PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Nigéria insta UA a intervir contra ataques xenófobos na África do Sul
Abuja, Nigéria (PANA) – A Nigéria apelou à União Africana (UA) para intervir com urgência nos ataques xenófobos recorrentes contra Nigerianos e outros Africanos na África do Sul, soube-terça-feira de fonte oficial em Abuja, capital federal nigeriana.
O apelo foi lançado pela assistente presidencial principal da Nigéria para os Negócios Estrangeiros e Diáspora, Abike Dabiri-Erew, que convidou igualmente o Governo sul-africano a tomar medidas decisivas e definitivas para proteger os cidadãos nigerianos e de outras nacionalidades africanas no interior das fronteiras sul-africanas.
Num comunicado publicado em Abuja, Dabiri-Erewa descreveu os ataques como um revés inútil.
A comunidade nigeriana da África do Sul, dirigida por Ikechukwu Anyene, confirmou os ataques e o saque de empresas nigerianas, sábado passado, em Pretória, capital administrativa da África do Sul.
Anyene declarou que o incidente foi comunicado à Embaixada nigeriana e à Polícia sul-africana.
« No momento em que vos falamos, cinco instalações que albergam empresas nigerianas e uma igreja foram pilhadas e incendiadas por Sul-Africanos », declarou Anyene.
Perturbada por estes ataques renovados, Dabiri-Erewa aconselhou os Nigerianos a estarem mais prudentes, pois, disse, "parece que o Governo sul-africano não tem nenhum controlo sobre estes ataques".
A assistente presidencial exortou, no entanto, à moderação por parte dos Nigerianos e advertiu que outros ataques impunes podem ter consequências desastrosas.
Ela declarou que a UA foi chamada a intervir porque ficou confirmado que haverá ataques xenófobos contra estrangeiros nos dias 22 e 23 de fevereiro corrente.
« Estes ataques não deverão ser autorizados a continuar porque é um grande revés », declarou.
Dabiri-Erewa reuniu-se, há duas semanas, com o embaixador sul-africano na Nigéria, Lulu Aaron-Mnguni, para analisar o caso da morte de Nigerianos na África do Sul. Aaron-Mnguni prometeu então que o Governo sul-africano iria investigar sobre esta questão.
« Nós perdemos quase 116 Nigerianos nos últimos dois anos e, só em 2016, cerca de 20 Nigerianos foram mortos, o que é inaceitável para o povo e o Governo da Nigéria », advertiu Dabiri-Erewa.
-0- PANA MON/VAO/MTA/IS/SOC/FK/IZ 21fev2017
O apelo foi lançado pela assistente presidencial principal da Nigéria para os Negócios Estrangeiros e Diáspora, Abike Dabiri-Erew, que convidou igualmente o Governo sul-africano a tomar medidas decisivas e definitivas para proteger os cidadãos nigerianos e de outras nacionalidades africanas no interior das fronteiras sul-africanas.
Num comunicado publicado em Abuja, Dabiri-Erewa descreveu os ataques como um revés inútil.
A comunidade nigeriana da África do Sul, dirigida por Ikechukwu Anyene, confirmou os ataques e o saque de empresas nigerianas, sábado passado, em Pretória, capital administrativa da África do Sul.
Anyene declarou que o incidente foi comunicado à Embaixada nigeriana e à Polícia sul-africana.
« No momento em que vos falamos, cinco instalações que albergam empresas nigerianas e uma igreja foram pilhadas e incendiadas por Sul-Africanos », declarou Anyene.
Perturbada por estes ataques renovados, Dabiri-Erewa aconselhou os Nigerianos a estarem mais prudentes, pois, disse, "parece que o Governo sul-africano não tem nenhum controlo sobre estes ataques".
A assistente presidencial exortou, no entanto, à moderação por parte dos Nigerianos e advertiu que outros ataques impunes podem ter consequências desastrosas.
Ela declarou que a UA foi chamada a intervir porque ficou confirmado que haverá ataques xenófobos contra estrangeiros nos dias 22 e 23 de fevereiro corrente.
« Estes ataques não deverão ser autorizados a continuar porque é um grande revés », declarou.
Dabiri-Erewa reuniu-se, há duas semanas, com o embaixador sul-africano na Nigéria, Lulu Aaron-Mnguni, para analisar o caso da morte de Nigerianos na África do Sul. Aaron-Mnguni prometeu então que o Governo sul-africano iria investigar sobre esta questão.
« Nós perdemos quase 116 Nigerianos nos últimos dois anos e, só em 2016, cerca de 20 Nigerianos foram mortos, o que é inaceitável para o povo e o Governo da Nigéria », advertiu Dabiri-Erewa.
-0- PANA MON/VAO/MTA/IS/SOC/FK/IZ 21fev2017