PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Nigéria fixa ultimato a Arábia Saudita para libertar peregrinos
Lagos, Nigéria (PANA) - A Nigéria deu à Arábia Saudita 24 horas, até quinta-feira, para resolver o caso de algumas das suas cidadãs detidas neste país onde elas vieram efetuar a peregrinação aos locais santos do Islão.
O Vice-Presidente nigeriano, Namadi Sambo, deu este ultimato ao embaixador saudita na Nigéria, Khaled Abdrabuh, que ele convocou no seu gabinete em Abuja, informa quinta-feira a imprensa local.
Um total de 750 peregrinas nigerianas estão detidas pelas autoridades sauditas por falta de acompanhante masculino (muharram).
Namadi Sambo exprimiu o descontentemento da Nigéria face ao tratamento reservado às suas compatriotas em peregrinação, notando que as informações que ele recebeu indicavam que apenas as Nigerianas tinham submetidas a este tratamento degradante.
"Se as autoridades sauditas não desejavam que os nossos cidadãos efetuassem a peregrinação este ano elas deveriam dizer-nos", sublinhou.
Enquanto isso, a Nigéria suspendeu os voos da peregrinação para a Arábia Saudita até a resolução desta crise.
O porta-voz da Comissão Nacional da Peregrinação Muçulmana da Nigéria, Mallam Uba Mana, declarou que esta suspensão seria de 48 horas para permitir resolver a situação.
Por outro lado, 159 peregrinos foram recusados a entrada a Medina e reenviados à Nigéria a bordo do voo que lhe transportou para a Arábia Saudita quarta-feira.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/MAR/TON 27set2012
O Vice-Presidente nigeriano, Namadi Sambo, deu este ultimato ao embaixador saudita na Nigéria, Khaled Abdrabuh, que ele convocou no seu gabinete em Abuja, informa quinta-feira a imprensa local.
Um total de 750 peregrinas nigerianas estão detidas pelas autoridades sauditas por falta de acompanhante masculino (muharram).
Namadi Sambo exprimiu o descontentemento da Nigéria face ao tratamento reservado às suas compatriotas em peregrinação, notando que as informações que ele recebeu indicavam que apenas as Nigerianas tinham submetidas a este tratamento degradante.
"Se as autoridades sauditas não desejavam que os nossos cidadãos efetuassem a peregrinação este ano elas deveriam dizer-nos", sublinhou.
Enquanto isso, a Nigéria suspendeu os voos da peregrinação para a Arábia Saudita até a resolução desta crise.
O porta-voz da Comissão Nacional da Peregrinação Muçulmana da Nigéria, Mallam Uba Mana, declarou que esta suspensão seria de 48 horas para permitir resolver a situação.
Por outro lado, 159 peregrinos foram recusados a entrada a Medina e reenviados à Nigéria a bordo do voo que lhe transportou para a Arábia Saudita quarta-feira.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/MAR/TON 27set2012
