PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Nigéria pede à África do Sul para reconhecer seu papel na abolição do apartheid
Lagos, Nigéria (PANA) – o Governador do Estado de Lagos (sudoeste), Babatunde Fashola, pede ao Governo sul-africano reconhecer e apreciar pelo justo valor o papel de primeira linha que a Nigéria desempenhou no desmoronamento do apartheid.
"Eu era adolescente em 1976 quando a campanha contra o apartheid foi realmente relançada. A Nação pagou um tributo pesado para que a África do Sul seja o que ela é hoje. Era o pilar da política estrangeira da Nigéria", disse o Governador numa entrevista durante a qual prestou homenagem a Nelson Mandela, ex-chefe do Estado e o herói da luta da libertação da África do Sul do apartheid.
Segundo Fashola, Nelson Mandela fez um grande sacrifício de 27 anos de prisão por causa do seu combate ao apartheid no seu país.
"Nenhuma homenagem prestada a Mandela durante a sua vida ou depois da sua morte será de mais. Como eu o disse num twitt, temos de nós sentir privilegiados por termos partilhado este planeta com ele", disse.
O governador de Lagos fez questão de recordar que, durante os dias sombrios do apartheid, a Nigéria tinha boicotado os Jogos da Commonwealth por causa da África do Sul e tomou igualmente medidas severas contra os colaboradores estrangeiros do regime do apartheid, nomeadamente nacionalizando seus bens no território nigeriano.
"Acredito que por uma ironia cruel, a história está a ser revisitada. As pessoas que colaboravam com o Governo do apartheid nesta altura são as pessoas que hoje mais lhe homenageiam", acrescentou o Governador.
Segundo ele, nenhum outro país africano levou tanto tempo, gastou tanto dinheiro e comprometeu-se tanto na luta contra o apartheid em relação à Nigéria.
Pergunta-se porque, apesar de todos os esforços do seu país para fazer restabelecer a democracia na África do Sul, os Nigerianos são hoje os cidadãos mais expulsos deste país.
Quando Britânicos podem entrar na África do Sul sem visto, os Nigerianos devem tomar um visto, uma situação que merece questões profundas.
Ele manifestou a esperança de que o Presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, aproveite a ocasião dos funerais para assumir o papel de líder que cabe à Nigéria.
Para Fashola, um dos ensinamentos do falecimento de Mandela é que o homem negro não é inferior, e que não tem nada de anormal nos genes do homem negro, como também não existe nada de anormal no sangue do homem negro.
-0- PANA SB/SEG/NFB/JSG/CJB/DD 09dez2013
"Eu era adolescente em 1976 quando a campanha contra o apartheid foi realmente relançada. A Nação pagou um tributo pesado para que a África do Sul seja o que ela é hoje. Era o pilar da política estrangeira da Nigéria", disse o Governador numa entrevista durante a qual prestou homenagem a Nelson Mandela, ex-chefe do Estado e o herói da luta da libertação da África do Sul do apartheid.
Segundo Fashola, Nelson Mandela fez um grande sacrifício de 27 anos de prisão por causa do seu combate ao apartheid no seu país.
"Nenhuma homenagem prestada a Mandela durante a sua vida ou depois da sua morte será de mais. Como eu o disse num twitt, temos de nós sentir privilegiados por termos partilhado este planeta com ele", disse.
O governador de Lagos fez questão de recordar que, durante os dias sombrios do apartheid, a Nigéria tinha boicotado os Jogos da Commonwealth por causa da África do Sul e tomou igualmente medidas severas contra os colaboradores estrangeiros do regime do apartheid, nomeadamente nacionalizando seus bens no território nigeriano.
"Acredito que por uma ironia cruel, a história está a ser revisitada. As pessoas que colaboravam com o Governo do apartheid nesta altura são as pessoas que hoje mais lhe homenageiam", acrescentou o Governador.
Segundo ele, nenhum outro país africano levou tanto tempo, gastou tanto dinheiro e comprometeu-se tanto na luta contra o apartheid em relação à Nigéria.
Pergunta-se porque, apesar de todos os esforços do seu país para fazer restabelecer a democracia na África do Sul, os Nigerianos são hoje os cidadãos mais expulsos deste país.
Quando Britânicos podem entrar na África do Sul sem visto, os Nigerianos devem tomar um visto, uma situação que merece questões profundas.
Ele manifestou a esperança de que o Presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, aproveite a ocasião dos funerais para assumir o papel de líder que cabe à Nigéria.
Para Fashola, um dos ensinamentos do falecimento de Mandela é que o homem negro não é inferior, e que não tem nada de anormal nos genes do homem negro, como também não existe nada de anormal no sangue do homem negro.
-0- PANA SB/SEG/NFB/JSG/CJB/DD 09dez2013