PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Nigéria prepara novo aumento de preços de combustíveis
Lagos- Nigéria (PANA) -- Os preços dos produtos petrolíferos podem aumentar na Nigéria a partir de 1 de Novembro, data fixada pelo Governo para a aplicação do plano de desregulação da compra e da venda destes produtos.
Pressionado pela subvenção de dois triliões de nairas concedida a este sector nos últimos quatro anos, o Governo Federal afirmou que já não podia continuar subvencionar os preços dos combustíveis, o que serviu para os manter em níveis acessíveis no primeiro país africano produtor de petróleo.
"Esta subvenção representou em 2006 cerca de 50 por cento das despesas totais do Governo, contra 40 por cento em 2007", indicou o ministro das Finanças, Mansur Muhtar.
A imprensa local citou segunda-feira um responsável da empresa nacional de petróleos, a Nigeria National Petroluem Corporation (NNPC), Aminu Baba Kusa, como tendo declarado que o plano de desregulação deverá iniciar-se a 1 de Novembro e que a sua empresa está pronta para garantir a disponibilidade dos produtos no país.
O Governo considera que a desregulação do sector petroleiro deverá marcar o fim das penúrias incessantes de petróleo e talvez conduzir a preços mais acessíveis a longo prazo.
Segundo as especulações feitas pela imprensa, o preço do petróleo, que se vende actualmente por 70 nairas (47 cêntimos do dólar americano) por litro, deverá atingir 94,11 nairas (62 cêntimos), ao passo que o querosene poderá trocar-se contra 102,25 nairas (68 cêntimos) por litro.
Esta desregulação poderá não afectar o preço do diesel.
O preço dos combustíveis é uma questão muito sensível na Nigéria onde os cidadãos pensam que o seu estatuto de país produtor lhes dá direito a um combustível barato, e porque uma subida do preço dos combustíveis aumenta o custo de vista.
Os sindicatos de trabalhadores do sector petroleiro e a Confederação dos Trabalhadores da Nigéria (NLC) advertiram o Governo contra qualquer desregulação do sector por enquanto, julgando-a "suicida", e ameaçando decretar uma greve nacional.
A Nigéria importa o essencial das suas necessidades de produtos petrolíferos destinados ao consumo local pois as quatro refinarias do país estão moribundas.
Pressionado pela subvenção de dois triliões de nairas concedida a este sector nos últimos quatro anos, o Governo Federal afirmou que já não podia continuar subvencionar os preços dos combustíveis, o que serviu para os manter em níveis acessíveis no primeiro país africano produtor de petróleo.
"Esta subvenção representou em 2006 cerca de 50 por cento das despesas totais do Governo, contra 40 por cento em 2007", indicou o ministro das Finanças, Mansur Muhtar.
A imprensa local citou segunda-feira um responsável da empresa nacional de petróleos, a Nigeria National Petroluem Corporation (NNPC), Aminu Baba Kusa, como tendo declarado que o plano de desregulação deverá iniciar-se a 1 de Novembro e que a sua empresa está pronta para garantir a disponibilidade dos produtos no país.
O Governo considera que a desregulação do sector petroleiro deverá marcar o fim das penúrias incessantes de petróleo e talvez conduzir a preços mais acessíveis a longo prazo.
Segundo as especulações feitas pela imprensa, o preço do petróleo, que se vende actualmente por 70 nairas (47 cêntimos do dólar americano) por litro, deverá atingir 94,11 nairas (62 cêntimos), ao passo que o querosene poderá trocar-se contra 102,25 nairas (68 cêntimos) por litro.
Esta desregulação poderá não afectar o preço do diesel.
O preço dos combustíveis é uma questão muito sensível na Nigéria onde os cidadãos pensam que o seu estatuto de país produtor lhes dá direito a um combustível barato, e porque uma subida do preço dos combustíveis aumenta o custo de vista.
Os sindicatos de trabalhadores do sector petroleiro e a Confederação dos Trabalhadores da Nigéria (NLC) advertiram o Governo contra qualquer desregulação do sector por enquanto, julgando-a "suicida", e ameaçando decretar uma greve nacional.
A Nigéria importa o essencial das suas necessidades de produtos petrolíferos destinados ao consumo local pois as quatro refinarias do país estão moribundas.