PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Nigéria reforça segurança após atentado suicida
Abuja, Nigéria (PANA) – As autoridades nigerianas reforçaram a segurança nas principais instituições públicas e nas outras zonas no país, após o atentado suicida de quinta-feira última no Comando Geral da Polícia em Abuja.
Medidas de segurança suplementares foram tomadas na sede do Governo, na Vila Presidencial de Aso Rock, mas também nos aeroportos e nas instalações das agências de segurança.
Os veículos que entram na Vila Presidencial são agora submetidos a controlos de segurança suplementares por uma equipa combinada de polícias, agentes dos serviços de segurança do Estado e militares.
O jornal privado « Punch » relata esta sexta-feira que raros são os veículos que podem entrar na Vila Presidencial, pois os veículos cujos motoristas não podem dar razões satisfatórias para a sua vinda são impedidos de aceder ao local.
No aeroporto internacional Murtala Mohammed de Lagos, a porta de entrada do país, equipas da unidade da Polícia especializada na deteção de explosivos estão mais visivelmente posicionadas nas zonas estratégicas.
Nos terminais local e internacional, vários agentes da segurança foram igualmente vistos controlando minuciosamente o local para prevenir qualquer violação da segurança.
Medidas de controlo similares foram igualmente tomadas nos outros grandes aeroportos do país, incluindo o aeroporto internacional Nnamdi Azikiwe de Abuja.
Segundo o diário privado « Nation » desta sexta-feira, o comissário da Polícia do Estado de Lagos, Yakubu Alkali, ordenou a realização de mais patrulhas de segurança na metrópole muito povoada.
"A segurança foi reforçada em toda parte e as patrulhas foram intensificadas pelo comando (da Polícia )," escreve o jornal citando um alto responsável da Polícia.
As informações segundo as quais um kamikaze era responsável pela explosão ocorrida em Abuja perturbaram os Nigerianos, pois é pela primeira vez que um atentado deste tipo ocorre na história do país.
O sentimento geral é que se o Comando Geral da Polícia, dotado de todo o seu arsenal de segurança, foi facilmente atacado a segurança não está garantida em parte alguma no país.
Um perito em questões de segurança, Ona Ekhomu, afirmou que o atentado suicida pressagiava « consequências graves » para a Nigéria.
O antigo chefe de Estado militar e candidato derrotado nas eleições presidenciais de abril último, Muhammadu Buhari, afirmou, por sua vez, por intermédio do seu porta-voz, Yinka Odumakin, « ser infeliz constatar com que velocidade a Nigéria está a integrar o círculo dos Estados terroristas ».
O presidente da Associação dos Cristãos da Nigéria (CAN), Ayo Oritsejafor, declarou-se chocado por este ato.
O atentado suicida fez pelo menos oito mortos, 44 feridos e 77 veículos destruídos.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/FK/TON 17junho2011
Medidas de segurança suplementares foram tomadas na sede do Governo, na Vila Presidencial de Aso Rock, mas também nos aeroportos e nas instalações das agências de segurança.
Os veículos que entram na Vila Presidencial são agora submetidos a controlos de segurança suplementares por uma equipa combinada de polícias, agentes dos serviços de segurança do Estado e militares.
O jornal privado « Punch » relata esta sexta-feira que raros são os veículos que podem entrar na Vila Presidencial, pois os veículos cujos motoristas não podem dar razões satisfatórias para a sua vinda são impedidos de aceder ao local.
No aeroporto internacional Murtala Mohammed de Lagos, a porta de entrada do país, equipas da unidade da Polícia especializada na deteção de explosivos estão mais visivelmente posicionadas nas zonas estratégicas.
Nos terminais local e internacional, vários agentes da segurança foram igualmente vistos controlando minuciosamente o local para prevenir qualquer violação da segurança.
Medidas de controlo similares foram igualmente tomadas nos outros grandes aeroportos do país, incluindo o aeroporto internacional Nnamdi Azikiwe de Abuja.
Segundo o diário privado « Nation » desta sexta-feira, o comissário da Polícia do Estado de Lagos, Yakubu Alkali, ordenou a realização de mais patrulhas de segurança na metrópole muito povoada.
"A segurança foi reforçada em toda parte e as patrulhas foram intensificadas pelo comando (da Polícia )," escreve o jornal citando um alto responsável da Polícia.
As informações segundo as quais um kamikaze era responsável pela explosão ocorrida em Abuja perturbaram os Nigerianos, pois é pela primeira vez que um atentado deste tipo ocorre na história do país.
O sentimento geral é que se o Comando Geral da Polícia, dotado de todo o seu arsenal de segurança, foi facilmente atacado a segurança não está garantida em parte alguma no país.
Um perito em questões de segurança, Ona Ekhomu, afirmou que o atentado suicida pressagiava « consequências graves » para a Nigéria.
O antigo chefe de Estado militar e candidato derrotado nas eleições presidenciais de abril último, Muhammadu Buhari, afirmou, por sua vez, por intermédio do seu porta-voz, Yinka Odumakin, « ser infeliz constatar com que velocidade a Nigéria está a integrar o círculo dos Estados terroristas ».
O presidente da Associação dos Cristãos da Nigéria (CAN), Ayo Oritsejafor, declarou-se chocado por este ato.
O atentado suicida fez pelo menos oito mortos, 44 feridos e 77 veículos destruídos.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/FK/TON 17junho2011