PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Nigéria encerra fronteira com Níger
Lagos- Nigéria (PANA) -- A Nigéria encerrou parcialmente a sua fronteira com o seu vizinho do noroeste, o Níger, depois da suspensão infligida a este país pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) por violação do Protocolo Adicional sobre Democracia e Boa Governação, segundo fontes próximas da CEDEAO e do Governo nigeriano.
De acordo com estas fontes, os cinco postos fronteiros entre os dois países estão abrangidos por este encerramento.
Mas as autoridades nigerianas indicaram que se a circulação de bens estava totalmente proibida durante o encerramento da fronteira, a medida era flexível para a circulação de pessoas.
Observadores políticos opinam que esta medida da Nigéria, cujas relações com a maioria dos outros países da sub-região são essenciais para o seu bem-estar económico, destinou-se a pressionar o Níger para abraçar a via da constitucionalidade e da boa governação.
Aparentemente sentindo a pressão, as autoridades nigerinas enviaram terça-feira o primeiro-ministro Ali Badjo Gamatie à Nigéria para se reunir com o Presidente Umaru Yar'Adua, que é igualmente presidente em exercício da CEDEAO.
Nada transpirou à imprensa sobre as suas discussões que tiveram lugar à porta fechada.
No mês passado, os membros da CEDEAO suspenderam o Níger da organização, depois de as autoridades nigerinas rejeitarem o pedido da Comunidade de adiar as eleições legislativas no país.
Antes desta suspensão, os dirigentes dos outros países-membros da CEDEAO impuseram outras sanções ao Níger, onde o presidente Mamadou Tandja modificou a Constituição para poder disputar um terceiro mandato.
No quadro das sanções da CEDEAO, está previsto que esta organização não apoiará os candidatos apresentados pelo Níger para postos disponíveis em organismos internacionais e que não organizará reuniões neste país.
Por outro lado, no quadro dos esforços para resolver a crise política no Níger, uma reunião consultiva da CEDEAO com as principais partes nigerinas deve iniciar-se segunda-feira, em Abuja, a capital da Nigéria segunda-feira.
Cerca de 50 pessoas, incluindo 15 representantes do Governo e 35 outras da oposição e organizações da sociedade civil do Níger devem participar nestas negociações, que serão presididas pelo medianeiro da CEDEAO para o Níger, o general aposentado Abdusalami Abubakar da Nigéria.
De acordo com estas fontes, os cinco postos fronteiros entre os dois países estão abrangidos por este encerramento.
Mas as autoridades nigerianas indicaram que se a circulação de bens estava totalmente proibida durante o encerramento da fronteira, a medida era flexível para a circulação de pessoas.
Observadores políticos opinam que esta medida da Nigéria, cujas relações com a maioria dos outros países da sub-região são essenciais para o seu bem-estar económico, destinou-se a pressionar o Níger para abraçar a via da constitucionalidade e da boa governação.
Aparentemente sentindo a pressão, as autoridades nigerinas enviaram terça-feira o primeiro-ministro Ali Badjo Gamatie à Nigéria para se reunir com o Presidente Umaru Yar'Adua, que é igualmente presidente em exercício da CEDEAO.
Nada transpirou à imprensa sobre as suas discussões que tiveram lugar à porta fechada.
No mês passado, os membros da CEDEAO suspenderam o Níger da organização, depois de as autoridades nigerinas rejeitarem o pedido da Comunidade de adiar as eleições legislativas no país.
Antes desta suspensão, os dirigentes dos outros países-membros da CEDEAO impuseram outras sanções ao Níger, onde o presidente Mamadou Tandja modificou a Constituição para poder disputar um terceiro mandato.
No quadro das sanções da CEDEAO, está previsto que esta organização não apoiará os candidatos apresentados pelo Níger para postos disponíveis em organismos internacionais e que não organizará reuniões neste país.
Por outro lado, no quadro dos esforços para resolver a crise política no Níger, uma reunião consultiva da CEDEAO com as principais partes nigerinas deve iniciar-se segunda-feira, em Abuja, a capital da Nigéria segunda-feira.
Cerca de 50 pessoas, incluindo 15 representantes do Governo e 35 outras da oposição e organizações da sociedade civil do Níger devem participar nestas negociações, que serão presididas pelo medianeiro da CEDEAO para o Níger, o general aposentado Abdusalami Abubakar da Nigéria.