PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Nigéria promete aderir à zona de comércio livre africana
Luanda, Angola (PANA) - O Presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, prometeu assinar "em breve" o acordo sobre a Zona de Comércio Livre Continental Africano (ZCLCA), de três triliões de dólares americanos.
Buhari fez este anúncio quarta-feira durante uma visita oficial do chefe do Estado sul-africano, Cyril Ramaphosa, à Nigéria, uma das duas maiores economias do continente, juntamente com a África do Sul.
O Governo de Buhari recusou-se a ingressar na ZCLCA criada em março passado, sob o argumento de que deseja defender os seus próprios negócios e indústria.
“Sou um leitor lento, talvez porque eu fosse um ex-soldado. Não o li rápido o suficiente antes que os meus funcionários vissem que estava tudo bem para a assinatura. Mantive-o na minha mesa. Em breve assinarei,” afirmou Buhari, citado pela imprensa local.
O acordo sobre a ZCLCA foi assinado em março deste ano, em Kigali (Rwanda), na altura por 44 dos 55 países-membros da União Africana.
Cinco novos países, incluindo a África do Sul, aderiram ao acordo no início deste mês, durante a 31ª cimeira ordinária da UA realizada na capital mauritana, Nouakchott, de 1 a 2 de julho corrente, elevando para 49 o número de países subscritores.
Os novos aderentes são, para além da África do Sul, o Burundi, o Lesoto, a Namíbia e a Serra Leoa.
Na mesma ocasião, o acordo ganhou também duas novas ratificações cujos instrumentos foram entregues ao presidente da Comissão da UA, Moussa Faki Mahamat, e com os quais o número de ratificações passou de quatro para seis.
Trata-se do Tchad e do eSwatini, que se juntaram ao Quénia, ao Gana, ao Rwanda e ao Níger.
O acordo visa criar no continente um mercado único de bens e serviços, facilitado pela livre circulação de pessoas, capitais, mercadorias e serviços, para promover o desenvolvimento agrícola, a segurança alimentar, a industrialização e as transformações económicas estruturais.
Com ele pretende-se reduzir ou eliminar progressivamente as barreiras tarifárias e as barreiras não tarifárias ao comércio e ao investimento.
Também visa criar regras claras, transparentes, previsíveis e mutuamente vantajosas para reger o comércio de mercadorias e serviços, a política de concorrência, o investimento e a propriedade intelectual, entre outras.
-0- PANA IZ 12julho2018
Buhari fez este anúncio quarta-feira durante uma visita oficial do chefe do Estado sul-africano, Cyril Ramaphosa, à Nigéria, uma das duas maiores economias do continente, juntamente com a África do Sul.
O Governo de Buhari recusou-se a ingressar na ZCLCA criada em março passado, sob o argumento de que deseja defender os seus próprios negócios e indústria.
“Sou um leitor lento, talvez porque eu fosse um ex-soldado. Não o li rápido o suficiente antes que os meus funcionários vissem que estava tudo bem para a assinatura. Mantive-o na minha mesa. Em breve assinarei,” afirmou Buhari, citado pela imprensa local.
O acordo sobre a ZCLCA foi assinado em março deste ano, em Kigali (Rwanda), na altura por 44 dos 55 países-membros da União Africana.
Cinco novos países, incluindo a África do Sul, aderiram ao acordo no início deste mês, durante a 31ª cimeira ordinária da UA realizada na capital mauritana, Nouakchott, de 1 a 2 de julho corrente, elevando para 49 o número de países subscritores.
Os novos aderentes são, para além da África do Sul, o Burundi, o Lesoto, a Namíbia e a Serra Leoa.
Na mesma ocasião, o acordo ganhou também duas novas ratificações cujos instrumentos foram entregues ao presidente da Comissão da UA, Moussa Faki Mahamat, e com os quais o número de ratificações passou de quatro para seis.
Trata-se do Tchad e do eSwatini, que se juntaram ao Quénia, ao Gana, ao Rwanda e ao Níger.
O acordo visa criar no continente um mercado único de bens e serviços, facilitado pela livre circulação de pessoas, capitais, mercadorias e serviços, para promover o desenvolvimento agrícola, a segurança alimentar, a industrialização e as transformações económicas estruturais.
Com ele pretende-se reduzir ou eliminar progressivamente as barreiras tarifárias e as barreiras não tarifárias ao comércio e ao investimento.
Também visa criar regras claras, transparentes, previsíveis e mutuamente vantajosas para reger o comércio de mercadorias e serviços, a política de concorrência, o investimento e a propriedade intelectual, entre outras.
-0- PANA IZ 12julho2018