PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Nigéria protesta por inscrição em lista americana de países a supervisionar
Lagos- Nigéria (PANA) -- A Nigéria anunciou oficialmente terça-feira o seu descontentamento pela sua inclusão na lista de 14 países cujos cidadãos devem ser submetidos a revistas e controlos mais rigorosos nos voos com destino e provenientes dos Estados Unidos.
"Inscrever a Nigéria na lista dos países que serão doravamente submetidos a uma supervisão extremamente estreita por parte dos Estados Unidos é um presente de fim de ano inaceitável para um país amigo como a Nigéria", declarou à imprensa o ministro nigeriano dos Negócios Estrangeiors, Ojo Maduekwe.
As autoridades americanas julgaram necessário acrescentar a Nigéria na lista depois de um jovem nigeriano de 23 anos de idade, Umar Farouk Abdulmutallab, ter tentado fazer explodir em pleno voo um avião americano proveniente de Amsterdão para os Estados Unidos no dia de Natal.
No termo dum encontro com o embaixador dos Estados Unidos em Abuja, Maudekwe denunciou a política de dois pesos duas medidas.
"O que Farouk tentou fazer é comparável ao que fez o lançador de sapato (que visou o antigo Presiente George Bush) e contudo o seu país não foi posto na lista dos Estados párias", frisou.
O ministro constatou que o facto de o nome do seu país ter sido acrescentado na lista não vai produzir os resultados esperados, exigindo "a retirada imediata da Nigéria desta lista".
Maduekwe indicou que o Governo americano comprometeu-se a pôr à disposição dos aeroportos nigerianos 14 scanners capazeses de detectar o menor pormenor em qualquer corpo para tornar mais eficaz o sistema de controlo nos aeroportos do país.
Em reacção a esta decisão americana, o Senado, a Câmara Alta do Parlamento nigeriano, fixou aos Estados Unidos um ultimato duma semana para retirar a Nigéria da lista sob pena de desencadear uma crise diplomática entre os dois países.
As contribuições positivas da Nigéria para a paz mundial não deverão ser eclipsadas pela tentativa de ataque terrorista abortada, advertiu terça-feira o general do Exército Abdulrahman Dambazau num fórum em Abuja.
A Nigéria é o quarto país contribuinte para as operações de manutenção da paz no mundo.
"Inscrever a Nigéria na lista dos países que serão doravamente submetidos a uma supervisão extremamente estreita por parte dos Estados Unidos é um presente de fim de ano inaceitável para um país amigo como a Nigéria", declarou à imprensa o ministro nigeriano dos Negócios Estrangeiors, Ojo Maduekwe.
As autoridades americanas julgaram necessário acrescentar a Nigéria na lista depois de um jovem nigeriano de 23 anos de idade, Umar Farouk Abdulmutallab, ter tentado fazer explodir em pleno voo um avião americano proveniente de Amsterdão para os Estados Unidos no dia de Natal.
No termo dum encontro com o embaixador dos Estados Unidos em Abuja, Maudekwe denunciou a política de dois pesos duas medidas.
"O que Farouk tentou fazer é comparável ao que fez o lançador de sapato (que visou o antigo Presiente George Bush) e contudo o seu país não foi posto na lista dos Estados párias", frisou.
O ministro constatou que o facto de o nome do seu país ter sido acrescentado na lista não vai produzir os resultados esperados, exigindo "a retirada imediata da Nigéria desta lista".
Maduekwe indicou que o Governo americano comprometeu-se a pôr à disposição dos aeroportos nigerianos 14 scanners capazeses de detectar o menor pormenor em qualquer corpo para tornar mais eficaz o sistema de controlo nos aeroportos do país.
Em reacção a esta decisão americana, o Senado, a Câmara Alta do Parlamento nigeriano, fixou aos Estados Unidos um ultimato duma semana para retirar a Nigéria da lista sob pena de desencadear uma crise diplomática entre os dois países.
As contribuições positivas da Nigéria para a paz mundial não deverão ser eclipsadas pela tentativa de ataque terrorista abortada, advertiu terça-feira o general do Exército Abdulrahman Dambazau num fórum em Abuja.
A Nigéria é o quarto país contribuinte para as operações de manutenção da paz no mundo.