamos todas as zonas e todos os edifícios públicos importantes que poderão ser alvejados pelos grupos terroristas que gostariam talvez de vingar a morte de Bin Laden », indicou Ajayi citado esta terça-feira pelo jornal « Punch ».
Osama Bin Laden teria vários fiéis no norte da Nigéria essencialmente muçulmano, onde uma manifestação de apoio a seu favor fez mais de 200 mortos em 2001.
Imediatamente após o anúncio da notícia da sua morte, alguns habitantes da cidade de Kano, no norte, refugiaram-se nos quartéis do Exército e da Polícia, receando uma reação violenta dos simpatizantes de Bin Laden.
Um certo número de presumíveis bombistas detidos nos úlltimos dias no país afirmaram ter recebido instruções de Bin Laden.
Oficialmente, a Nigéria qualificou a morte do terrorista de "alívio" para a comunidade internacional antes de apelar para uma vigilância acrescida no mundo.
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Damien Agu, declarou que « é ( a morte de Bin Laden) uma vitória monumental na guerra contra o terrorismo internacional ».
Por outro lado, organizações e líderes muçulmanos na Nigéria exprimiram pontos de vista divergentes no que diz respeito à morte do homem mais procurado do planeta.
Para o responsável nacional de « Ansar Ud-Deen Society of Nigeria », Sheik AbdurRaham Ahmad, os líderes do planeta deviam, em vez de festejar a morte de Bin Laden, preocupar-se com o facto de tornar o mundo mais seguro e de velar por que as populações obtenham Justiça.
« Eu não penso que o mundo deve celebrar um morto; é o momento para nos perguntarmos, como tornar o mundo mais seguro para cada um. Como matar o terrorismo no ovo e fazer com que cada um no mundo obtenha Justiça », disse.
O « Muslim Congress », afirmou, por seu lado, a sua rejeição do terrorismo e de qualquer ato de violência.
Segundo o seu presidente, Mallam Luqman AbdurRaheem, embora houvesse várias teorias de conspiração sobre os ataques de 11 de setembro, é deplorável que, desde então, os Muçulmanos sejam acusados de terroristas.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/FK/IZ 03maio2011