PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Nigéria detém 9 suspeitos de atentados de Abuja
Abuja- Nigéria (PANA) -- O Serviço de Segurança do Estado da Nigéria (SSS) confirmou a detenção de nove suspeitos implicados nos atentados à bomba de sexta-feira passada durante as cerimónias alusivas aos 50 anos da independência do país na capital federal, Abuja, fazendo pelo menos nove mortos.
O SSS revelou igualmente que eminentes Nigerianos, que eles qualificam de "elementos sem escrúpulos da sociedade" são os mandantes destes atentados, acrescentando que trabalha em colaboração com os outros serviços de segurança para os descobrir.
"Os suspeitos permitiram-nos descobrir que havia importantes personalidades na Nigéria que teriam utilizado os seus serviços", indicou.
A diretora adjunta das Relações Públicas do SSS, Marilyn Ogar, que falava domingo em Abuja numa conferência de imprensa, declarou que o seu órgão se recusa a revelar a identidade dos suspeitos.
"Nove pessoas com relações diretas com Henry Okah (líder do Movimento para a Emancipação do Delta do Níger - MEND - que reivindiou os atentados) já foram detidas (.
.
.
).
Devido à continuação dos inquéritos, os nomes dos suspeitos e dos seus mandantes serão, por enquanto, mantidos secretos", declarou.
Adiantou que o objetivo principal visado pelo grupo era assustar os estrangeiros e impedí-los de assistir às festividades do cinquentenário da independência do país.
Marilyn Ogar explicou que o SSS foi informado por outras agências da segurança da iminência dum atentado na Nigéria, mas se queixou da falta de pessoal para efetuar corretamente a sua missão.
"Depois dos atentados de 11 de Setembro nos Estados Unidos, partilhamos as informações.
As informações já não são reservados a um país em particular.
Recebemos informações fornecidas por outras agências internacionais relativas à nossa segurança interna", afirmou.
A respeito das declarações feitas pelo Presidente Goodluck Jonathan, que insinua uma mão estrangeira nos atentados, Marilyn Ogar disse que as recentes incursões em algumas regiões da África do Norte suspeitam a Al-Qaeda.
"Assim, quando os nossos colaboradores estrangeiros avaliaram a situação na África do Norte e a crise das seitas em algumas partes da Nigéria, foi certamente visível que a Al-Qaeda tinha a intenção de organizar atentados na Nigéria", prosseguiu.
A diretora adjunta das Relações Públicas do SSS revelou que nove polícias de diferentes serviços de segurança morreram nos atentados, antes de acrescentar que o seu serviço perdeu um diretor adjunto e um outro agente, bem como cinco outros agentes estão em situação crítica no hospital.
O SSS revelou igualmente que eminentes Nigerianos, que eles qualificam de "elementos sem escrúpulos da sociedade" são os mandantes destes atentados, acrescentando que trabalha em colaboração com os outros serviços de segurança para os descobrir.
"Os suspeitos permitiram-nos descobrir que havia importantes personalidades na Nigéria que teriam utilizado os seus serviços", indicou.
A diretora adjunta das Relações Públicas do SSS, Marilyn Ogar, que falava domingo em Abuja numa conferência de imprensa, declarou que o seu órgão se recusa a revelar a identidade dos suspeitos.
"Nove pessoas com relações diretas com Henry Okah (líder do Movimento para a Emancipação do Delta do Níger - MEND - que reivindiou os atentados) já foram detidas (.
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Devido à continuação dos inquéritos, os nomes dos suspeitos e dos seus mandantes serão, por enquanto, mantidos secretos", declarou.
Adiantou que o objetivo principal visado pelo grupo era assustar os estrangeiros e impedí-los de assistir às festividades do cinquentenário da independência do país.
Marilyn Ogar explicou que o SSS foi informado por outras agências da segurança da iminência dum atentado na Nigéria, mas se queixou da falta de pessoal para efetuar corretamente a sua missão.
"Depois dos atentados de 11 de Setembro nos Estados Unidos, partilhamos as informações.
As informações já não são reservados a um país em particular.
Recebemos informações fornecidas por outras agências internacionais relativas à nossa segurança interna", afirmou.
A respeito das declarações feitas pelo Presidente Goodluck Jonathan, que insinua uma mão estrangeira nos atentados, Marilyn Ogar disse que as recentes incursões em algumas regiões da África do Norte suspeitam a Al-Qaeda.
"Assim, quando os nossos colaboradores estrangeiros avaliaram a situação na África do Norte e a crise das seitas em algumas partes da Nigéria, foi certamente visível que a Al-Qaeda tinha a intenção de organizar atentados na Nigéria", prosseguiu.
A diretora adjunta das Relações Públicas do SSS revelou que nove polícias de diferentes serviços de segurança morreram nos atentados, antes de acrescentar que o seu serviço perdeu um diretor adjunto e um outro agente, bem como cinco outros agentes estão em situação crítica no hospital.